terça-feira, 6 de novembro de 2012

OUSEMOS, SE SOMOS HUMANOS

Nossos agradecimentos pela tradução realizada por  Anaise Andrade (Urvasi Dasika).

Por Sri T.M. Janardana – Antigo Diretor e Terceira Autoridade Iniciática do Suddha Dharma Mandalam – Originalmente publicado em Maio de 1937 na “A Suddha Dharma”, revista mensal devotada a Filosofia Suddha e outros tópicos de interesse relacionados.



Artigo gentilmente enviado a nós pela Sra. M. Teresa Herrero, do Chile.



A aqueles que desejam seguir os princípios e prática da Suddha Dharma, cujos, sozinhos, desejam ser guiados pelo Yoga em seu sentido integral, é solicitado que consultem seus corações novamente e outra vez, antes de resolverem faze-lo.

 Esta incitação é absoluta.

 Não há como ter uma falsa delicadeza nisso. 

Uma pessoa não pode vendar seus olhos para isso. 

Pode ser questionado, por esta conexão, se a vontade por si mesma não é suficiente garantia para aquele que trilha o caminho.

 Uma segunda questão pode também ser construída: os princípios são tão exigentes em suas solicitações a ponto de proibir alguém de continuar neles? 

E, seguido de uma terceira pergunta, o que é alguém consultar seu próprio coração? Vamos tentar responde-las em ordem.

Quando comparados àqueles que têm como objetivo a prática do imbecil hábito de “não desejar”, o que tende a gerar uma atitude hipócrita, aqueles que desejam e não tentam dissimular são pessoas honestas.

 E é isto, esse mesmo desejo, que as direciona a seguir o caminho da Suddha Dharma, cujo qual, devido a sua vastidão, dá abrigo a todos sob o mesmo Sol, em prefeita concordância com sua ordem. 

Diferente das várias religiões rotuladas e escolas de pensamento espiritual existentes, a Suddha Dharma não chama a atenção do homem para olhar o mundo como falso, para castrar os sentidos, aniquilar a mente e para fazer todas aquelas ações com uma visão de evitar o aspecto material e mundano da vida como um todo para alcançar o sucesso espiritual. 

Por outro lado, ela quer que o homem viva a vida material, através do inteiro e completo entendimento dela, o qual, assim como os dias seguem as noites, levam à revelações espirituais tanto quanto ao final das contas, termina em Yoga. Portanto isto significa que a doutrina da Suddha Dharma contém ambos aspectos da vida, espiritual e mundano, como muito importantes para um desenvolvimento completo. 

Não prefere o espiritual em favor do material ou vice versa.

 Se fosse assim, causaria a falta de equilíbrio, levando à distração.
Assim como a fascinante verdade que é o Sanatana Dharma, é um alívio para muitos ouvir isso, pois têm sido instruídos por tanto tempo a olhar o mundo como falso, a abandonar a família para buscar Deus, que espiritualidade e vida mundana são inconsistentes entre si e muitas outras coisas, em nome da religião. 

O que é chamado de religião Hindu pecou muito a esse respeito.

 Há muito pouco Sanatana em que acreditar. 

Foram pegos acreditando em uma parte e confundiram isso com Sanatana. 

Conseqüentemente, quando a real verdade do Sanatana Dharma é revelada, abre os olhos dos reais buscadores, que se apegaram a estas noções incorretas por tanto tempo e que dá a eles um novo entusiasmo para viver e seguir os princípios da Suddha (Sanatana) Dharma, e então, alcançar realização. 

Mas mesmo assim, o desejo, embora altamente recomendável, não é suficiente por si mesmo para garantir uma imediata adoção da prática. 

Para tal, a prática envolve conhecimentos originais dos princípios, sem os quais, nenhuma prática é merecedora deste nome, mesmo quando alguém talvez deseje e a tenha como objetivo.

 Tais práticas mesmo quando empreendidas, terminam em direções erradas. Conseqüentemente, um mero desejo de viver a verdade da Suddha Dharma não ajuda, por si só, a ninguém a começa-lo. 

Isto é mais bem feito somente quando o princípio é aprendido e assimilado antes de almejar a prática.

