domingo, 31 de maio de 2020

Yoga Sandhya (31.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual

Três formas de meditar





Este texto foi escrito por Don Benjamin Gúsman Valenzuela “Sri Vájera Yogue Dasa”, Jnana Dhatha Suddhacharya do SDM.
Revisado por Margareth Gonçalves (Ma Devi Dasika),  Jnana Dhatha Acharya também do SDM.


     No livro “Yoga Dípika” da Escola Esotérica “Suddha Dharma Mandalam”, se ensinam três principais formas para executar as meditações.

1.            “Saguna Dhyana”: Esse é o nome pelo qual se conhece a primeira forma de meditação ou “Dhyana”.
                Começarei por explicar  o significado da palavra “Saguna”, que é composta pela           sílaba SA, cujo significado é “com” e de GUNA que expressa “qualidade”.
                Disso obtemos que “Saguna Dhyana” significa “meditação com qualidades”, considerando as três divisões que podemos fazer da matéria, a saber: a Tamásica, ou inérte; a Rajásika, ou explosiva, arrítmica, ou destrutiva: a Sátwica, ou harmoniosa, rítmica, ou construtiva.
                Para executar este primeiro Dhyana, meditação, temos que imaginar um ser espiritual, que pode ser chamado de Anjo, Guru, Mestre ou Santo.
                Não importa o nome nem o Ser escolhido, a base da meditação “Saguna” consiste em idealizar um Ser Divino que nos infunda maior devoção.
                Começamos imaginando estarmos frente ao Divino Ser que escolhemos, possuidor do Poder, Sabedoria, Amor e Glória, mais as qualidades de criar, manter e destruir. Também devemos pensar que a Divina Radiância  flui do Guru escolhido, que enlaça todo o nosso ser, transmitindo-nos suas divinas qualidades espirituais.
                Esta primeira forma de meditação é também chamada “externa”, pois se medita para fora de nosso ser, imaginando-se estar frente à divina presença de uma espiritual entidade.
                Ao meditar em um ser radiante de paz, sabedoria, poder, amor divino e glória, estamos atraindo para nós estas mesmas qualidades, e estas repercutem no psíquico do devoto, que adquire pouco a pouco esses atributos que está recebendo e assimilando.
                Além disso, fica assegurado que o Divino Ser invocado e meditado se apresenta para ajudar o discípulo a obter o êxito e os benefícios de sua prática meditativa e bons desejos.

2.            “Nirguna Dhyana”: Também chamada “meditação sem qualidades” (da matéria).
Esta segunda forma de meditação é dirigida ao interior, ao fundo do Espírito no coração. Medita-se no Atman, mais conhecido pelo nome de Espírito Pessoal, ou Filho de D'eus, pois nosso Espírito é uma partícula Divina do Supremo Ser.
      Durante nossa vida nesta terra somos materialmente filhos do homem, devido à concepção física efetuada por nossos pais, sendo também filhos de D'eus, pois nosso Espírito surgiu da Divindade.
   Não é lógico dizer que o homem físico é criado a imagem e semelhança de D'eus, já que o Infinito Ser nunca teve princípio nem jamais terá fim, é Eterno, Imutável, Puro e Onipotente.
   Nossa manifestação física não tem nenhuma semelhança ao Supremo D'eus, nosso corpo material nasce, sofre, adoece, envelhece e morre, no entanto o Ego Espiritual que
todo ser humano traz no Akasha, ou Éter do coração, este sim é semelhante ao Excelso, Transcendente e Infinito Poder Consciente do Universo.
     Nosso “Atman” nunca teve princípio e jamais terá fim. Como está dito no Mangala Gáyatri “Amrtó Ham, Ayaró Ham” (imortal é meu espírito, sem princípio nem fim), este não sofre, não envelhece, não morre, possuindo, em essência, todos os divinos poderes em sua refinada pureza, livre das três qualidades materiais, as Gunas, Rajásikas, Tamásikas, