Por: Margareth Gonçalves (Ma Devi Dasika),
1) Quais técnicas de
respiração do Yoga que podem favorecer o bem estar e a saúde do indivíduo?
Resp: Para os Mestres Suddhas, respiração ou seja, “pranayamas”, possuem um sentido muito mais abrangente por motivo dos conceitos das duas palavras:
Prana e Yama.
Yama se
refere ao sentido de dirigir, controlar ou conduzir.
Prana se
divide em três potencialidades, que são:
1)ALENTO: Onde percebemos através da respiração que além de absorvermos
oxigênio, absorvemos também energia vital que compenetra nosso corpo promovendo
a manutenção de nossa vitalidade.
2) ENERGIA VITAL: Relacionado agora a energia vital universal, sem se
identificar com a respiração propriamente dita, sustentando uma parte da vida
do seu humano.
3) CONSCIENCIA: No sentido mais profundo significa “consciência” e a
filosofia do Yoga considera todo o universo vivo, já que tudo possui
consciência, desde os micro organismos até as Grandes Almas.
Assim entendemos que “Pranayama” significa também, o controle da
respiração, da vida ou vitalidade e a condução da consciência.
Esta condução da consciência é o aspecto mais usado na escola Suddha
através da metodologia chamada “Suddha Raja Yoga”.
O objetivo principal
deste método é fazer com que retiremos nossa consciência do estado de
multiplicidade em que nos encontramos, para o estado de Unidade, o estado de
Ser de nosso Espírito.
Os Pranayamas se classificam em três possibilidades:
1.
PRAKRITTA PRANAYAMA
2.
ATMIYA PRANAYAMA
3.
SUDDHA PRANAYAMA
Prakritta Pranayama, se realiza através da matéria
(prakritti) e este é o AR, aqui SIM tratamos da respiração. Esta ciência da
respiração é muito importante para a obtenção da saúde e preparar-nos para as
práticas yóguicas superiores.
Atmiya Pranayama é a associação de exercícios
respiratórios com o uso de Mantras ou sons de poder, apropriados para
promoverem o despertar da consciência.
Suddha Pranayama é uma prática inteiramente subjetiva
que conduz a Consciência de D’eus e este mecanismo é puramente mental. Este
Pranayama está subdividido em três pontos:
a)
PURAKA: conduz a consciência da
multiplicidade até a Unidade, é o
Inspirar...
b)
KUMBHAKA: retém a idéia da Unidade, é o manter,
segurar o alento......
c)
RECHAKA:
é o retorno da consciência á multiplicidade, eliminando todos os
impedimentos que não nos deixam conservar o conhecimento da verdade Suprema, é
o expirar.....
Um dos
grandes Instrutores Suddhas, “Sri Janardana” nos disse:
“Deste modo,
por meio de Puraka, procura realizar-se o ato chamado “swikara”,
ou seja, atrair conscientemente ao nosso interior, a energia de Brahm (Brahma
Shakti). Por meio de Kumbhaka gera-se a capacidade conhecida como
“sadharana”, ou ser capaz de manter Sua energia e por meio de Rechaka o
Aspirante consegue o poder desta shakti para expelir forças opositoras inertes.
Este é o propósito do “Suddha
Pranayama”, que só exige a prática mental constante para aqueles que
desejam alcançar a santa felicidade do Yoga, ainda quando esteja se desempenhando
ativamente em qualquer ocupação. Não são
necessárias práticas físicas, torturantes de nenhuma espécie.Portanto, esta
modalidade de Pranayama é acessível a todos. Sua prática é extremamente fácil
para aqueles que já compreenderam quão excelente é o conhecimento sintético.
Por este motivo, a Energia Suprema o
caracterizou como o mais agradável de praticar e de felicidade perdurável”.
2)
Sobre mantras... Existem
alguns mantras que podem ser usados pelas pessoas independentes de serem
praticantes ou não do Yoga?
