quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Suddha Dharma, ou Como Chegar aos Segredos do Homem

Texto baseado nos livros sagrados do Suddha Dharma Mandalam e compilados pelo Janak Dasa.




O que é Suddha Dharma?

 Quem nunca ouviu falar de Mu, Lemúria, Atlântida ou Terra-Mãe?

 Dos Anciãos desses países, que se tornaram altamente desenvolvidos e formaram doze escolas para educar o povo?

 Quem nunca ouviu falar dos 7 ou 12 raios?

Essas escolas ensinavam ao povo os elementos básicos da vida, as ciências naturais e todas as formas de psicologia e desenvolvimento mental.

 Esses mesmos Mestres fundaram uma Décima Terceira Escola só para os anciãos e homens mais sábios, dotados de grandes capacidades e poderes mentais. 

Exigia-se dessas pessoas uma disposição inteiramente positiva, amorosa, altruísta e generosa, com um equilíbrio cármico positivo.

Como aconteceu a tantas outras civilizações e povos antigos, cataclismas e mudanças ocorreram com o tempo.

 As doze escolas foram dissolvidas, mas a Décima Terceira, com seus Mestres, percebeu que o mundo precisava de ajuda e se estabeleceu no Himalaia, tornando-se assim a ordem conhecida como Grande Irmandade Branca, GOM ou Governo Oculto do Mundo, a Fraternidade Branca do Himalaia, a Loja Branca, a Loja Oculta, a Maçonaria Oculta ou Secreta — hoje em dia chamada de Fraternidade Branca Universal. 

Ou, como é conhecida ocultamente, esta Augusta Assembléia de Hierarcas, pelos Mestres e Dasas (membros consagrados): Suddha Dharma Mandalam.

Esta milenar instituição, conhecida na literatura oriental com o nome de Suddha Dharma Mandalam, tem sob a sua custódia os tesouros da ciência sagrada e se manteve oculta do mundo durante mais de doze mil anos. 

Segundo seus preceitos, seus membros trabalham silenciosamente pelo bem estar e progresso de toda a humanidade.

É uma Hierarquia Espiritual que acompanha e comanda a evolução na Terra. 

Apenas no inicio deste século a Fraternidade Branca Universal se deu a conhecer publicamente, durante o ano de 1915.

 Percebendo os momentos críticos pelos quais passaria a humanidade e reconhecendo o necessário amadurecimento e interesse, seus líderes permitiram que os princípios básicos e sistema de treinamento da ordem fossem revelados, juntamente com a publicação de textos antigos reveladores, até então guardados nas grutas do Himalaia.

Um de seus discípulos assumiu esta tarefa, o Presidente da Alta Corte de Justiça de Madras, Chanceler da Universidade Madras, Índia, Swami Subrahmanyananda (Dr. Sir. Swami Subramanya Aiyar (K.C.L.E) LL.D.).

A ele coube a missão de tornar pública a existência, objetivos e constituição desta Fraternidade. 

O Swami publicou numerosos artigos nas revistas hindus, nos quais anunciou ao mundo que esta antiquíssima e hermética escola estava abrindo as portas da iniciação, e o único requisito para pedi-la seria um sincero propósito de cooperar no trabalho da Grande Hierarquia Branca.

 Em seus escritos, Subrahmanyananda fez conhecer, além da constituição da Suddha Dharma Mandalam, as diversas categorias de iniciação que os Mestres outorgam a seus discípulos para ajudá-los no trabalho de aperfeiçoamento físico, mental e espiritual. 

Estas publicações foram traduzidas em diversos países, resultando na solicitação de ingresso na Instituição por parte de muitos aspirantes, que tiveram a felicidade de contatar a grandiosa Fraternidade Branca.

Análise Histórica
Sempre que vamos analisar a história seja de um povo, de um acontecimento ou Instituição, podemos fazê-lo de diferentes maneiras. 

Uma delas seria contar fatos marcantes ou personagens importantes.

 A Suddha Dharma Mandalam possui abundantes e diversificadas histórias, muitas delas fantásticas aos olhos dos menos afeitos a estudos esotéricos, pois relata a maneira como a Fraternidade Branca se manifesta através desta instituição e a utilização dos poderes dos Grandes Hierarcas em benefício da humanidade.
Podemos dividir a história da S.D.M. em quatro fases, não exatamente cronológicas, mas que caracterizam determinados aspectos da maneira como o trabalho foi e tem sido desenvolvido.

