quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Perguntas para a Revista Sexto Sentido sobre “Yoga Especial” 2011


Por: Margareth Gonçalves (Ma Devi Dasika),






1)   Quais técnicas de respiração do Yoga que podem favorecer o bem estar e a saúde do indivíduo?

Resp:  Para os Mestres Suddhas, respiração ou seja, “pranayamas”, possuem  um sentido muito mais abrangente  por motivo dos conceitos das duas palavras: Prana e Yama.
Yama se refere ao sentido de dirigir, controlar ou conduzir.
Prana se divide em três potencialidades, que são:

1)ALENTO: Onde percebemos através da respiração que além de absorvermos oxigênio, absorvemos também energia vital que compenetra nosso corpo promovendo a manutenção de nossa vitalidade.

2) ENERGIA VITAL: Relacionado agora a energia vital universal, sem se identificar com a respiração propriamente dita, sustentando uma parte da vida do seu humano.

3) CONSCIENCIA: No sentido mais profundo significa “consciência” e a filosofia do Yoga considera todo o universo vivo, já que tudo possui consciência, desde os micro organismos até as Grandes Almas.

Assim entendemos que “Pranayama” significa também, o controle da respiração, da vida ou vitalidade e a condução da consciência.
Esta condução da consciência é o aspecto mais usado na escola Suddha através da metodologia chamada “Suddha Raja Yoga”.

O objetivo principal deste método é fazer com que retiremos nossa consciência do estado de multiplicidade em que nos encontramos, para o estado de Unidade, o estado de Ser de nosso Espírito.

Os Pranayamas se classificam em três possibilidades:

1.       PRAKRITTA PRANAYAMA
2.       ATMIYA PRANAYAMA
3.       SUDDHA PRANAYAMA

Prakritta Pranayama, se realiza através da matéria (prakritti) e este é o AR, aqui SIM tratamos da respiração. Esta ciência da respiração é muito importante para a obtenção da saúde e preparar-nos para as práticas yóguicas superiores.

Atmiya Pranayama é a associação de exercícios respiratórios com o uso de Mantras ou sons de poder, apropriados para promoverem o despertar da consciência.

Suddha Pranayama é uma prática inteiramente subjetiva que conduz a Consciência de D’eus e este mecanismo é puramente mental. Este Pranayama está subdividido em três pontos:

a)      PURAKA: conduz a consciência da multiplicidade  até a Unidade, é o Inspirar...

b)      KUMBHAKA: retém a idéia da Unidade, é o manter, segurar o alento......

c)       RECHAKA:  é o retorno da consciência á multiplicidade, eliminando todos os impedimentos que não nos deixam conservar o conhecimento da verdade Suprema, é o expirar.....

Um dos grandes Instrutores Suddhas, “Sri Janardana” nos disse:
“Deste modo, por meio de Puraka, procura realizar-se o ato chamado “swikara”, ou seja, atrair conscientemente ao nosso interior, a energia de Brahm (Brahma Shakti). Por meio de Kumbhaka gera-se a capacidade conhecida como “sadharana”, ou ser capaz de manter Sua energia e por meio de Rechaka o Aspirante consegue o poder desta shakti para expelir forças opositoras inertes. Este é o propósito do “Suddha Pranayama”, que só exige a prática mental constante para aqueles que desejam alcançar a santa felicidade do Yoga, ainda quando esteja se desempenhando  ativamente em qualquer ocupação. Não são necessárias práticas físicas, torturantes de nenhuma espécie.Portanto, esta modalidade de Pranayama é acessível a todos. Sua prática é extremamente fácil para aqueles que já compreenderam quão excelente é o conhecimento sintético. Por este motivo, a Energia Suprema  o caracterizou como o mais agradável de praticar e de felicidade perdurável”.


2)      Sobre mantras... Existem alguns mantras que podem ser usados pelas pessoas independentes de serem praticantes ou não do Yoga?

Resp :  Claro que sim, mas entendo que para que tenhamos realmente algum resultado positivo temos que esclarecer ao leitor alguns dados importantíssimos !

Trata-se das sílabas de poder ou Yoga Bijas e Mantras.

Os Grandes Sábios do Suddha Dharma Mandalam, que através de seus elevados poderes tem pesquisado e compreendido o funcionamento deste Universo, tanto denso como sutil, desenvolveram a Ciência Mística Experimental ou como também é chamada  “Ciência Sintética do Absoluto” (Yoga Brahma Vidya). Esta ciência tem demonstrado que o poder mais elevado existente no Universo e que manipulado adequadamente pode nos dar ao mesmo tempo os meios mais eficientes, ou seja, o controle mental e a purificação, este é o PODER DO SOM.