Resp : Claro que sim, mas entendo que para que
tenhamos realmente algum resultado positivo temos que esclarecer ao leitor
alguns dados importantíssimos !
Trata-se das sílabas de poder ou Yoga Bijas e Mantras.
Os
Grandes Sábios do Suddha Dharma Mandalam, que através de seus elevados poderes
tem pesquisado e compreendido o funcionamento deste Universo, tanto denso como
sutil, desenvolveram a Ciência Mística Experimental ou como também é
chamada “Ciência Sintética do Absoluto”
(Yoga Brahma Vidya). Esta ciência tem demonstrado que o poder mais elevado
existente no Universo e que manipulado adequadamente pode nos dar ao mesmo
tempo os meios mais eficientes, ou seja, o controle mental e a purificação,
este é o PODER DO SOM.
Não
existe na natureza nenhum poder maior que este, já que tudo no Universo é
vibração. Se nós conseguimos atuar sobre estas diferentes vibrações do Universo
poderemos manipulá-lo.
Muitas
vezes paramos para pensar como será que o Senhor Narayana (o Logos Solar)
consegue exercer suas funções como Supremo Governante desta Terra, dirigindo a
evolução nos reinos mineral, vegetal, animal, humano e angélico? Os Sábios nos
ensinam que é através do poder do som. O mesmo acontece com todo o amplo
trabalho executado pelos Grandes Mestres.
Esta
ciência do som e seu uso prático são chamados MANTRATMIKA. No “Sanatana Dharma
Dípika, vol I, cap II dos Dasas versc. 292” (livro do SDM), o Senhor Narayana
diz:
“Sanaka
e os demais seres sábios e santos chegaram à conclusão de que o Supremo
Brahmam, o eterno, pode ser alcançado mediante o som,, sem haver outro meio
possível de fazê-lo com êxito”.
Aspectos
básicos desta ciência chamada Mantratmika:
Podemos
colocar para maior compreensão, os
mecanismos de ação dos Mantras dentro de um quadro. Assim poderemos utilizá-los
com mais consciência e com maior eficácia.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS MANTRAS
1.AUTO-SUGESTÃO
2.PLEGÁRIA OU ORAÇÃO OU PETIÇÃO
3.VIBRATÓRIO
a PURIFICADOR
b MUDANÇA DE CONSCIÊNCIA
c PROTETOR
1)
AUTO-SUGESTÃO:
Muitas
pessoas dizem que os Mantras atuam por auto-sugestão. Um indivíduo toma uma
frase, geralmente com um conceito positivo, como por exemplo: “Minha saúde é
perfeita”; “nada no mundo pode me abalar”, e repete essa frase com confiança,
tentando imbuir-se do conceito contido nela. Geralmente repete um número
elevado de vezes.
É
inegável que este processo produz resultados. A mente tem certos macanismos que, quando se coloca uma vontade determinada
e persistente em uma direção, ela se move no sentido daquela determinação. Com
isso se conseguem certos resultados muitas vezes interessantes, como cura de
doenças e uma mudança na forma de encarar a vida e os problemas.
Muitas
pessoas fazem diariamente esta auto-sugestão, porém no sentido negativo,
procuram sempre o ângulo mais pessimista de uma questão para se apegarem. Dizem
“sou feliz”, “não consigo nada”, “a vida não é boa para mim”, “o mundo é mal e
pecaminoso”. Isto produz, pelo mesmo mecanismo da auto-sugestão positiva, um
estado mental destrutivo, enfermo. Esta pessoa ignora que tem o potencial da
Vida e da Consciência toda do Universo dentro de si mesma e que devemos conquistar degrau a
degrau, passo a passo, este tesouro que é nossa herança espiritual.
