domingo, 19 de junho de 2022

OS SONHOS PROFÉTICOS

 

 

 OS SONHOS PROFÉTICOS 


                                                       Don Benjamin Gúsman Valenzuela

                                                              Sri Vájera Yogui Dasa 
                                (Primeira Autoridade Iniciática Externa no Ocidente do SDM)


Pergunta: Se bem me lembro, você disse que na ciência religiosa revelada pelos Mahatmas da Índia, os sonhos são divididos em cinco partes e até agora você fez referência a apenas dois, isto é, aos sonhos correntes e aos simbólicos.

A explicação que você nos deu abriu um novo mundo com infinitas possibilidades, tanto científicas quanto poéticas, peço-lhe que continue com as explicações tão interessantes.

Resposta: A poesia e a beleza em todas as manifestações da arte pura, na escultura, pintura, dança, música, canto e literatura, são algumas das artes promovidas pelas religiões da Índia, sem esquecer que eles também transmitem alegria e paz através de seus sacramentos, cerimônias e orações chamadas: Mantras, Yapas, Kirtan e Dhyanas.

Pergunta: O Suddha Dharma Mandalam não infunde aos seus discípulos o temor de Deus, o medo ou aversão a um demônio ou o terror a um inferno eterno?

Resposta: Muito distantes estão os sábios brâmanes para usar a ideia de um Deus e de sua criação para produzir terror, ódio ou exasperar seus seguidores. Fazer isto seria para os sacerdotes brâmanes uma heresia criminosa, que resulta apenas em más sugestões produtoras de aberrações formadas por terror, produzindo esta torpe instrução a pior loucura, que é a loucura do temor místico.

Quantas pessoas existem neste mundo que odeiam a Deus e quantas são as que o negam? E tudo por causa da filosofia errada que induz ao medo.

Pergunta: Mas você não acha que há muitos que se abstêm de fazer o mal, porque temem a Deus e sentem temor do inferno eterno?

Resposta: Ser um homem inofensivo apenas por ser influenciado pelo terror de um castigo eterno, não produz qualquer avanço evolutivo para o espírito deste homem. Ser algemado pelo medo é como o ladrão não poder roubar, porque suas mãos estão fortemente atadas por fortes algemas, mas o desejo do roubo está latente dentro dele. Veremos como, com o estudo dos sonhos, entenderemos a orientação divina de amar a um Deus sem temê-lo, procurando seguir suas leis, influenciados pelo verdadeiro conhecimento das mesmas; esse amor vindo a ser automático, fluente, contínuo e imenso. Agora, para você se lembrar de uma das maneiras que Deus tem para nos guiar, vou me referir à Terceira Fase dos sonhos. São os Sonhos Proféticos, formados por memórias de ações que ocorrem em nós durante o sono, as quais, ao despertar, lembramos de seu desenvolvimento perfeitamente normal. Não como os sonhos simbólicos, que, como expressei anteriormente, sofrem na lembrança as distorções que os tornam, em certo sentido, inverossímeis. Os sonhos proféticos são lembrados com grande clareza. Há muitos deles que, após um curto período de tempo, são exatamente os mesmos que foram vistos, outras vezes levam um mês, um ano ou muitos anos para serem concluídos. A quarta categoria de sonhos também são proféticos, mas eles são apagados da nossa mente física e são lembrados quando estamos em um lugar onde fomos pela primeira vez, levando-nos a impressão exata de ter estado lá antes.

Acontece também que, ao encontrar pessoas estranhas em uma reunião, temos claramente a lembrança de ter feito tal reunião em um tempo sem tempo. Estas memórias pertencem à categoria de "premonições" e, como elas não foram suficientemente gravadas em nosso cérebro físico, ao acordar foram esquecidas, mas não deixaram de estar na memória da alma, aflorando na superfície física quando algo nos comove.

Quando os sonhos são fortemente impressos no cérebro físico, então nos lembramos deles ao acordar e sua memória perdura por vários anos ou por toda a vida. Vou começar a explicar uma das maneiras pelas quais os sonhos proféticos ocorrem.