Estas quatro fases são:

1 – Suddha Dharma Mandalam como Grande Fraternidade Branca Universal
2 – Revelação e contato formal com a humanidade
3 – Período pós-revelação
4 – Período atual - Suddha Dharma Mandalam como Grande Fraternidade Branca.

A tradição de todas as religiões reconhece a existência, desde tempos imemoriais, de uma organização esotérica dedicada ao bem estar e emancipação espiritual dos seres sobre a face da Terra.

 Seus membros estão sempre dedicados a compartir, para cada raça e país, leis ou aspectos particulares da Eterna Religião (Sanátana Dharma), segundo requeiram a ocasião e circunstâncias.

 Esta Assembléia tem seu ‘quartel-general’ ao norte das florestas de Badari, no Himalaia, e é composta de muitos Mahatmas, Siddhas e grandes Rishis. Alguns membros da organização fazem sua aparição no mundo físico como os Irmãos Maiores, fundadores de religiões e Grandes Mestres.

Esta grande instituição é dirigida pelo senhor da evolução da Terra, conhecido como Sri Bhagavan Narayana, que se manifesta como Sri Yoga Devi, Naradeva, Kumara e Dakshinamurti, no desempenho de suas diversas funções.

 E, conforme a tradição de cada escola, ele é também reconhecido como Melquisedek, Sanat-Kumara, O Senhor do Mundo, Deus Planetário, etc.

Desta plêiade de mestres e seres iluminados, muitos vivem em corpos sutis atuando desde planos gloriosos.

 Outros ocupam corpos físicos, seja por curtos períodos — para desempenharem determinadas atividades sob as ordens de Bhagavan Narayana —, seja por centenas ou milhares de anos. 

Assim, aqui e ali se tem contato ou ouve-se falar de um grande ser, que se destaca por sua sabedoria e poderes espirituais, quase sempre cercado de um grupo de discípulos, que realiza seu trabalho de maneira muito discreta e que, quase sempre, não permanece no mesmo lugar mais do que alguns dias. 

Estes seres, apesar da discrição e reserva, ainda que fisicamente distantes uns dos outros, mantêm um elo espiritual, formando uma grande irmandade que trabalha de maneira harmônica e silenciosa.

Sob a custódia destes Mestres encontra-se um conjunto de textos sagrados, muitos deles totalmente desconhecidos pela humanidade, e outros sendo os originais de textos conhecidos e reverenciados. 

Estes iluminados são os responsáveis por conduzir discípulos em um rigoroso treinamento, visando o despertar da consciência átmica.

 O treinamento está baseado na mais pura tradição espiritual, ministrado nas antigas Escolas de Sabedoria pelos hierofantes e patriarcas. 

Entre seus discípulos estão pessoas que se dedicam inteiramente ao treinamento espiritual, afastadas da vida secular, enquanto outros continuam desempenhando suas atividades na sociedade, dedicando-se às práticas introspectivas e ao caminho da auto-realização. 

Estas duas funções — guarda dos textos sagrados e treinamento yóguico — são as principais atividades da Hierarquia no aspecto de instrução.

A maneira com que desempenham seu trabalho é, muitas vezes, misteriosa e incompreensível para a maioria de nós, pelo fato de que a perspectiva com que estes seres enxergam o mundo é muito mais ampla do que somos capazes de conceber.

 Isto pode ser observado, com muita evidência, conhecendo-se a história da fundação da Sociedade Teosófica por dois destes mestres, e da Suddha Dharma Mandalam. 

Em alguns momentos da história da humanidade esta instituição abre algumas de suas portas ao mundo, outorgando iniciações, conduzindo o treinamento de aspirantes e revelando textos sagrados.

 Isso ocorreu no início deste século, quando tais mestres perceberam que se avizinhava um momento de transição da evolução humana, e que haveria um maior estímulo interno e externo para a busca de auto-realização por um número maior de pessoas.

Como Ingressar no Suddha Dharma?

Há formas diferentes para se entrar na Fraternidade.

 O primeiro passo é pedir ingresso como discípulo, em preparação. Estes são consagrados e vão recebendo lições graduais que o capacitam para uma verdadeira iniciação espiritual.

 Essas iniciações podem ser dadas por um Mestre físico ou espiritual, que são os arcanjos.

 Em sânscrito, arcanjos são os Siddhas, ou Mestres de Poder. 

Enquanto não se recebe a iniciação espiritual, não se pode dizer que é realmente um membro aceito pela Hierarquia Divina da Fraternidade. 

A Hierarquia Branca se compõe de Grandes Seres, que vieram a este mundo terrestre de outros planetas, onde a humanidade é muitíssimo mais avançada que a nossa.

 A cabeça principal dessa Hierarquia é o Divino Senhor da Terra, Sri Bhagavan Narayana, o Deus Pai.

 Ele é acompanhado por um excelso espírito com qualidades femininas de amor, compaixão, doçura, paz e sabedoria, conhecido como a Mãe Divina – Sri Yoga Devi.

O Deus da Terra, dirige a evolução acompanhado de 32 Siddhas (arcanjos), 4 Kumaras (arcanjos iniciadores), 7 Senhores dos Sete Raios (os sete selos do Apocalipse) e os Sapta Riskis.

 Dentro do Suddha Dharma Mandalam há uma hierarquia que se chama Hamsa Yogui, cuja missão é explicar os mistérios dos livros místicos (livros misteriosos).

 Por isso a sociedade promove o estudo e o esclarecimento dos livros sagrados de todas as religiões: os Vedas, o Mahabarata, o Corão, a Bíblia, o Bhagavad Gita, etc.

Esta Hierarquia é que comanda a vinda de avataras à Terra. Há, por toda parte, uma expectativa em torno de um novo Avatar neste inicio de século. 

Nós sabemos que o atual já nasceu. 

Seu nome místico é Sri Bhaghavan Mitra Deva, que foi recebido e consagrado pelos Mestres do Himalaia.

Ele nasceu em 1919, na lua cheia de janeiro, e apesar da sua idade terrestre sempre se apresentará com a aparência de 16 anos.

 Esta notícia é o que há de mais importante a ser dito pelo Suddha Dharma Mandalam.

Existe, sob a custódia deste descenso, uma ordem interna específica da S.D.M., chamada Mitra Brinda — seres escolhidos para a manutenção do trabalho deste grande Ser.

Quando Sri Bhaghavan Mitra Deva tinha 1 ano e 9 meses, recebeu a primeira iniciação das mãos do Grande Deus da Terra. 

Então o menino fez seu primeiro grande discurso na presença dos Mestres. 

Nesse discurso, ele dividiu a Humanidade em três partes:

Primeiro chamou de homens bestas aqueles que vivem como animais, comem, procriam, agridem, roubam e matam para satisfazer seus instintos.

 Em segundo lugar estão os que chamou de humanos, aqueles que crêem em algo superior, trabalham pelo bem estar comum, desenvolvem certa fraternidade. 

E por fim, os grandes santos, a quem chamou de divinos, porque mediante sua pureza física e mental projetam o homem para o futuro.

 Por meio de práticas místicas, eles alcançaram o despertar do Deus superior (supraconsciência), o Espírito Santo, que vive no coração de cada ser humano. 

O supremo Deus é onipotente, mecânico e consciente do poder infinito. Sri Bhagavan Narayana é o nome de uma semente contida no Para-Brah-Man, a qual evolui através do ilimitado tempo passado até chegar a ser atualmente o Supremo Chefe da Evolução de todos os Seres de um planeta habitado.

Existem milhões de Narayanas, pois os governantes dos mundos são considerados como tal.

“Sou Narayana, o Senhor da vontade pura, e proclamo ao mundo Minha doutrina, que dá vida e luz a toda a criação” (Sanátana Dharma Dipika, pg. 168, verso 248/252).

O Avatara Rama, como também Krisna, Cristo, Mitra Deva e outros desses Excelsos Seres, são representantes do poder e vontade de Narayana, Senhor do Mundo.

 É por isso que quem venera a qualquer um deles, honra simultaneamente a Sri Bhagavan Narayana. 

Não posso deixar de mencionar que também existem os Avataras mulheres, dependentes da Divina Mãe Sri Yoga Devi.

 Elas são as mães virgens, que dão corpo a estes misericordiosos seres já referidos.

Revelação e Contato Formal

Pela primeira vez revelavam-se determinados detalhes da constituição e atividades desta Grande Fraternidade, como por exemplo, a sede central nas florestas de Badari, com suas cinco aldeias, seus moradores, o papel que corresponde a cada hierarca, etc. 