Este
importantíssimo ensinamento está expresso no “Yoga Dípika”(livro do SDM) assim:
“O
Ego, pensando em coisas puras contrai afeições por elas; desta afeição nasce um
desejo que é produtivo de bem; com este desejo vem uma devoção sem par e desta
nasce a sabedoria superior que por sua vez frutifica em atos virtuosos. Isto
lhe traz felicidade”.
E a
Bhagavad Gita completa:
“O
aspirante, atraído pelo que seus sentidos objetivos captam, apega-se a estas
percepções. Do apego nasce a paixão e da paixão dá a ira. Da ira surge a perda
do discernimento. Daí provém o obscurecimento da memória. Por esta razão o
intelecto se debilita e, com tal debilidade, não se alcança Samya Yoga”.
Baseado nestes conceitos, nós devemos
compreender que realmente parte do efeito dos Mantras se deve à auto-sugestão.
Então,
guardem bem esta regra básica:
A ENTONAÇÃO DE TODOS OS
MANTRAS E SONS DE PODER DEVE SER ACOMPANHADA DE UMA FORMA MENTAL, DE UMA IMAGEM
MENTAL, DE UM CONCEITO.
Por
exemplo, quando entoamos OM , o som universal, devemos formar em nossa mente a imagem mental
do Universo todo mergulhado dentro da Consciência única que, como um oceano
compenetra todas as coisas e seres. Assim cada vez que nos exercitamos mais e
mais na entoação dessa poderosa sílaba mística, formando a imagem mental de que
estamos compenetrados pela Consciência Divina, plena de Sabedoria, Poder e
Glória, vamos- nos impregnando do elevadíssimo conceito da Unidade. Essa imagem
mental, cada vez mais fixa em nossa mente pela entoação de OM, facilita nossa
meditação e vai nos conduzindo naturalmente até esse estado
contemplativo, com muito mais facilidade do que se utilizássemos somente nosso
poder de concentração mental.
Nossa
mente cria progressivamente uma associação entre o som e a idéia, entre o som e
a imagem.
Quando
entoamos o mantra “OM NAMO NARAYANAYA” formamos a imagem mental de que estamos nos
entregando no mais profundo do nosso coração ao Supremo Governante da Terra. A
medida que nós nos exercitamos mais e mais nessa prática, dia após dia, mês
após mês, entoamos 108 vezes diariamente este Mantra, esta idéia vai
“impregnando” nossa mente, facilitando nossa meditação.
Podemos
concluir então que, o conceito de que o Mantra funciona por auto-sugestão é uma
verdade parcial. Isoladamente seria incorreto, porém necessário vermos as
outras formas de atuação do Mantra.
2)
PLEGARIA OU ORAÇÃO OU PETIÇÃO:
Um conceito
comum de que o Mantra funciona como uma oração, tal como “Ave Maria...”, “Pai
Nosso...”. Vejam bem este raciocínio:
Se
nossa concepção de D’eus é a do Supremo Absoluto, de uma Consciência Imutável
que compenetra o Cosmo e sustenta tudo, como pedir algo ao Imutável?
O
Absoluto irá se transformar, deixar seu estado Imutável, para conceber uma
dádiva? Se isso acontece Ele deixaria de ser Imutável e Absoluto. Ele tem
compaixão? Ele se alegra ou se entristece com os acontecimentos do mundo? Se
isto fosse verdade então nós teríamos uma transformação dentro do Absoluto e
Imutável e, por consequência, estes termos não poderiam ser aplicados.
Quando
vemos a verdade por este ângulo podemos nos encontrar em uma situação muito
difícil de havermos perdido nosso referencial de D’eus como doador de Bençãos.
Podemos imaginar que estamos sós e que não há D’eus a quem recorrer.
O
Suddha Dharma nos dá uma outra compreensão deste tema, quando explica as três
concepções que se pode ter da Divindade;
1-
SUDDHA
2-
NIRGUNA
3-
SAGUNA
A
visão Suddha (transcendente) da Divindade, a mais elevada concepção que podemos
alcançar é esta que acaba de ser descrita.