Lembre-se de que quando dormimos, nossa alma vai para o plano astral ou Kama loka, ou o que é o mesmo, chegamos à localidade das sensações, como também podemos alcançar o plano mental onde vivem os grandes seres, quer sejam santos ou anjos, Rishis ou Devas, assim chamado pelos sacerdotes brâmanes, podendo tais Devas fazer contato com nossa consciência, se eles veem a necessidade de avisar-nos de algum infortúnio ou guiar-nos a uma situação melhor. Os Devas, com seus cérebros fluidos e com as suas capacidades búdicas, são mil vezes superiores aos homens em sabedoria e desvelam, desde as esferas causais, as raízes dos acontecimentos. Ao relacionar tais raízes, eles se antecipam aos eventos que irão produzir as inúmeras causas no futuro.

Imagine que alguém está no topo de uma montanha e de lá vê que nas suas encostas corre velozmente um carro, que vai atravessar uma ponte que tem um ou dois pilares soltos e carcomidos, faltando apenas uma pequena sacudida para haver o colapso da ponte. Ele se comunica telepaticamente com o motorista do carro, ou com qualquer dos passageiros, sobre o perigo que enfrentam, dizendo-lhes: "a ponte está ruim, se você passar com o carro ela vai cair". Então a pessoa advertida terá um palpite de que algo ruim vai acontecer ou imagina uma ponte caindo e um carro que caminha no vazio, antecipando assim a um fato ruim evidente. Quando é necessário dar um aviso, os anjos dos planos superiores alertam em sonhos para os perigos, ou nos indicam pessoas que vamos encontrar, locais que vamos conhecer ou outras circunstâncias da vida.

Ao se comunicar mentalmente, a entidade espiritual forma claramente em nossa poderosa imaginação do “mental superior” as imagens correspondentes, que são transferidas para nossa memória desperta. Quando essas experiências são bem registradas, uma das causas dos sonhos premonitórios se produz em nossa memória física.

Pergunta: Então ... Existem outras causas que podem produzir premonições?

Resposta: Diz-se também que, estando todos os acontecimentos na mente onisciente do Deus na Terra, aquele que consegue fazer contato consciente com sua Sabedoria Divina e se lembra do que não viu, não entendeu ou não experimentou, também alcança o dom dos sonhos proféticos.

 

Tradução de:
Acharya, Vidya Vinayaka Dasa (Augusto Simões Cunha)
Ashram Sarva Mangalam, da Suddha Dharma Mandalam

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

 LOS SUEÑOS PROFETICOS 

 

Sri Vájera Yogui Dasa
(Don Benjamin Gúsman Valenzuela)

Pregunta: Según recuerdo, usted, dijo que en la ciencia religiosa que revelan los

Mahatmas de la India, los sueños se dividen en cinco partes y hasta ahora solamente ha hecho referencia a dos, es decir, a los sueños corrientes y a los simbólicos.

La explicación que dio nos ha abierto un mundo nuevo con infinitas posibilidades, tanto científicas como poéticas, le ruego continuar con tan interesantes explicaciones.

Respuesta: La poesía y la belleza en todas las manifestaciones del arte puro, en la

escultura, pintura, danza, música, canto y literatura, son algunas de las artes propiciadas por las religiones de la India, sin que olvidemos que también ellas trasmiten alegría y paz a través de sus sacramentos, ceremoniales y oraciones llamadas: Mantras, Yapas, Kirtan y Dhyanas.

Pregunta: El Suddha Dharma Mandalam ¿No infunde a sus discípulos temor a Dios,

espanto ni aborrecimiento a un demonio o terror a un infierno eterno?

Respuesta: Muy lejos están los sabios Brahmanes de emplear la ideación de un Dios y de

su creación para producir terror, odio o exasperar a sus adeptos. Proceder así es para los sacerdotes Brahmanes una criminal herejía, que redunda solamente, en malas sugestiones productoras de aberraciones formadas por el terror, produciendo esta torpe instrucción la peor locura, que es la locura del temor místico.

¿Cuántas personas hay en este mundo que odian a Dios y cuantas hay que lo niegan? Y todo ello por la filosofía errónea que induce al miedo.

Pregunta: ¿Pero, no cree usted que son muchos los que se retienen de hacer el mal, por

temor a Dios y al infierno eterno?