Os oficiais superiores permitiram também que determinados textos sagrados, guardados nas Grutas do Himalaia sob a vigilância destes Grandes Seres, chegassem às mãos do Pandit K.T. Srinivasacharyar — um grande erudito e outro importante personagem desta história — para serem revelados ao mundo.

 Alguns textos já eram popularmente conhecidos, como o Bhagavad Gita, porém apresentava-se o original desta obra, com características muito importantes para o estudante. 

Outros eram conhecidos apenas por alguns poucos yoguis e lançavam uma nova luz sobre diversos ensinamentos sagrados, apresentando uma cultura do homem integral.

 Anunciada a existência da S.D.M., muitos fervorosos aspirantes solicitaram sua inscrição e treinamento.



É curioso notar que, segundo Swami Subramanyananda, no momento no qual ele escrevia seu primeiro artigo que anunciava ao mundo a S.D.M., não havia na Índia mais do que dois mil membros da Instituição, o que nos parece significar que já havia um grande trabalho sendo realizado de maneira muito discreta, antes mesmo que o público tivesse acesso à Instituição.

 Na Índia, Ceilão, Inglaterra, América Central, Argentina, Chile, Espanha, Brasil, ou seja, com grande intensidade na América do Sul, várias pessoas tiveram acesso à iniciação, fazendo surgir um grande trabalho que se completava pela publicação dos textos mencionados acima e um grande esforço de conhecê-los e realizar seus elevados ensinamentos por parte dos discípulos.

Outros personagens tiveram grande importância no desenvolvimento do trabalho da S.D.M. nesta fase. Entre eles, podemos citar:

Sri Vasudeva Row: residindo em Madras, foi um grande colaborador, para o trabalho do Swami Subramanyananda e Pandit K. T. Srinivasacharyar e como elo de transição para a terceira fase, que será descrita em seguida;

Arulambalaswami: fundou um ashram no Ceilão, onde desempenhou um papel muito importante na disseminação e vivência da Doutrina Suddha.
 Recebeu elevadas iniciações dos Mestres;

Kam Das Yoguim: secretário do Ashram do Ceilão e elevado iniciado, foi também um importante elo de ligação com a terceira fase pelo contato estabelecido por ele com os Grandes Seres;

Brahma Yogui Dasa: um grande erudito, cujos conhecimentos foram expostos através da revista The Suddha Dharma, publicada posteriormente;

Vájera Yogui Dasa: professor Benjamin Guzmán Valenzuela, conhecido e premiado pintor chileno, um grande iniciado e líder do trabalho da Suddha Dharma Mandalam no Ocidente.

 Graças a ele, estes ensinamentos foram estabelecidos na América.

 Além disto, teve papel importante na ajuda pecuniária para a publicação dos Textos revelados pelos Mestres.

Não nos esqueçamos também de muitos outros seres, não mencionados aqui, que exerceram um importante e silencioso trabalho, ficando aqui nossa homenagem.

Período Pós-Revelação

Este período foi marcado pelas atividades de dois personagens, fundamentais para a consolidação mundial da S.D.M. como instituição. 

São eles: Sri Janárdana e Sri Vájera Yogui Dasa.

Entre 1929 e 1934, os membros da S.D.M. continuaram desenvolvendo seu trabalho na Índia, aguardando que os mestres definissem as atividades a serem executadas após a ausência do Swami Subramanyananda e Pandit Srinivasacharyar.

 Em 1934, assume as atividades da organização Sri T.M. Janárdana, em Madras.

 Podemos dizer que os aspectos básicos do trabalho dessa terceira fase, sob liderança de Sri Janárdana e Sri Vájera, foram a divulgação da doutrina através da revista The Suddha Dharma e a publicação de diversos livros, preparação para as iniciações e o estabelecimento da instituição.

Uma das atividades principais desenvolvidas nessa fase — já iniciada no período anterior — foi o estabelecimento de ashrams e grupos de estudo em diversas partes do mundo, principalmente na América.

Nunca seria demais, em qualquer história da S.D.M., destacar o trabalho realizado por Sri Vájera que, desde os primeiros momentos em que Swami Subramanyananda revelou externamente a existência da Hierarquia, reuniu um grupo de estudantes e dedicou-se integralmente a conhecer e divulgar os ensinamentos Suddhas. 

