Pintura de Sri Vájera Yogui Dasa
A gloriosa Divindade da Suddha Dharma
Dharma Mandalam, conhecida como Sri Yoga Devi, ou seja, União Divina de todas
as hostes Angélicas, estabeleceu o poderoso sistema de livrar-nos das infinitas
dificuldades que encontramos na vida e a maneira de liquidar, sem maiores
esforços, a agitação sexual.
É um maravilhoso remédio que arranca as impurezas
da alma, ciúmes, rancores, medo, ira, e outras amarguras que brotam de nosso
interior oculto.
É um antibiótico, o qual que se bebe todos os dias e se fosse
possível, a toda hora ou a todo momento.
É um remédio que está ao alcance de qualquer pessoa.
Tem uma etiqueta dourada,
resplandescente, incorruptível e eterna. Ela não mudará jamais.
É o eterno
Dharma.
Este eterno Dharma (Lei) é: “amar a Deus sobre todas as coisas”, este é
o supremo remédio para todos os nossos males e ignorâncias e se constitui no
principal exercício para toda nossa existência.
Assim como tinham este
ensinamento, os Hierofantes do Egito, no Livro dos Mortos, Moisés também o
transmitiu ao povo Hebreu e está também estabelecido em milenares livros
hindus.
No Bhagavad Gita, escrito pelo sábio Vyasa, aparece em um dos discursos
de Sri Krishna, que trata totalmente sobre ele.
No Sanátana Dharma (A Lei
Eterna), Sri Hamsa Yogui fala sobre a matéria em vários capítulos e grande
número de santos cristãos não fazem mais que elogiar os benefícios da prática
do Amor a Deus.
Todos nós dizemos que amamos a Deus, porém como amá-Lo
verdadeiramente?
como amá-Lo sobre todas as coisas para que dê resultados
benéficos e possa Sua força eliminar, pouco a pouco, nossas faltas e erros?
Há
que exercitar-se, mediante a oração de quietude, tal qual é ensinada na Suddha
Dharma Mandalam, até habituar o coração a amar a Deus naturalmente.
Quando pela
devida preparação estabelecida pelos Sábios Mestres do Mandalam, começamos este
exercício, temos que esquecer todas as coisas, esquecer-nos dos céus e de todas
as recompensas divinas.
Se pensarmos, durante a prática, em ganhar um pouquinho
mais o céu ou salvar-nos, ou em purificar-nos moral ou fisicamente, o exercício
está mal feito.
O amor que devemos fazer
brotar do coração deve estar isento de todo desejo egoísta, seja terreno ou
celestial.
Temos que nos esquecer de todas as coisas tais como amores, temores,
esperanças, etc
Quando se chega à mestria de fundir-se em Deus (sem perder a
individualidade) esquecendo-se de si mesmo para converter-se em um Sol radiante
de amor divino, em forma impessoal, então o ato de amor divino está bem
executado.
Com o dito até aqui, podem aproveitar muito aqueles que têm ouvidos
para ouvir e olhos espirituais para ver mais além do véu da ignorância.