terça-feira, 6 de novembro de 2012

Ações que dificultam nosso Progresso Espiritual


Sri Vájera Yogui Dasa - Benjamin G. Valenzuela  
Pintura de Sri Vájera Yogui Dasa



      A gloriosa Divindade da Suddha Dharma Dharma Mandalam, conhecida como Sri Yoga Devi, ou seja, União Divina de todas as hostes Angélicas, estabeleceu o poderoso sistema de livrar-nos das infinitas dificuldades que encontramos na vida e a maneira de liquidar, sem maiores esforços, a agitação sexual.

 É um maravilhoso remédio que arranca as impurezas da alma, ciúmes, rancores, medo, ira, e outras amarguras que brotam de nosso interior oculto. 

É um antibiótico, o qual que se bebe todos os dias e se fosse possível, a toda hora ou a  todo momento. 

É um remédio que está ao alcance de qualquer pessoa.

 Tem uma etiqueta dourada, resplandescente, incorruptível e eterna. Ela não mudará jamais. 

É o eterno Dharma.

 Este eterno Dharma (Lei) é: “amar a Deus sobre todas as coisas”, este é o supremo remédio para todos os nossos males e ignorâncias e se constitui no principal exercício para toda nossa existência. 

Assim como tinham este ensinamento, os Hierofantes do Egito, no Livro dos Mortos, Moisés também o transmitiu ao povo Hebreu e está também estabelecido em milenares livros hindus. 

No Bhagavad Gita, escrito pelo sábio Vyasa, aparece em um dos discursos de Sri Krishna, que trata totalmente sobre ele.

 No Sanátana Dharma (A Lei Eterna), Sri Hamsa Yogui fala sobre a matéria em vários capítulos e grande número de santos cristãos não fazem mais que elogiar os benefícios da prática do Amor a Deus. 

Todos nós dizemos que amamos a Deus, porém como amá-Lo verdadeiramente?
 como amá-Lo sobre todas as coisas para que dê resultados benéficos e possa Sua força eliminar, pouco a pouco, nossas faltas e erros?
 Há que exercitar-se, mediante a oração de quietude, tal qual é ensinada na Suddha Dharma Mandalam, até habituar o coração a amar a Deus naturalmente.

 Quando pela devida preparação estabelecida pelos Sábios Mestres do Mandalam, começamos este exercício, temos que esquecer todas as coisas, esquecer-nos dos céus e de todas as recompensas divinas.

 Se pensarmos, durante a prática, em ganhar um pouquinho mais o céu ou salvar-nos, ou em purificar-nos moral ou fisicamente, o exercício está mal feito. 

O amor que devemos fazer brotar do coração deve estar isento de todo desejo egoísta, seja terreno ou celestial. 

Temos que nos esquecer de todas as coisas tais como amores, temores, esperanças, etc

Quando se chega à mestria de  fundir-se em Deus (sem perder a individualidade) esquecendo-se de si mesmo para converter-se em um Sol radiante de amor divino, em forma impessoal, então o ato de amor divino está bem executado.

 Com o dito até aqui, podem aproveitar muito aqueles que têm ouvidos para ouvir e olhos espirituais para ver mais além do véu da ignorância.