Não existe na natureza nenhum poder maior que este, já que tudo no Universo é vibração. Se nós conseguimos atuar sobre estas diferentes vibrações do Universo poderemos manipulá-lo.

Muitas vezes paramos para pensar como será que o Senhor Narayana (o Logos Solar) consegue exercer suas funções como Supremo Governante desta Terra, dirigindo a evolução nos reinos mineral, vegetal, animal, humano e angélico? Os Sábios nos ensinam que é através do poder do som. O mesmo acontece com todo o amplo trabalho executado pelos Grandes Mestres.

Esta ciência do som e seu uso prático são chamados MANTRATMIKA. No “Sanatana Dharma Dípika, vol I, cap II dos Dasas versc. 292” (livro do SDM), o Senhor Narayana diz:
“Sanaka e os demais seres sábios e santos chegaram à conclusão de que o Supremo Brahmam, o eterno, pode ser alcançado mediante o som,, sem haver outro meio possível de fazê-lo com êxito”.

Aspectos básicos desta ciência chamada Mantratmika:
Podemos colocar  para maior compreensão, os mecanismos de ação dos Mantras dentro de um quadro. Assim poderemos utilizá-los com mais consciência e com maior eficácia.

MECANISMOS DE AÇÃO DOS MANTRAS

1.AUTO-SUGESTÃO
2.PLEGÁRIA OU ORAÇÃO OU PETIÇÃO
3.VIBRATÓRIO

a PURIFICADOR
b MUDANÇA DE CONSCIÊNCIA
c PROTETOR

1)      AUTO-SUGESTÃO:

Muitas pessoas dizem que os Mantras atuam por auto-sugestão. Um indivíduo toma uma frase, geralmente com um conceito positivo, como por exemplo: “Minha saúde é perfeita”; “nada no mundo pode me abalar”, e repete essa frase com confiança, tentando imbuir-se do conceito contido nela. Geralmente repete um número elevado de vezes.
É inegável que este processo produz resultados. A mente tem certos macanismos  que, quando se coloca uma vontade determinada e persistente em uma direção, ela se move no sentido daquela determinação. Com isso se conseguem certos resultados muitas vezes interessantes, como cura de doenças e uma mudança na forma de encarar a vida e os problemas.
Muitas pessoas fazem diariamente esta auto-sugestão, porém no sentido negativo, procuram sempre o ângulo mais pessimista de uma questão para se apegarem. Dizem “sou feliz”, “não consigo nada”, “a vida não é boa para mim”, “o mundo é mal e pecaminoso”. Isto produz, pelo mesmo mecanismo da auto-sugestão positiva, um estado mental destrutivo, enfermo. Esta pessoa ignora que tem o potencial da Vida e da Consciência toda do Universo dentro  de si mesma e que devemos conquistar degrau a degrau, passo a passo, este tesouro que é nossa herança espiritual.
Este importantíssimo ensinamento está expresso no “Yoga Dípika”(livro do SDM) assim:
“O Ego, pensando em coisas puras contrai afeições por elas; desta afeição nasce um desejo que é produtivo de bem; com este desejo vem uma devoção sem par e desta nasce a sabedoria superior que por sua vez frutifica em atos virtuosos. Isto lhe traz felicidade”.

E a Bhagavad Gita completa:
“O aspirante, atraído pelo que seus sentidos objetivos captam, apega-se a estas percepções. Do apego nasce a paixão e da paixão dá a ira. Da ira surge a perda do discernimento. Daí provém o obscurecimento da memória. Por esta razão o intelecto se debilita e, com tal debilidade, não se alcança Samya Yoga”.
Baseado nestes conceitos, nós devemos compreender que realmente parte do efeito dos Mantras se deve à auto-sugestão.
Então, guardem bem esta regra básica:

A ENTONAÇÃO DE TODOS OS MANTRAS E SONS DE PODER DEVE SER ACOMPANHADA DE UMA FORMA MENTAL, DE UMA IMAGEM MENTAL, DE UM CONCEITO.

Por exemplo, quando entoamos OM , o som universal,  devemos formar em nossa mente a imagem mental do Universo todo mergulhado dentro da Consciência única que, como um oceano compenetra todas as coisas e seres. Assim cada vez que nos exercitamos mais e mais na entoação dessa poderosa sílaba mística, formando a imagem mental de que estamos compenetrados pela Consciência Divina, plena de Sabedoria, Poder e Glória, vamos- nos impregnando do elevadíssimo conceito da Unidade. Essa imagem mental, cada vez mais fixa em nossa mente pela entoação de OM, facilita nossa meditação e  vai  nos conduzindo naturalmente até esse estado contemplativo, com muito mais facilidade do que se utilizássemos somente nosso poder de concentração mental.
Nossa mente cria progressivamente uma associação entre o som e a idéia, entre o som e a imagem.