 Tal conclusão naturalmente alfinetará a curiosidade de qualquer um, até mesmo de um cético, em saber quais são os princípios básicos da Suddha Dharma, que afirmam tanta excelência, e de descobrir se eles são, de alguma maneira, muito mais difíceis.

Não é difícil, mas realmente arriscado fazer dos princípios da Suddha Dharma, os seus próprios, porque é de grande dificuldade fazer com que a mente siga esses princípios, pois são da mesma natureza de sua extrema simplicidade. Seu primeiro princípio é Ahimsa, a não violência.

 Em um mundo onde a violência é praticada como uma admirável arte, a ideia de não violência soará desafinada aos nossos ouvidos.  Essa ideia de violência é o resultado direto da perniciosa e danosa teoria de “sobrevivência aos mais adequados”.

 Também o objetivo de sobrepujar pessoas fez da violência o primeiro princípio, cujos efeitos todos nós conhecemos.

 Numa situação tão difícil quanto esta, pode-se perguntar como é possível ser inofensivo. É o propósito da Suddha Dharma ensina-lo.

O Segundo grande princípio da Suddha Dharma é a Veracidade. Mesmo as ordens políticas não deveriam ser o motivo de falar mentiras.

 Falsidade anda de mãos dadas com Moha (Fascinação), esta apaixonante fascinação que tende ao engano, levando à queda. Moha é o grande obstáculo que tomba o homem, e persiste em falsidade. Pode ser conquistada não pela verdade, mas pela veracidade, que é diferente da verdade.

Serviço desinteressado aos outros é o terceiro grande princípio.

 Isso não requer que alguém saia fora de seu caminho para oferecer ajuda mesmo quando é sob sua própria conta e risco ou inabilidade.

Os três princípios acima são para serem seguidos por uma pessoa em relação às outras, apesar de que o quarto grande princípio da Suddha Dharma faz referência a si mesmo e este é a Meditação.

 É através da meditação e reflexão sozinho que o homem se torna capaz de elevar-se a si mesmo no processo mundano, e de nenhuma outra maneira. 

Todos os Grandes Seres da Suddha Dharma Mandalam ocupam altas posições na Hierarquia somente através do simples processo da meditação. E assim também a grande Trimurti (Deuses encarregados da criação, preservação e reintegração do Universo).
Então, esses quarto princípios simplesmente neles mesmos constituem a base vital e fundamental da Suddha (Sanatana) Dharma. 

E é por serem tão simples, que a mente que está tumultuada com complexidades, noções grotescas e fugas intelectuais, acha que eles são tão difíceis de se colocar em prática.  

Mas nenhum Yoga merece este nome a menos que estes quatro princípios sejam trazidos à prática na vida diária.

 Os grandes tesouros materiais e espirituais da Suddha Dharma estão disponíveis apenas a aqueles que fizeram desses princípios um bem.

Agora está aberto àqueles que desejam seguir a prática da Suddha Dharma a descobrir por eles mesmos, sejam eles capazes ou não. 

Não há nenhum propósito em enganar a si mesmo sobre os fatores fundamentais da vida e conduta, o qual, sozinho poderia aumentar o Sadhana.

 Isso não pode ser feito de nenhuma outra forma.

Vamos agora ver o que é consultar o próprio coração. 

Essa consulta ao coração está na natureza da auto-análise. 

Todas as ações feitas devem ser testadas utilizando os quatro princípios básicos acima, os quais facilitam a auto-análise. 

O coração é o lugar das emoções e cria nós os quais estão na natureza da escravidão do homem. 

Eles devem ser desatados, pois previnem o homem da realização.

 E ainda assim eles devem ser feitos se o habitante do coração, o Ishwara, é para ser encontrado; aquele que sozinho poderia guiar o homem da ignorância ao conhecimento, da mentira à verdade, da morte à imortalidade. 

Isto pode e deverá ser feito somente gradativamente, através do cuidado da inteligência diferenciadora (discernimento), cuja qual a prática da Suddha Dharma corretamente gera.