O
aspecto Nirguna (interna) é o Atma, que
significa “Aquilo que não se movimenta” também
nos mostra que a estes aspectos da Divindade (Nirguna) não se pode pedir nada,
pelos mesmos argumentos referentes ao aspecto Suddha
.
Portanto,
esses dois aspectos Suddha e Nirguna da Divindade nos dão a vida, sustenta
nossa existência, mas não se movem no sentido de responder a nossos rogos ou
petições.
Mas
nós ainda temos o aspecto Saguna (externo) da Divindade. Na maioria dos casos, “Seres”
que no passado foram como nós, mas que se elevaram a um nível tal de evolução,
de perfeição, que se transformam em canais de manifestação das grandes forças
cósmicas.
Eles,
através de seus poderes, manipulam estas energias, no sentido da Evolução,
Preservação e Reintegração do Universo, podendo assim, serem invocados em
nossas preces para nos concederem nossos mais “justos” desejos. São os Deuses e
Deusas da Glória, são os Avataras (Sri Krishna, Cristo, Mitra Deva), a Divina
Mãe “Sri Yoga Devi” e outros elevados Seres.
No
importante texto do Suddha Dharma Mandalam cujo título é “Quatro Ensaios Sobre
Suddha Yoga”, de autoria de Sri Janardana, está escrito:
“Um pedido feito à Divindade é um pedido feito ao Tempo”.
Esta
é uma afirmação muito profunda que merece nossa atenção.
A
Gita chama o Senhor de “Kala” ou “Kalosmi”, o Senhor do Tempo. Porque? Vejamos
isso de uma forma bastante simplificada.
O
Cosmo surge desta Consciência Suprema. Este Cosmo é colocado em movimento pelo
poder dessa Consciência. O movimento do Universo o tempo em seu sentido real. O
que produz este movimento é a lei de causa e efeito, ou seja, iniciado este
movimento pelo “Desejo Brahmico” produz um efeito que por sua vez se torna
causa de outro efeito e assim infinitamente.
Quando
então desejamos algo e intensificamos esse desejo pelo poder da oração, nós
então formamos em nosso mundo mental uma “força-desejo” ou forma de pensamento.
Quanto mais intenso mais clara a forma de
pensamento criada. Em consequência, nós lançamos no mundo mental esta forma de
pensamento que vai entrar neste ciclo de causas e efeitos, gerando então uma
resultante final diferente daquela que seria gerada se não houvesse a nossa
súplica ou petição.
Portanto,
nossas orações e petições têm o poder de interferir no Karma (ação) em
proporção à intensidade de nosso fervor e concentração mental, podendo ser um
meio útil em nosso próprio benefício e dos demais seres, desde que bem
compreendido que nossas petições estão submetidas ao Tempo.
3) VIBRATÓRIO:
Este
mecanismo de ação do Mantra é o que melhor explica seus extraordinários
efeitos.
Muitos
de nós já passamos pela experiência pessoal de provarmos a eficácia dos Mantras
em seu efeito PROTETOR . Em situações difíceis, tanto de natureza espiritual
quanto material o “Mantra” tem demonstrado seu efeito protetor para aquele que
se exercita em sua execução.
Vamos
analisar um pouco mais profundamente o efeito vibratório do Mantra. Suponhamos
aqui um objeto, um sino. Ele possui uma vibração oculta, um som oculto. Se nós
tomamos um pequeno bastão e o tocamos, nós transformamos um som oculto,
imanifestado, em um som perceptível.
Este
objeto em estudo, o sino, é formado por moléculas. Estas moléculas estão mais
próximas uma das outras ou mais distantes, pelas forças de atração ou repulsão
presentes nelas. Nós sabemos que não existe nenhum átomo no Universo que não
esteja unido ao Espírito ou Atma. A presença da Vida, da Consciência Átmica no
mineral gera duas forças, de atração e repulsão.
