Benjamin
G. Valenzuela - Instrutor espiritual
Existe dentro da Ciência Mística, a irradiação de amor
e alegria durante a prática da oração de quietude, posto que tal atitude
harmonia nosso corpo físico e os veículos sutis, facilitando o despertar dos
poderes e glórias latentes no Espírito, que está envolvido do Akasha ou éter
que circunda o coração.
DHYANA (meditação) externa
Existem
três formas principais para se efetuar a meditação, como seguem:
Interna
– Externa e Transcendental
A meditação ou contemplação externa se
executa, imaginando,(sem tratar de ver)
que
está ante a presença de um Espiritual e Divino Ser.
Entre muitos desses Seres,
pode-se escolher a Rainha dos Céus, chamada de Yoga Devi, Virgem Maria, Isis ou
outro nome.
Também se pode pensar no Anjo ou Divino Protetor, que neste momento
de prática, se sinta mais próximo.
Da mesma forma, podemos imaginar que se
encontra ante a Presença do Supremo Deus terrestre, Sri Bhagavan Narayana ou
qualquer outra divindade.
O principal é colocar, seja um cálice, uma flor ou um
objeto sagrado ou um Ser espiritual, imaginando-O presente à nossa frente,
radiante, com Divina e Gloriosa luz.
O objetivo principal de se imaginar algo à
nossa frente é para firmar o pensamento, pois sem esse ponto de apoio é difícil
aquietar a mente; assim, pensando em uma coisa sagrada ou um Ser pleno de divinas
qualidades, elas repercutem em nossa consciência e dessa forma, podemos chegar
a assimilá-las.
O homem adquire as qualidades das coisas ou seres, naquilo que
pensa. Pensamos em paz, na alegria ou no Divino Amor e assim, com essas
qualidades básicas, chegaremos ao
triunfo de nossas maiores desejos.
Depois de haver idealizado o Ser preferido,
não se deve enviar amor nem nenhuma outra santa qualidade. Todo Ser liberado,
já tendo alcançado o grau Angélico, vibra todo o seu ser com imenso amor.
Podemos dizer
que todo seu luminoso corpo esta formado de Amor.
Colocando como exemplo, direi
que o gelo está formado de frio e o fogo de calor.
Nós não podemos com nosso
organismo dar ao fogo mais calor ou mais frio ao gelo.
Do mesmo modo, com seu
insignificante e impuro amor, pode aumentar-lhe a um Ser Divino o amor ou a
glória que já possui?.
É como se quiséssemos aumentar o calor do sol,
incendiando-lhe e oferecendo-lhe uma vela.
O mais razoável é abrir as
portas e janelas de nossa casa para que
entrem os raios e seu vivificante calor.
Dessa maneira, devemos realizar
durante as práticas de meditações externas, abrir o coração e a alma com
alegria e amor.
Estas duas últimas condições são absolutamente necessárias
afins de que recebemos com alegria e amor, as transfusões dos fluidos
espirituais que enviam os Grandes Seres da Luz Divina, penetrem nossos corpos e
a alma.
Todo estado de tristeza, inveja, ciúmes, ódio e outras situações
negativas, fecha os centros da alma e queimam suas místicas flores.
A
verdadeira ciência, para se obeter resposta ou êxito nas meditações, se aprende
em receber as sutis transmissões de poder, sabedoria e glória, com alegria e
amor.
Também deve saber o discípulo que, as irradiações próprias de Amor
Divino, tem que ser mantidas constantemente. enviando-as para todos os seres
encarnados e desencarnados, como também para todas coisas inanimadas do
Universo.
É simples executar esta prática que pode nos reportar a todos os
seres, pensando que se está ante à Divina presença e da Rainha dos Anjos, ou
estabelecer outro Arcanjo do céu, como também de toda a Hierarquia Espiritual.
Quando praticamos a oração de abrir a alma com amor, ante a presença Imaginável
de um Divino Ser, Eles nos dão aquilo que nos é mais sutil, sem que peçamos,
porque Eles sabem o que mais necessitam cada um de nós ou que mais
necessitamos, sendo primordial a ajuda Deles para se adquirir pureza integral,
ou melhor, que seja puro nosso corpo físico, a mente e a alma irradiante de
felicidade e amor.
É uma atitude científica manter um estado de alegria e amor
durante as práticas espiritualistas.
No caso de invocação de Seres Divinos,
temos que ter conhecimento que, sendo Eles pura luz de Glória, lhes é
impossível tomar contato com vibrações de um grau inferior, como são as que
produzem medo, inveja, ódio ou dor ou qualquer outra qualidade negativa.
Duas
rodas, com distintas engrenagens não se unificam jamais, como o azeite com a
água.
Os Seres Divinos estão constantemente desejosos de cumprir a missão que
possuem de ajudar o gênero humano; são ainda mais gloriosos quando lhes é
possível realizá-lo, porém, nós todos
terrestres,
com nossas “rajásicas” ou “tamásicas” vibrações (emoções emocionais grosseiras
e negativas), nãos lhes permitem efetuar as transmissões de múltiplas e
“satwicas” (superiores) de bem-aventuranças.
É por essa clara e científica
razão que devemos principalmente, durante o tempo das práticas meditativas,
estar com uma disposição receptiva de alegria e amor.
Por
pureza física deve se entender um organismo livre de tóxicos, como o cigarro,
álcool e outros elementos químicos; Pureza mental, - quero dizer –uma mente sem inveja, rancor,
ódio, medo ou separatividade, com uma alma desejosa de servir sem egoísmo a
todos os seres humanos, animais, aves e outros seres criados pela Vida
Universal.