Quando entoamos o mantra “OM NAMO NARAYANAYA”  formamos a imagem mental de que estamos nos entregando no mais profundo do nosso coração ao Supremo Governante da Terra. A medida que nós nos exercitamos mais e mais nessa prática, dia após dia, mês após mês, entoamos 108 vezes diariamente este Mantra, esta idéia vai “impregnando” nossa mente, facilitando nossa meditação.

Podemos concluir então que, o conceito de que o Mantra funciona por auto-sugestão é uma verdade parcial. Isoladamente seria incorreto, porém necessário vermos as outras formas de atuação do Mantra.

2)      PLEGARIA OU ORAÇÃO OU PETIÇÃO:

Um conceito comum de que o Mantra funciona como uma oração, tal como “Ave Maria...”, “Pai Nosso...”. Vejam bem este raciocínio:
Se nossa concepção de D’eus é a do Supremo Absoluto, de uma Consciência Imutável que compenetra o Cosmo e sustenta tudo, como pedir algo ao Imutável?

O Absoluto irá se transformar, deixar seu estado Imutável, para conceber uma dádiva? Se isso acontece Ele deixaria de ser Imutável e Absoluto. Ele tem compaixão? Ele se alegra ou se entristece com os acontecimentos do mundo? Se isto fosse verdade então nós teríamos uma transformação dentro do Absoluto e Imutável e, por consequência, estes termos não poderiam ser aplicados.
Quando vemos a verdade por este ângulo podemos nos encontrar em uma situação muito difícil de havermos perdido nosso referencial de D’eus como doador de Bençãos. Podemos imaginar que estamos sós e que não há D’eus a quem recorrer.
O Suddha Dharma nos dá  uma outra  compreensão deste tema, quando explica as três concepções que se pode ter da Divindade;

1- SUDDHA
2- NIRGUNA
3- SAGUNA

A visão Suddha (transcendente) da Divindade, a mais elevada concepção que podemos alcançar é esta que acaba de ser descrita.

O aspecto Nirguna (interna) é o Atma,  que significa “Aquilo que não se movimenta” também nos mostra que a estes aspectos da Divindade (Nirguna) não se pode pedir nada, pelos mesmos argumentos referentes ao aspecto Suddha
.
Portanto, esses dois aspectos Suddha e Nirguna da Divindade nos dão a vida, sustenta nossa existência, mas não se movem no sentido de responder a nossos rogos ou petições.

Mas nós ainda temos o aspecto Saguna (externo) da Divindade. Na maioria dos casos, “Seres” que no passado foram como nós, mas que se elevaram a um nível tal de evolução, de perfeição, que se transformam em canais de manifestação das grandes forças cósmicas.

Eles, através de seus poderes, manipulam estas energias, no sentido da Evolução, Preservação e Reintegração do Universo, podendo assim, serem invocados em nossas preces para nos concederem nossos mais “justos” desejos. São os Deuses e Deusas da Glória, são os Avataras (Sri Krishna, Cristo, Mitra Deva), a Divina Mãe “Sri Yoga Devi” e outros elevados Seres.
No importante texto do Suddha Dharma Mandalam cujo título é “Quatro Ensaios Sobre Suddha Yoga”, de autoria de Sri Janardana, está escrito: “Um pedido feito à Divindade é um pedido feito ao Tempo”.

Esta é uma afirmação muito profunda que merece nossa atenção.

A Gita chama o Senhor de “Kala” ou “Kalosmi”, o Senhor do Tempo. Porque? Vejamos isso de uma forma bastante simplificada.

O Cosmo surge desta Consciência Suprema. Este Cosmo é colocado em movimento pelo poder dessa Consciência. O movimento do Universo o tempo em seu sentido real. O que produz este movimento é a lei de causa e efeito, ou seja, iniciado este movimento pelo “Desejo Brahmico” produz um efeito que por sua vez se torna causa de outro efeito e assim infinitamente.

Quando então desejamos algo e intensificamos esse desejo pelo poder da oração, nós então formamos em nosso mundo mental uma “força-desejo” ou forma de pensamento. Quanto mais intenso  mais clara a forma de pensamento criada. Em  consequência,  nós lançamos no mundo mental esta forma de pensamento que vai entrar neste ciclo de causas e efeitos, gerando então uma resultante final diferente daquela que seria gerada se não houvesse a nossa súplica ou petição.