Repuesta: Ser un hombre inofensivo solamente por estar sugestionado por el espanto de

un castigo eterno, que no produce ningún avance evolutivo al espíritu del mismo hombre. El estar encadenado por el miedo es como el ladrón que no puede robar, porque sus manos están fuertemente atadas a seguros grillos, pero el deseo del robo está latente dentro de él. Veremos como con el estudio de los sueños, comprenderemos la guía divina amando a un Dios sin temerle, esforzándonos en seguir sus leyes, influenciados por el verdadero conocimiento de ellas; llegando ese amor a ser automático, fluyente, continuo e inmenso. Ahora, para que usted recuerde una de las maneras que tiene Dios para guiarnos, me referiré a la Tercera Fase de los sueños. Ella constituye los Sueños Proféticos, formados por recuerdos de actuaciones que se producen en nosotros durante el sueño, las que, al despertar, las recordamos en su desarrollo perfectamente normal. No como los sueños simbólicos, los cuales, como lo exprese anteriormente, adolecen en el recuerdo de distorsiones que los hacen, en cierto sentido, inverosímiles. Los sueños proféticos son recordados con una gran claridad. Hay muchos de estos que, al poco tiempo se realizan exactamente igual como fueron vistos, otras veces demoran en realizarse un mes, un año, o muchos años más. La cuarta categoría de sueños, son también proféticos, pero ellos se borran de nuestra mente física y vienen a ser recordados cuando nos encontramos en un lugar donde hemos ido por primera vez, produciéndonos la impresión exacta de haber estado ahí antes.

También sucede que, encontrándonos con personas extrañas en una reunión, tengamos nítidamente el recuerdo de haber efectuado dicha reunión en el tiempo sin tiempo. Estos recuerdos pertenecen a la categoría de las “premoniciones” y, como no fueron suficientemente grabados en nuestro cerebro físico, al despertar fueron olvidadas, pero no por ello dejaron de estar en el recuerdo del alma, aflorando a la superficie física cuando hay algo que los conmueve.

Cuando los sueños son fuertemente impresos en el cerebro físico, entonces los recordamos al despertar y la memoria de ellos perdura por años o por toda la vida. Comenzaré a explicarle una de las maneras de cómo se producen los sueños proféticos.

Recuerde que cuando dormimos, nuestra alma pasa al plano astral o Kama loka, o lo que es lo mismo, llegamos a la localidad de las sensaciones, como también podemos alcanzar el plano mental donde viven Grandes Seres, ya sean santos o ángeles, Rishis o Devas, denominados así por los sacerdotes Brahmanes, pudiendo dichos Devas tomar contacto con nuestra conciencia, si es que ellos ven la necesidad de prevenirnos de alguna desgracia o guiarnos a una mejor situación. Los Devas con sus cerebros fluidos y con sus capacidades búdicas, son mil veces superiores a los hombres en sabiduría y divisan desde las esferas causales, las raíces de los acontecimientos y relacionándolas se anticipan a los hechos que producirán las incontables causas en el futuro.

Hágase cuenta que alguien está en la cima de una montaña y desde ahí ve que en las faldas de ella corre velozmente un automóvil que atravesará un puente que tiene uno o dos pilares sueltos y carcomidos, faltándole solamente un pequeño remezón para que el puente se derrumbe, y le comunica telepáticamente al chofer del automóvil o a alguno de los pasajeros el peligro que enfrentan, diciéndoles: “el puente está malo, si pasan con el auto se derrumbará”, la persona advertida tendrá “la corazonada” o imaginará un puente que se derrumba y un auto que rueda al vacío, anticipándose así a un hecho evidente. Cuando es necesario dar un aviso, los ángeles desde los planos superiores, advierten en el sueño los peligros, o nos indican personas que vamos a encontrar, sitios que conoceremos u otras circunstancias de la vida.

Al hablarnos mentalmente, la entidad espiritual forma con claridad en nuestra poderosa imaginación del “mental superior” las imágenes correspondientes las cuales son traspasadas a nuestra memoria de vigilia. Cuando estas experiencias son bien grabadas, en nuestra memoria física se produce una de las causas de los sueños premonitores

Pregunta: Entonces… ¿Hay otras causas que puedan producir las premoniciones?