 Todas as tentativas em desatar os nós de maneira violenta, tais como as então chamadas práticas yoguicas com noções incorretas sobre Vida, Matéria e etc terminam em sofrimento. 

O teste freqüente do coração é com relação a sua própria capacidade de se libertar das correntes de seu coração através de uma vida orientada pela dedicação e ações impessoais. 

E em tal processo as correntes se degradam, o que resulta em Yoga.


As correntes do coração, cujo qual é a morada do amor, ocorrem devido à desarrumação desse amor, motivada por preferências e antipatias. 

Amor real é, em si, a própria inteligência.

 Quando há a elevação emocional das ondas de gostos e desgostos brotando, a inteligência é machucada, gerando separatividade; tendências de bem e mal, assim como fatores de invólucro relativo, atrapalham o equilíbrio no homem. 

Esses fatores duais são, de outra forma, conhecidos como modo de vida particular; o que quer dizer não reagir ao bem e mal como eles são,mas sim avalia-los em termos de qualidades, e essas qualidades são as tão bem conhecidas trigunas, a saber: Satwa (Sabedoria), Rajas (Desejo) e Tamas (Ignorância).


 Todos os fenômenos duais são resultado da mistura dessas três gunas em vários níveis e formas. 

E quando esses efeitos duais são apreciados em termos dessas três qualidades, a sabedoria começa a se expressar, o que leva a um modo de vida impessoal o que por outro lado liberta os nós do coração, guiando-o à realização. 

Isto é Yoga, o que resulta em perícia nas ações. Isto é o que significa buscar o coração de novo e de novo.

Daí em diante, é sugerido a aqueles que pretendem seguir a doutrina da Suddha Dharma, a buscar em seus corações, de novo e de novo, e descobrir se eles possuem a coragem para trilhar esse caminho, o qual harmoniza a vida com a vida externa, o manifesto com o não manifesto, o espiritual com o terreno, e assim por diante.

 Todos os tão conhecidos problemas relativos à economia, ao social, à religião, etc e etc, são problemas por causa das suas incorretas aplicações nos problemas da vida.

 Assim, quando a vida por si mesma é estudada e cuja Suddha Dharma ensina com maestria que todos conseguem soluções para esses problemas até o momento que são relacionados a eles como indivíduos; e quando o problema individual é solucionado com todas essas instruções, a solução coletiva é alcançada.

E é Bhagavan Sri Narayana quem diz que os vários grupos, mais altos e baixos da sociedade, devem ser formados em termos de “Gnana” e não baseados em origem ou riqueza, relacionados à mera matéria. 

Gnana demonstra a extensão do desenvolvimento espiritual (Átmico); enquanto o exterior pertence ao material (Prakrítico). 

Em uma sociedade a qual consiste de homens com espiritual desenvolvido, há menor conflito e menos daqueles horríveis fatores que estragam os prazeres da vida, do que quando comparados áqueles exclusivamente baseados no material; cujos, devido à sua separatividade inata que é o campo para a desarmonia, conseguem lidar de forma bem sucedida somente através de Gnana (Conhecimento).

São os indivíduos que podem criar tal sociedade, determinados eles são capazes de gerar real compreensão neles mesmos. Suddha Dharma os ajuda imensamente nesta direção.

Então, a primeira meta de quem quer tornar-se Suddha é obter o conhecimento correto e, tendo o alcançado, testa-lo, de novo e de novo, através do entendimento e Dharma aplicados na vida do dia a dia, tendo como objetivo esta compreensão.

Vocês aprenderão mais sobre todos esses grandes fatores que farão esta vida completa quando Bhagavan Sri Mitra Deva se manifestar para discursar a doutrina da Suddha Dharma e guiar a cega humanidade para fora deste presente caminho de destruição, em direção à grande meta de Paz e Felicidade.

Om Tat Sat.

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LET US DARE IF WE ARE HUMAN

By Sri T.M. Janardana - Former Director and Third initiatory Authority of Suddha Dharma Mandalam - Originally published in May 1937 at "The Suddha Dharma", A monthly magazine devoted to Suddha Philosophy and other topics of allied interest

Artilce gently sent to us by Mrs. M.Teresa Herrero, from Chile.