Portanto, nossas orações e petições têm o poder de interferir no Karma (ação) em proporção à intensidade de nosso fervor e concentração mental, podendo ser um meio útil em nosso próprio benefício e dos demais seres, desde que bem compreendido que nossas petições estão submetidas ao Tempo.


3)      VIBRATÓRIO:

Este mecanismo de ação do Mantra é o que melhor explica seus extraordinários efeitos.

Muitos de nós já passamos pela experiência pessoal de provarmos a eficácia dos Mantras em seu efeito PROTETOR . Em situações difíceis, tanto de natureza espiritual quanto material o “Mantra” tem demonstrado seu efeito protetor para aquele que se exercita em sua execução.

Vamos analisar um pouco mais profundamente o efeito vibratório do Mantra. Suponhamos aqui um objeto, um sino. Ele possui uma vibração oculta, um som oculto. Se nós tomamos um pequeno bastão e o tocamos, nós transformamos um som oculto, imanifestado, em um som perceptível.

Este objeto em estudo, o sino, é formado por moléculas. Estas moléculas estão mais próximas uma das outras ou mais distantes, pelas forças de atração ou repulsão presentes nelas. Nós sabemos que não existe nenhum átomo no Universo que não esteja unido ao Espírito ou Atma. A presença da Vida, da Consciência Átmica no mineral gera duas forças, de atração e repulsão.

Então este objeto mantém esta forma porque suas forças de coesão e repulsão estão em equilíbrio para este estado sólido. Se nós damos energia para este objeto, por exemplo, colocando fogo próximo a ele, o que é que acontece? A energia vai fazer com que as moléculas vibrem em uma escala superior, então começa a predominar a força de repulsão e assim este objeto perde sua forma atual e transforma-se em líquido. Mais energia fornecida, transforma-o em vapor.

Concluindo, o mesmo objeto, formado pelas mesmas moléculas, assume diferentes formas de acordo com o nível vibratório de suas moléculas.

Quando nós entoamos o Mantra, nós estamos produzindo o mesmo efeito do fogo no exemplo anterior. Ao entoarmos um Mantra, as partículas de nossos corpos densos e sutis intensificam suas vibrações, na intensidade da repetição do mantra, do fervor espiritual, da concentração mental, da consciência, da vontade, que são diferentes formas de concentrar as energias sutis no ato de entoar o Mantra.

Qual  é o efeito de tudo isso?

Nós sabemos que nossos corpos são formados de matéria denominada “Gunamaya Prakritti”, ou seja, a matéria submetida à influência das três “Gunas”, que são as qualidades de nossa matéria densa.

Devemos então equilibrar nossos corpos densos de matéria Tamásica(qualidade telúrica, densa), Rajásica (qualidade mesclada, em movimento) e Sátwica (qualidade pura).

Podemos dizer que todo o trabalho de uma vivência ética, as regras de conduta têm a finalidade, no que diz respeito à purificação, em produzir estas transmutações de matéria. Em outras palavras, as qualidades átmicas (da alma) manifestam-se com mais “transparência” naquele corpo onde existe o equilíbrio destas três Gunas.

Se o Atma que habita em mim e me concede a vida é o mesmo que habita e concede a vida a Narayana(D’eus planetário) , por que esta diferença de nível de consciência, de sabedoria e poder entre nós?

A resposta é que a diferença está no nível da matéria que forma nossos corpos, sendo os Dele formados de matéria mais sutil, permitindo que os poderes latentes no “Atma” como SAT (Verdade), CHIT (Consciência) e ANANDA (Bem-Aventurança), se manifestam Nele com maior intensidade. Com isto concluímos que o processo de auto-realização inclui e depende de um processo de purificação, no sentido de equilibrarmos nossa matéria, tal como explicamos anteriormente. Assim sendo, nós purificamos nosso corpo físico através de uma alimentação mais Sátwica, nossos corpos sutis através da purificação de nossas emoções, vigilância mental, desenvolvimento do discernimento, etc.

Quando então nós entoamos o Mantra nós intensificamos a vibração das partículas de nossos corpos sutis. Esta intensificação das vibrações dessas partículas repele matéria de natureza Rajásica e Tamásica e atrai mais matéria de natureza Sátwica. Em consequência disto, podemos dizer que um dos processos mais eficientes de purificação é a entoação dos Mantras!.