Respuesta: Se dice también que, estando todo acontecimiento en la mente Omnisciente del Dios de la tierra, el que logra tomar contacto consciente con su Divina Sabiduría y recordar lo que ahí vio, comprendió o experimentó, alcanza también el Don de los sueños proféticos.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

- O MISTÉRIO DOS SONHOS

 

 

- O MISTÉRIO DOS SONHOS




Don Benjamin Gúsman Valenzuela

                                                              (Sri Vájera Yogui Dasa)
                                     (Primeira Autoridade Iniciática Externa no Ocidente do SDM)

 

Pergunta:

Eu sempre estive preocupado com os sonhos. Para mim, eles constituem grandes mistérios da psique. Dado que você conhece a ciência religiosa da Índia, poderia me dizer se nela se trata esse aspecto da vida?

Resposta:

De fato, toda religião estuda sonhos ou, pelo menos, seus livros sagrados fazem referências notáveis sobre eles.

Pergunta:

Então as igrejas cristãs também dão importância aos sonhos.

Resposta:

O cristianismo não apenas valoriza esses fatos da vida, mas também os médicos psiquiátricos. Este é um dos ramos mais interessantes da psiquiatria. Temos Freud, com seus tratados sobre a análise dos sonhos e há muitos outros médicos que investigam principalmente obsessões e outros fenômenos através dos sonhos.

Pergunta:

Eu vi até os animais sonharem. Eu tenho um cachorro na minha casa, desses que os ingleses chamam de "pet" e, quando ele dorme, ele chora, grita e mexe suas patas como se estivesse acendendo a luz.

Resposta:

Esta é uma das experiências que nos fazem lembrar e compreender que os animais têm uma alma com um corpo mental que lhes permite a ideação. A faculdade de conceber é uma das mais necessárias na vida dos seres; especialmente em seres humanos.

Pergunta:

Mas nos afastamos do assunto. Diga-nos algo mais sobre sonhos, como eles são tratados pelos sábios da índia.

Resposta:

Para os Mestres da Índia, os sonhos são suscetíveis de serem divididos em cinco seções principais. A primeira divisão são sonhos comuns, ou seja, aqueles que, por qualquer ruído externo, que se torna percebido inconscientemente pelo nosso cérebro sutil, uma batalha, um tsunami, um concerto ou qualquer outra coisa é alimentada pelo ruído ou por um contato externo. Também pode haver ideias variadas causadas pela dor, desconforto físico ou outras causas intermináveis. Mas vamos deixar de lado estes tipos de sonhos e vamos estudar os chamados “sonhos simbólicos”. Os sonhos simbólicos ou a segunda subdivisão são sonhos fantásticos, impossíveis, que têm uma base real, mas que se desenvolvem no campo do improvável. Por exemplo, você se lembra na Bíblia o sonho que o Faraó teve e que José, como grande Iniciado nas Ciências Ocultas, o interpretou?

Pergunta:

Refere-se ao sonho das sete vacas gordas e das sete vacas magras?

Resposta:

Sim, eu me refiro a ele. Nesse sonho que aparece no Antigo Testamento, você pode observar que, com base em uma realidade onde se vê sete vacas gordas e, depois, ver sete vacas magras, se produz o inverossímil, que consiste em ver como as vacas magras comiam as gordas. Esses sonhos, sem lógica da realidade, são os chamados simbólicos, os quais um verdadeiro sábio nas Ciências Ocultas pode interpretar.

Pergunta:

Lembro-me perfeitamente bem que José interpretou o sonho, dizendo ao Faraó que as sete vacas gordas significavam sete anos de fartura, durante os quais o Faraó deveria aproveitar para acumular alimentos, porque mais tarde viriam sete anos de escassez, que poderiam ser mitigados desde que fossem tomadas as medidas correspondentes ao aviso dado, para se precaver contra a fome que iria atacar as pessoas, se não fosse pela advertência dada em sonho por um guia oculto.

Resposta:

E você sabe que o Faraó, durante os sete anos de fartura, como a Bíblia diz, acreditando na interpretação dada pelo iniciado José, armazenou em seus celeiros todo o trigo e cereais que conseguiu e, assim, salvou as pessoas.

Pergunta:

Mas diga-me quem foi esse "alguém" que deu ao Faraó aquele aviso providencial durante o sonho?