Recebeu diretamente dos Mestres da Hierarquia elevadas iniciações, obtendo grandes experiências espirituais; publicou vários textos Suddhas em castelhano, fundou e orientou ashrams e discípulos espalhados pela América e Europa por mais de 60 anos, tendo passado aos planos sutis em 12 de Setembro de 1984.

Período Atual

As sementes plantadas por Sri Vájera foram germinando em vários locais, sendo que, em inúmeras cidades do Brasil, Chile, Argentina, Espanha e outros países, os ashrams se estabeleciam e surgiam lideranças. No Brasil, em 1981, Sri Vájera e Sri T.V. Anatram (outro mestre iniciático), iniciaram alguns membros como Gnana Dhata, ou instrutores oficiais do Mandalam.

Os princípios fundamentais da S.D.M. em suas relações com os demais, são os seguintes:

1 – Ahimsa (não violência);
2 – Sathyavachana (veracidade);
3 – Loka Kainkaria (serviço desinteressado a todos os seres);
4 – Dhiana (meditação).

Os ensinamentos que os discípulos recebem estão de acordo com os postulados da Ciência Mística Experimental, estudada e devidamente classificada há milhares de anos pelos Mestres da Hierarquia Branca. 

Esta ciência divina é chamada no oriente de ‘Suddha-Raja-Yoga’, sendo ensinada aos estudantes de acordo com suas tendências e preparação.

 A prática de seus princípios nos levará, seguramente, ao mais alto grau de progresso, derramando em nosso coração a alegria dessa inefável Paz que compenetra o infinito.

O método Suddha se baseia em três grandes aforismos:

1 – Sarvam Tat Kalvidam Brahm – Tudo é verdadeiramente Brahm (Deus);
2 – Sarvam Brahma Swabhavayam – Tudo é de natureza de Brahm (Deus);
3 – Sarvam Avasyakam – Tudo é necessário.

Em todos os povos do mundo se encontram menções mais ou menos veladas sobre a existência da Divina Hierarquia.

 O nome Suddha Dharma Mandalam, se compõe de três elementos, que significa livre de impurezas; dharma, que denota aquilo que governa e protege os seres humanos; e mandalam, indicando organização ou sociedade. 

Portanto, Suddha Dharma Mandalam é o nome que corresponde a uma organização da máxima pureza, tão antiga como o tempo, que ensina um modo de vida de acordo com o Dharma que protege as almas dos seres humanos.

Antes de finalizar, parece conveniente repetir as palavras do próprio Narayana: “Eu sou o Rishi nascido de um Hamsa de Brahmam e radiante com sua luz.

 Desci de Vishinu a Badari Vana para o bem do mundo. 

Sempre que, Oh! Bhárata!, decai a retidão e sobrevém uma preponderância da injustiça, então Me manifesto como um Siddha, para ensinar o verdadeiro conhecimento do Sanátana Dharma”.

Para que esses misteriosos versículos possam ser compreendidos, é preciso ter um claro conhecimento da existência espiritual de Sri Bhagavan Narayana, representante do Para-Brah-Man. 

Já houve muitos Avataras e muitos outros ainda virão a Terra.
Ao Deus da Terra, nada nem ninguém pode impedir que, se já enviou Jesus, o Cristo e outros Avataras anteriores, continue enviando redentores tantas vezes quanto julgue necessárias para benefício e felicidade dos seres. 

Os sábios da Suddha Dharma revelaram a existência do Avatara encarnado em nossos tempos, Sri Bhagavan Mitra Deva, o qual, como um Amigo Divino, está inspirando a muitos homens e mulheres a ciência da Suddha Raja Yoga, a fim de que, mediante esta sabedoria Divina, os homens perversos se convertam em seres abnegados, os humanos em santos e os santos em divinos.

Concluindo, a Suddha Dharma Mandalam é uma milenar Fraternidade Iniciática do Himalaia, que há aproximadamente cem anos começou sua exteriorização para o Ocidente.

 Estando submetida diretamente à Hierarquia Planetária dos Mestres da Grande Fraternidade Branca, tem a Suddha Dharma Mandalam (Circulo da Lei Pura) o propósito de preparar homens e mulheres de elevados ideais para a consciência iniciática, que os conduzirá futuramente ao Discipulado da Grande Fraternidade Branca.

Glória ao Senhor do Mundo, Om Namo Narayanaya.

Esta obra é dedicada, com profunda reverência, aos grandes seres da Suddha Dharma Mandalam.

Subamastu Sarva Yaghatham. Que todos os seres sejam felizes.