Por este motivo os Mestres  tem colocado nos textos mais importantes do Suddha Dharma esta verdade acerca do papel da entoação dos Mantras como meio de purificação mais adequado para os “servidores da Fraternidade” (Dasas Iniciados nesta escola), como também para qualquer pessoa que tenha em seu coração espiritual, o desejo de progredir em consciência e ajudar ao seu próximo.

Eis aqui algumas palavras de “Narayana” contidas no “Yoga Dípika”(outro livro Suddha) sobre o benefício dos sons de poder:

“Aos Discípulos do Suddha Dharma será possível estando sincronizados com o EU e com os corpos densos e sutis, fazer obras de grande benefício para a humanidade”.
“Ó Digníssimo Baradwaya ! Os adestrados nas práticas das sílabas e que ao mesmo tempo são meus devotos e alcançaram desfrutar da afortunada categoria de DASAS, passam a uma categoria superior”.

Algumas sugestões de mantras para serem usados diariamente, juntamente com os sentimentos mais puros e elevados em nossos corações  espirituais :

“OM NAMO NARAYANAYA” -  (representa nosso Eu Maior, o D’eus planetário e a Consciência Universal, nosso aspecto racional)

“OM NAMO NARAYANI” –  (igual ao de cima no aspecto feminino, em nosso lado emocional, dando movimento a vida)

“OM NAMAHA SHIVAYA” –  (aspecto transformador de tudo que não nos serve mais ou não nos pertence)

“OM MAN SRI BHAGAVAN MITRA DEVAYA NAMAHA” -  ( ao Guru encarnado, o Amigo Divino que habita nossos corações)

“OM SHANTI OM”- (paz, suprema paz)

“ANANDA, ANANDA, ANANDA, ANANDAAA” –  (Bem Aventurança em nós)

“HARE KRISHNA, HARE KRISHNA, KRISHNA KRISHNA HARE HARE “ -  (Salve o Senhor !)

“DHANYAVAH, DHANYAVAH, DHANYAVAH ANANDA” –  (além, muito mais do além EU VOU)

“SRI RAM JAYA RAM, JAYA JAYA RAM OM, SRI RAM JAYA RAM, JAYA JAYA RAM” – (mantra de prosperidade)

“OM SAUH NAMAHA” – (mantra para a saúde e eternidade)

“OM “ – (é o mantra mais importante. Representa a Palavra Divina. Serve para transmitir energia ou para habilitar todas as coisas e todos os processos. Por tanto, todos os mantras começam ou terminam com OM.
 Descansa a mente, abre os canais e aumenta Ojas(que são os átomos de felicidade). OM é o som importante de cura. É um som de afirmação e serve para despertar a força vital positiva (Prana) necessária para se fecunde a cura. O “OM” também representa a energia de Criação, de  Manutenção desta criação e de Transformação desta mesma Criação quando necessário. Também representa o Espírito, a Shakti e a Matéria.

“OM RAM” –  (proporciona força, calma, descanso e paz)

“OM HUM” – (este é o melhor mantra para desviar as influencias negativas inclusive a magia negra.

“OM AIM” –  (para a mente, para melhorar a concentração e o pensamento)

“OM SHRIM” –  (este é o melhor mantra para fomentar a saúde geral, a beleza, criatividade e prosperidade.

“OM HRIM” – (este é um mantra de limpeza e purificação)

“OM KLIM” –  (transmite força, vitalidade sexual e contrai a natureza emotiva)

“OM SHAM” – (este é um mantra da Paz)

“OM SOM” – (Este mantra aumenta a energia, vitalidade, alegria, o deleite e a criatividade)

3)      As técnicas de respiração e o uso de mantras realmente podem favorecer a saúde das pessoas?

Resp:  Depois de tudo o que foi esclarecido logo acima, você ainda tem alguma dúvida ¿
Agora é só ir adiante...é momento de colocar “movimento” em sua vontade, desejo e ação! E mãos a obra !!!! em direção a sua felicidade !!!!!!
Jaya ! Jaya ! Jaya!

Bibliografias:
Livro: “Yoga,  A  Plenitude Da Consciência”.. (da escola esotérica “Suddha Dharma Mandalam”) , livro a venda no Ashram “Subramanyanada” de Ribeirão Preto.
Livro: “Four Essays of Suddha Yoga”, edição em inglês , Madras, Índia, escrito por Sri Janardana.
Livro: “Bhagavad Gita “, capítulo XIV, verso 13 e 18, edição do Suddha Dharma Mandalam.
Pesquisa: Wikipédia, a enciclopédia livre.