Those that desire to follow the principles and practice of Suddha Dharma, which alone would lead to Yoga in its integral sense, are required to consult their own hearts again and again before they resolve themselves to take to it. This exhortation is absolute. There is not mincing it. One cannot afford to hoodwink (delude) it. It may be asked, in this connection, whether the desire in itself is not a sufficient warrant for one to tread the path. A second question also may be raised whether the principles are so exacting in their requirements as to prohibit one to take to it, and to be followed by a third what it is to consult one’s own heart and so on. Let us try to answer them in order.
When compared to those who aim at practising the imbecile habit of “desirelessness”, which tends to generate a hypocritical attitude, those that desire and do not try to dissimulate are honest men. It is this, their very desire that goads (drives) them on to seek the path of Suddha Dharma, which due to its vastness gives shelter to everyone under the Sun in perfect accordance to his behests. Unlike the existing various labelled religions and spiritual schools of thought, Suddha Dharma does not call on men to look upon the world as false, to emasculate the senses, to annihilate the mind and to do all those actions with a view to eschew the worldly aspect of life altogether, and to achieve success in spiritual direction. On the other hand it wants men to live the material life, by completely and fully understanding it, which, as night follows day, leads to spiritual revelations so as to ultimately terminate in Yoga. Hence it is, that the tenets of Suddha Dharma hold both the spiritual and worldly aspects of life as very important for complete development. It does not prefer the spiritual at the cost of the material or vice versa. If done it is lopsidedness (asymmetry) leading to distraction.
Such a fascinating truth which is the real Sanatana Dharma, is a relief to many even a hearing of it, for, they have been tutored so long to look upon the world as false, to forsake family for the quest of God, that spiritual and world-life are inconsistent with each other and so on, in the name of religion. What is termed as Hindu religion has sinned very much in this respect. There is very little Sanatana in what it reputes to hold. It has caught hold of a part and confuses it with Sanatana. Consequently, when the real truth of Sanatana Dharma is revealed, it opens the eyes of the real seekers, who has been holding those incorrect notions all along and which gives them a new zest (enthusiasm) to live and follow the principles of Suddha (Sanatana) Dharma, so as to achieve realisation. But such a desire, though highly commendable, is not sufficient in itself to warrant an immediate adoption in practice. For, practice involves a first hand knowledge of the principles without which no practice is worth the name even though one may desire and aim at practice. Such practices even though attempted terminate in wrong directions. Consequently, a mere desire to live the truth of Suddha Dharma does not by itself help one to take to it. This is best done only when the principle are learnt and assimilated before practice is aimed.
Such a conclusion would naturally prick the curiosity of any one even a sceptic to know what are the basic principles of Suddha Dharma, which asserts so much excellence, and to find out whether they are so very difficult at all.
It is not difficult but really hazardous to make the principles of Suddha Dharma your own, for, its great difficulty in making the mind to follow the principles, is because of the very nature of its extreme simplicity. Its first principle is Ahimsa …Harmlessness. In a world wherein violence is practiced as a fine art, the idea of harmlessness will fall flat on our ears. This idea of violence is the direct result of the baneful (harmful) theory of ‘survival of the fittest’. Also the aim to over-reach others has made violence a first principle, with what effect we all know. In such a difficult situation, it may be asked how it is possible to be harmless. It is the purpose of Suddha Dharma to teach you.
The second great principle of Suddha Dharma is True Speech. Even the dictates of policy should not be the reason to speak falsehood. Falsity is the handmaid of Moha (fascination), that passionate fascination which tends to mistake one of the other leading to fall. Moha is the greatest stumbling block to men, and it persists in falsity. It can be conquered not by truth but by true speech, which is different from truth.
Service unto others within one’s possibility is its great third principle. This does not require one to go out of the way to render help even at one’s own risk or inability.
The above three principles are to be followed by one in relationship to others, whereas the fourth great principle of Suddha Dharma is with reference to himself and that is Meditation. It is through meditation and reflection alone that man becomes capable of elevating himself in the world-process, and in no way else. All the great beings of Suddha Dharma Mandalam occupy high places in the Hierarchy only through the simple process of meditation. So also the great Thirumoorthies (Gods in charge of the creation, preservation and reintegration of the Universe).