Resposta:

Durante o sono, nossa alma e espírito passam momentaneamente para o mundo astral; quando alguém morre, passa para o mesmo plano, mas fica ali por muito tempo. A alma desencarnada é geralmente estacionada no plano astral por 300, 500 ou mais anos, sendo este período o mais comum, mas há exceções. Há almas que, depois de terem passado para as esferas sutis, renascem neste mundo quase imediatamente e outras levam muitos séculos para fazê-lo. Não há tempo fixo. O mesmo acontece quando se dorme; o prazo médio é de oito horas, mas há quem durma ainda mais e também há quem durma apenas duas ou três horas.

O fato é que, enquanto se dorme, as pessoas em geral ficam mais ou menos inconscientes no plano astral. Para acordar e ter memórias de nossas ações ou conversas com outras almas no mundo dos mortos, acredita-se que se tratem de sonhos, que às vezes parecem inverossímeis ou estranhos, porque em nosso cérebro físico, onde acontecem as atuações feitas no plano sutil, os sonhos têm sido mal gravado, tanto que nossas memórias são apagadas rapidamente, ficam truncada ou as cenas ficam mal relacionadas entre si.

A você poderá ter acontecido que, para alguns sonhos, são recordados vividamente ao se acordar, mas depois de passados alguns momentos, se torna difícil de recordá-los.

Pergunta:

Sim, aconteceu comigo muitas vezes.

Resposta:

E isso acontece com todo mundo; mas há sonhos que, apesar do passar dos anos, persistem na memória de maneira clara e mais precisa do que as coisas realmente realizadas neste plano físico. Mas eu não quero fugir muito do assunto e gostaria de terminar de responder a sua pergunta. O plano astral é uma questão sutil, composto por sete sub-planos, onde vivem os mortos de diferentes graus evolutivos, estando também povoado com diversas entidades. Esses seres daquele plano ou de outros superiores às vezes são ouvidos e compreendidos pelas almas daqueles que dormem.

Pergunta:

Então, ao dormir, temos uma morte aparente e o despertar se assemelha a uma nova encarnação, no mesmo corpo. São como pequenos ciclos de vida e morte na jornada de um dia e uma noite. Reencarnações são nada mais do que ciclos mais longos, através do tempo infinito. Eu entendi corretamente?

Resposta: Você entendeu corretamente. Pois bem, quando nos sonhos entramos em contato com uma boa entidade sutil, ela nos fala e nos adverte dos males ou nos orienta para um estado melhor. Além disso, sendo nosso cérebro etérico mil vezes mais rápido que o denso que usamos durante nossa vigília, sua força imaginativa é potente, produzindo visualizações perfeitas e maravilhosas.

Acredito que, com um exemplo, poderei explicar esses problemas árduos, melhor do que de qualquer outra forma. Note bem, que se eu pronunciar a palavra "perfume", sua mente, por meio de associações de ideias, pode imaginar imediatamente uma essência de maça, um cravo, uma rosa ou um caldeirão fumegante e oloroso.

Pergunta:

Curioso que, quando você pronunciou a palavra perfume, a ideia veio a mim e eu visualizei um caldeirão queimando e fumegante.

Resposta:

Eu dei o exemplo do caldeirão, porque percebi o seu pensamento claramente. Mas não vamos falar sobre a transmissão do pensamento agora, vamos deixar para outra hora. Eu continuarei a explicação que nós interrompemos. Se digo “abundância”, nosso rápido pensamento pode, por associação de ideias, imaginar algumas vacas gordas bonitas, cheias de leite saboroso e nutritivo. E se, inversamente, falo de escassez e fome, a associação de pensamentos pode nos fazer imaginar vacas magras e moribundas.

Ao falar sobre ondas mentais, sejam os espíritos, anjos ou santos nos planos sutis, as ideias claras por eles expostas são transformadas em nossas mentes em pensamentos com formas definidas, e é isso que possivelmente aconteceu com o Faraó do Egito. Quando o anjo da guarda lhe contou sobre os 7 anos de abundância, ele o relacionou através de ideação criativa com 7 vacas esplendorosas e, quando o anjo revelou que viriam sete anos de escassez, ele imaginou que esses nefastos anos destruiriam e esgotariam todas as reservas dos tempos abundantes e, por essa razão, sua mente astral transmitia ao cérebro físico a ideia de que as vacas magras comiam as gordas.