Então
este objeto mantém esta forma porque suas forças de coesão e repulsão estão em
equilíbrio para este estado sólido. Se nós damos energia para este objeto, por
exemplo, colocando fogo próximo a ele, o que é que acontece? A energia vai
fazer com que as moléculas vibrem em uma escala superior, então começa a
predominar a força de repulsão e assim este objeto perde sua forma atual e
transforma-se em líquido. Mais energia fornecida, transforma-o em vapor.
Concluindo,
o mesmo objeto, formado pelas mesmas moléculas, assume diferentes formas de
acordo com o nível vibratório de suas moléculas.
Quando
nós entoamos o Mantra, nós estamos produzindo o mesmo efeito do fogo no exemplo
anterior. Ao entoarmos um Mantra, as partículas de nossos corpos densos e sutis
intensificam suas vibrações, na intensidade da repetição do mantra, do fervor
espiritual, da concentração mental, da consciência, da vontade, que são
diferentes formas de concentrar as energias sutis no ato de entoar o Mantra.
Qual é o efeito de tudo isso?
Nós
sabemos que nossos corpos são formados de matéria denominada “Gunamaya
Prakritti”, ou seja, a matéria submetida à influência das três “Gunas”, que são
as qualidades de nossa matéria densa.
Devemos
então equilibrar nossos corpos densos de matéria Tamásica(qualidade telúrica,
densa), Rajásica (qualidade mesclada, em movimento) e Sátwica (qualidade pura).
Podemos
dizer que todo o trabalho de uma vivência ética, as regras de conduta têm a
finalidade, no que diz respeito à purificação, em produzir estas transmutações
de matéria. Em outras palavras, as qualidades átmicas (da alma) manifestam-se
com mais “transparência” naquele corpo onde existe o equilíbrio destas três
Gunas.
Se
o Atma que habita em mim e me concede a vida é o mesmo que habita e concede a
vida a Narayana(D’eus planetário) , por que esta diferença de nível de
consciência, de sabedoria e poder entre nós?
A
resposta é que a diferença está no nível da matéria que forma nossos corpos,
sendo os Dele formados de matéria mais sutil, permitindo que os poderes
latentes no “Atma” como SAT (Verdade), CHIT (Consciência) e ANANDA
(Bem-Aventurança), se manifestam Nele com maior intensidade. Com isto
concluímos que o processo de auto-realização inclui e depende de um processo de
purificação, no sentido de equilibrarmos nossa matéria, tal como explicamos
anteriormente. Assim sendo, nós purificamos nosso corpo físico através de uma
alimentação mais Sátwica, nossos corpos sutis através da purificação de nossas
emoções, vigilância mental, desenvolvimento do discernimento, etc.
Quando
então nós entoamos o Mantra nós intensificamos a vibração das partículas de
nossos corpos sutis. Esta intensificação das vibrações dessas partículas repele
matéria de natureza Rajásica e Tamásica e atrai mais matéria de natureza
Sátwica. Em consequência disto, podemos dizer que um dos processos mais
eficientes de purificação é a entoação dos Mantras!.
Por
este motivo os Mestres tem colocado nos
textos mais importantes do Suddha Dharma esta verdade acerca do papel da
entoação dos Mantras como meio de purificação mais adequado para os “servidores
da Fraternidade” (Dasas Iniciados nesta escola), como também para qualquer
pessoa que tenha em seu coração espiritual, o desejo de progredir em
consciência e ajudar ao seu próximo.
Eis
aqui algumas palavras de “Narayana” contidas no “Yoga Dípika”(outro livro
Suddha) sobre o benefício dos sons de poder:
“Aos
Discípulos do Suddha Dharma será possível estando sincronizados com o EU e com
os corpos densos e sutis, fazer obras de grande benefício para a humanidade”.
“Ó
Digníssimo Baradwaya ! Os adestrados nas práticas das sílabas e que ao mesmo
tempo são meus devotos e alcançaram desfrutar da afortunada categoria de DASAS,
passam a uma categoria superior”.
