Por: N. C. RAMANUJACHARY
Vários Mestres....
Um teosofista Ilustre- Sir S.
Subramania Iyer
(Nasceu em: 01/10/1842)
Um sempre teosofista
verdadeiro de coração.
A associação formal de Subramania
Iyer com o movimento Teosófico de iniciou quase do momento em que o coronel
Olcott e Madame Blavatsky chegaram em Chennai (Madras).
Ele se uniu ao TS em
1884 em Madurai e seus serviços ilustres estavam sem falta à disposição da
sociedade.
Annie Besant o conheceu
primeiramente em 1893 na conferência do Congresso Nacional Indiano.
Em suas palavras (Anne Besant):
“Ele se uniu à Sociedade, no início manteve inquebrantável sua lealdade e
devoção durante as tormentas e dificuldades, ao lado de HPB e HSO mesmo quando
ridicularizado e injuriado.
Ele ajudou o trabalho da Sociedade estando em muitos
comitês que o presidente instituiu.
Foi em Chennai em 1884 que ele pela
primeira vez entrou em contato com T. Subba Row e ficou muito impressionado e
atraído por ele e sua erudição”.
Cooperou com Anne Besant em
todos os seus movimentos multifacetados, educativos, sociais, políticos,
teosóficos e espirituais.
Serviu à TS como Secretário
de Gravação (1905-6) e depois durante o período de Dra Besant na presidencia
como vice-presidente (1907-11). As instalações das casas da Soc. Teosófica em
Triplicaine (Chennai) e Madurai, onde ele nasceu em 1842 e onde praticou a
advocacia até 1885, são memoriais para ele.
Teve muitas iniciativas à seu
crédito. Durante o Regime Britânico, foi o primeiro indiano nomeado como
vice-chanceler da Univ. de Madras (1904).
Advogado de profissão e
elevado à Banca em 1895, foi o primeiro
juíz indiano nomeado chefe executivo da justiça da alta corte de Madras, não
somente uma vez mas três vezes.
Pelo amor à pátria, foi um dos componentes do
grupo central de patriotas responsáveis pela fundação do congresso nacional
indiano em 1885. Foi um trabalhador ativo e presidente honorário da casa “Rule
League” de Anne Besant.
Sir P. S. Sivaswami Iyer, um
advogado eminente e compatriota de Subramania Iyer, lembra como num precesso criminal
contra um certo alto sacerdote de Tirupali
sob acusação de desapropriação de ouro do templo, foi proposto cavar o
local de um mastro de bandeira onde foi dito que ele havia enterrado o ouro,
mas não foi aceito por Mn. Norton, um advogado líder da época e que defendia o
sacerdote.
Norton advertiu com enfase, que cavar este local seria “um
sacrilégio” que sorria através do mundo ortodoxo.
Subramania Iyer, como
promotor público, retrucou elegantemente à Norton arguindo: “Fiat Justitia Ruat
Caelum”, deixe a justiça prevalecer mesmo que os céus caiam; o que dizer se um
mastro cair ! e evidentemente que ele ganhou.
Subramania Iyer era um homem
com memória fóra do comum para casos da lei e de percepção extraordinariamente
rápida.
Também era notável sua rapidez na leitura e grande rapidez de
apreensão.
Um contemporâneo seu o descreveu assim: “Um homem de natureza
altamente emocional, um grande orador, um daqueles poucos que a eloquência
brota naturalmente e não como resultado de qualquer preparação”.
Tinha
excelente conhecimento da natureza humana que lhe amparava bem ao lidar com
clientes e juízes.
Foi elevado a SIR pelo
Conselho Britânico em 1907.
A Universidade de Madras lhe
conferiu o grau LL.D. Honoris Causa em 1917 quando tomou o passo arrojado e
inusitado de se dirigir ao presidente dos E.U.A. Woodrow Wilson sôbre anarquia
britanico na Índia, citando particularmente a incarceração de Anne Besant, a
resposta foi rápida.
Mas quando veio a saber
do desprazer do Gov. Britânico, imediatamente renunciou ao seu título.
Por todo o seu notável
brilhantismo, versatilidade e sucesso nos caminhos mundanos da vida, era
essencialmente um estudante filosoficamente profundo do oculto.
Em T. Subba Row
encontrou um mentor valoroso.
Entre ambos se desenvolveu um
relacionamento próximo baseado em mútua apreciação e consideração.
S.Iyer generosamente ajudou
na publicação das conferências (preleções) de convenções sôbre o BhagavaGitá (
agora disponível sob o título “Filosofia do B. Gita) e uma coleção entitulada
“Escritos Esotéricos”.
Ele seguiu a investigação
sistemática de muitas formas de meditação, consequências de suas buscas
espirituais e práticas meditativas, aparentemente conseguiu alcançar certos
poderes ocultos que eram crescentemente incompatíveis com a vida mundana.
Chegou a um ponto quando o fogo espiritual nêle lhe fez quebrar através de
todas cascas e largar todos papéis lançados sôbre si pela vida pública.
Se tornou um recluso após passar por
transformação espiritual que aceso (por fogo de lenha) e nutrido em medida não
pequena por sua associação com HPB, T. Subba Row, Anne Besant e a Soc.
Teosófica.
Próximo dos anos finais de
sua vida Ele convergiu em diração a um típico Universalismo Védico.
Inatingível como possa o
objetivo parecer, ele exortou: “Nosso dever está no constante empenho em diração de algo que transcende
ambos, SVÃRTHA, auto-interesse e PARÃRTHA, altruísmo.
Isto é Paramãrtha, o supremo,
como relíquia guardado nas orações beneditórias (benditas).
Dos Maharishis pela
felicidade Universal, Paz e Harmonia, que se traduz na unificação do
transcendental. Ele abraçou a ordem monástica sob o nome de Swami Subrahmanyayananda.
Na visão hindú da vida, o
“summum bonum” é a extinsão da auto- identificação (svarupa nirvãna),
considerada uma doença.
Ao se aproximar do final de sua
jornada de vida, pôde dizer triunfalmente que estava livre daquela doença.
Respirou por último em 05/12/1924. (nossa capa é a foto da estátua de sir S.
Subramania Iyer no campus de Adyar, é uma réplica da estátua erigida pela
agradecida Universidade de Madras em sua propriedade).
Om Tat Sat