 

Tradução de:
Acharya , Vidya Vinayaka Dasa (Augusto Simões Cunha)
Ashram Sarva Mangalam, da Suddha Dharma Mandalam.


-----------------------------------------------------------------------------------------------------


- EL MISTERIO DE LOS SUEÑOS

 

Pregunta:

Siempre me han preocupado los sueños. Para mi constituyen grandes misterios de la siquis. Ya que usted conoce la ciencia religiosa de la India, ¿Podría decirme si en ella se trata este aspecto de la vida?

Respuesta:

Por cierto, toda religión estudia los sueños o, por lo menos sus sagrados libros hacen notables referencias sobre ellos.

Pregunta:

De modo que las iglesias cristianas, también les dan importancia a los sueños.

Respuesta:

No solamente el cristianismo les da valor a esos hechos de la vida, sino que también los hacen los médicos siquiatras. Esta es una de las ramas más interesantes de la siquiatría. Ahí está Freud, con sus tratados sobre el análisis de los sueños y así hay muchos otros médicos que investigan principalmente las obsesiones y otros fenómenos a través de los sueños.

Pregunta:

Yo he visto soñar hasta a los animales. Tengo un perrito en mi casa, de esos que los ingleses llaman un “pet”, y cuando duerme, llora, grita y mueve las patitas como si estuviera corriendo ligero.

Respuesta:

Esta es una de las experiencias que nos hacen recordar y comprender que los animales tienen un alma con un cuerpo mental que les permite la ideación. La facultad de idear es una de las más necesarias en la vida de los seres; sobre todo en los seres humanos.

Pregunta:

Pero nos apartamos del tema y dígame algo más sobre los sueños, tal como

los tratan los sabios de la India.

Respuesta:

Para los Maestros de la India, los sueños son susceptibles de dividirse en cinco secciones principales. La primera división la forman los sueños corrientes, es decir aquellos que, debido a cualquier ruido externo, que llega a ser percibido inconscientemente por nuestro cerebro sutil, una batalla, un maremoto, un concierto o cualquier otra cosa activada por ese ruido o por un contacto exterior. También pueden producirse variadas ideaciones provocadas por dolores, malestares físicos u otras infinitas causas. Pero dejemos de lado esta clase de sueños y entremos a estudiar los llamados sueños simbólicos. Los sueños simbólicos o la segunda subdivisión son sueños fantásticos, imposibles, que tienen una base real, pero que se desarrollan en el campo de lo inverosímil. Por ejemplo, ¿Recuerda usted que en la Biblia el sueño que tuvo el faraón y que José, como Gran Iniciado en las ciencias ocultas se lo interpretó?

Pregunta:

¿Se refiere al sueño de las siete vacas gordas y de las siete vacas flacas?

Respuesta:

Si a él me refiero. En ese sueño que aparece en los antiguos Evangelios, usted,

puede observar que basados en una realidad como es ver siete vacas gordas y, después observar siete vacas flacas, se produce lo inverosímil que consiste en ver como las vacas flacas se comían a las gordas. Estos sueños, sin lógica de la realidad, son los llamados simbólicos y que, un verdadero sabio en las Ciencias Ocultas puede interpretar.

Pregunta:

Me acuerdo perfectamente bien de que José interpretó dicho sueño, diciendo al Faraón que las 7 vacas gordas significan 7 años de abundancia, los cuales el Faraón debía aprovechar para acumular alimentos pues, posteriormente, vendrían 7 años de escasez, los que podrían ser sobrellevados siempre que se tomaran las medidas correspondientes al aviso dado para precaver del hambre que azotaría al pueblo, si no fuera por la advertencia dada en sueño por un guía oculto.

Respuesta:

Y usted, sabe que el Faraón, durante los siete años de abundancia como lo dice la biblia, creyendo la interpretación del iniciado José, guardó en sus graneros todo el trigo y los cereales que pudo y, de esa manera, salvó al pueblo.

Pregunta:

Pero ¿dígame quién fue ese “alguien” que dio al Faraón ese providencial aviso durante el sueño?