Algumas sugestões de mantras para
serem usados diariamente, juntamente com os sentimentos mais puros e elevados
em nossos corações espirituais :
“OM NAMO
NARAYANAYA” - (representa nosso Eu
Maior, o D’eus planetário e a Consciência Universal, nosso aspecto racional)
“OM NAMO
NARAYANI” – (igual ao de cima no aspecto
feminino, em nosso lado emocional, dando movimento a vida)
“OM NAMAHA
SHIVAYA” – (aspecto transformador de
tudo que não nos serve mais ou não nos pertence)
“OM MAN SRI
BHAGAVAN MITRA DEVAYA NAMAHA” - ( ao
Guru encarnado, o Amigo Divino que habita nossos corações)
“OM SHANTI
OM”- (paz, suprema paz)
“ANANDA,
ANANDA, ANANDA, ANANDAAA” – (Bem
Aventurança em nós)
“HARE
KRISHNA, HARE KRISHNA, KRISHNA KRISHNA HARE HARE “ - (Salve o Senhor !)
“DHANYAVAH,
DHANYAVAH, DHANYAVAH ANANDA” – (além,
muito mais do além EU VOU)
“SRI RAM JAYA
RAM, JAYA JAYA RAM OM, SRI RAM JAYA RAM, JAYA JAYA RAM” – (mantra de
prosperidade)
“OM SAUH
NAMAHA” – (mantra para a saúde e eternidade)
“OM “ – (é
o mantra mais importante. Representa a Palavra Divina. Serve para transmitir
energia ou para habilitar todas as coisas e todos os processos. Por tanto,
todos os mantras começam ou terminam com OM.
Descansa a mente, abre os canais e
aumenta Ojas(que são os átomos de felicidade). OM é o som importante de cura. É
um som de afirmação e serve para despertar a força vital positiva (Prana)
necessária para se fecunde a cura. O “OM” também representa a energia de
Criação, de Manutenção desta criação e
de Transformação desta mesma Criação quando necessário. Também representa o
Espírito, a Shakti e a Matéria.
“OM RAM” – (proporciona
força, calma, descanso e paz)
“OM HUM” – (este é o melhor mantra para desviar as
influencias negativas inclusive a magia negra.
“OM AIM” – (para a
mente, para melhorar a concentração e o pensamento)
“OM SHRIM” – (este é
o melhor mantra para fomentar a saúde geral, a beleza, criatividade e
prosperidade.
“OM HRIM” – (este é um mantra de limpeza e purificação)
“OM KLIM” –
(transmite força, vitalidade sexual e contrai a natureza emotiva)
“OM SHAM” – (este é um mantra da Paz)
“OM SOM” – (Este mantra aumenta a energia, vitalidade,
alegria, o deleite e a criatividade)
3)
As técnicas de
respiração e o uso de mantras realmente podem favorecer a saúde das pessoas?
Resp: Depois de tudo o que foi esclarecido
logo acima, você ainda tem alguma dúvida ¿
Agora é só ir adiante...é momento
de colocar “movimento” em sua vontade, desejo e ação! E mãos a obra !!!! em
direção a sua felicidade !!!!!!
Jaya ! Jaya ! Jaya!
Jaya ! Jaya ! Jaya!
Bibliografias:
Livro: “Yoga, A
Plenitude Da Consciência”.. (da
escola esotérica “Suddha Dharma Mandalam”) , livro a venda no Ashram
“Subramanyanada” de Ribeirão Preto.
Livro: “Four Essays of Suddha
Yoga”, edição em inglês , Madras, Índia, escrito por Sri Janardana.
Livro: “Bhagavad Gita “, capítulo
XIV, verso 13 e 18, edição do Suddha Dharma Mandalam.
Pesquisa:
Wikipédia, a enciclopédia livre.