Therefore, these four principles simple in themselves constitute the vital and fundamental basis of Suddha (Sanatana) Dharma. It is because they are so simple, the mind that has weltered in complexities, grotesque notions and intellectual quibbles, finds them so difficult to be put into practice. But no Yoga worth the name is possible unless these four principles are brought into practice in everyday life. The great spiritual and material treasures of Suddha Dharma are available only to those who have made these principles an asset.
Now it is open to those who desire to follow the practice of Suddha Dharma to find out for themselves whether they are capable or otherwise. There is no point in getting oneself mystified about the fundamental factors of life and conduct, which alone could augment Sadhana. It cannot be done in any other way.
Let us now see what is to consult one own’s heart. This consultation of the heart is in the nature of self- analysis. All actions done have to be tested on the anvil of the above four basic principles which facilitate self-analysis. Heart is the seat of affections and creates knots which are in the nature of bondage to man. They have to be untied, for they prevent man from realisation. And yet they have got to be done if the indweller of the heart’s cave …the Ishwara …is to be seen, who alone could lead man from ignorance to knowledge, from untruth to truth, from death to immortality. It can and should be done only gradually, through the aid of discriminating intelligence, which the practice of Suddha Dharma correctly generates. All attempts to break the knots in a violent manner such as the so-called yogic practices with incorrect notions about Life and Matter etc., terminate in grief. The frequent test of the heart is with reference to his own capability to release himself from the fetters of his heart through leading a life of dedication and impersonal actions. And in such a process the fetters fall away and Yoga results.
The fetters of the heart, which is the seat of affection, are due to the misplacement of this affection motivated by likes and dislikes. Real affection is intelligence itself. When there is the emotional upsurge the waves of likes and dislikes spring up and intelligence is marred (stained) generating the separatist; tendencies of good and evil, as also those factors of the relative fold which disturb the equipoise in man. These dual factors are otherwise known as the personal way of living; which means, not reacting to good and bad as they are, but to evaluate them in terms of qualities and these qualities are the well known trigunas, viz. Satwa (Intelligence), Rajas (Passion), and Tamas (ignorance). All the dual phenomena are the result of the intermingling of these three gunas in various degrees and forms. And when these dual effects are appraised in terms of these three qualities, intelligence commences to assert, which leads to an impersonal mode of living and which in turn releases the knots of the heart leading to realisation. This is Yoga, which terminates as dexterity in works. This is what is meant by searching the heart again and again.
Hence it is suggested to those who would follow the tenets of Suddha Dharma to search their hearts again and again and find out whether the have the courage to tread this path, which alone could harmonise the life within and the external life, the manifest with the not manifested, the spiritual with the worldly, and so on. All the so-called problems, relating to economics, social, religious, etc., etc., are problems because of their incorrect application to problems of life. So that when life itself is studied and which Suddha Dharma teaches in a masterly manner every one gets solutions for these problems so far as they relate to themselves as individuals; and when the individual problem is solved in all these directions, collective solution is achieved. So it is Bhagavan Sri Narayana that says that the various grades, higher and lower of society must be in terms of ¨Gnana¨, and not based on birth or wealth pertaining to the mere material. Gnana indicates the extent of inner development (Atmic); while the outer belongs to the material (Prakritic). In a society which consists of men with inner development, there is less of conflict and all those ugly factors that mar (tarnish) the pleasantness of life, that when compared with those of the exclusive material basis; which due to its innate separativeness is the field for disharmony, and can be successfully dealt with only through Gnana (wisdom).

It is the individuals who can create such society, provided they are able to generate real intelligence in themselves. Suddha Dharma helps them immensely in this direction.

So that the first aim of the would-be Suddha is to get at a correct knowledge and having got it, test it again and again through reason and dharma applied in every day life, aiming at intelligence.

You will learn more about all these great factors that go to make this whole life, when Bhagavan Sri Mitra Deva manifests to preach the doctrine of Suddha Dharma and lead the blind humanity out of its present path of destruction to the great goal of Peace and Bliss.

Om Tat Sat.