Respuesta:

Durante el sueño, nuestra alma y espíritu van momentáneamente al mundo astral; cuando uno muere, pasa a ese mismo plano, pero se detiene allí mucho tiempo. Generalmente se estaciona el alma de los desencarnados en el plano astral por 300, 500 o más años, siendo este período lo más corriente, pero hay excepciones. Hay almas que, después que pasaron a las esferas sutiles, vuelven a renacer en este mundo casi inmediatamente y, otras demoran muchos siglos en hacerlo. No hay un tiempo fijo. Lo mismo sucede al dormir; el término medio es de ocho horas, pero hay quienes duermen aún más tiempo y los hay también que duermen apenas dos o tres horas.

El caso es que mientras se duerme, las generalidades de las personas están más o menos inconscientes en el plano astral. Al despertar y tener recuerdos de nuestras actuaciones o conversaciones con otras almas en el mundo de los muertos, se les cree sueños, los cuales a veces parecen inverosímiles o descabellados, debido a que nuestro cerebro físico donde repercuten las actuaciones hechas en ese sutil plano, han sido deficientemente grabadas, de manera que gran parte de nuestros recuerdos quedan borrados rápidamente, truncos o mal relacionadas unas escenas con otras.

A usted le habrá sucedido que algunos sueños que recuerda nítidamente al despertar, a los pocos momentos le es difícil volver a recordarlos.

Pregunta:

Sí, a mí me ha sucedido muchas veces

Respuesta:

Y eso le acontece a todo el mundo; pero hay sueños que, a pesar de los años, perduran en el recuerdo en forma nítida aún más precisos que las cosas realizadas verdaderamente en este plano físico. Pero no quiero apartarme mucho del tema y terminar de contestar su pregunta. El mundo astral es un plano de materia sutil, compuesto de 7 sub-planos, donde viven los muertos de diferentes grados evolutivos, estando además poblado de variadas entidades. Estos seres de ese plano o de otros más elevados, a veces logran hacerse oír y entender por las almas de los que duermen.

Pregunta:

De modo que, al dormir, tenemos una muerte aparente y, el despertar se asemeja a una nueva reencarnación en el mismo cuerpo. Son como pequeños ciclos de vida y muerte en el trayecto de un día y de una noche. Las reencarnaciones no son otra cosa que ciclos más largos, a través del tiempo infinito. ¿He comprendido bien?

Respuesta: Lo ha entendido correctamente. Pues bien, cuando en sueños tomamos

contacto con una buena entidad sutil, esta nos habla y nos previene de males o nos guía hacia un estado mejor. Más, siendo nuestro cerebro etérico mil veces más rápido que el denso que usamos durante nuestra vigilia, su fuerza imaginativa es potente, produciendo visualizaciones perfectas y maravillosas.

Creo que con un ejemplo podré explicar estos arduos problemas, mejor que de cualquier otra manera. Fíjese bien, que, si yo pronuncio la palabra “perfume”, su mente, mediante las asociaciones de ideas puede de inmediato imaginar un pomo de esencia, un clavel, una rosa o un humeante y oloroso pebetero.

Pregunta:

Qué curioso, cuando usted, pronunció la palabra perfume, me vino la idea y visualicé un pebetero encendido y humeante.

Respuesta:

Puse el ejemplo del pebetero, porque percibí su pensamiento claramente. Pero no hablemos de la transmisión del pensamiento ahora, dejémoslo para otra ocasión. Continuare la explicación que hemos interrumpido. Si digo abundancia, nuestro rápido pensamiento puede, por asociación de ideas imaginar unas hermosas vacas gordas, pletóricas de sabrosa y nutritiva leche. Y si al revés, hablo de escasez y hambruna, la asociación de pensamientos nos puede hacer imaginar vacas flacas y moribundas.

Al hablarnos por medio de ondas mentales, ya sea los espíritus, los ángeles o santos en los planos sutiles, las claras ideas por ellos expuestas, las transformamos en nuestra mente en pensamientos con definidas formas, y esto es lo que posiblemente le sucedió al Faraón de Egipto, cuando el ángel protector le habló de los 7 años de abundancia, él lo relacionó por medio de la ideación creadora, con 7 vacas esplendorosas y cuando le reveló que vendrían 7 años de escasez, imaginó que esos nefastos años, destruían y agotaban todas las reservas de los tiempos abundantes y por ello su mente astral transmitió al cerebro físico la idea de que las vacas flacas se comían a las gordas.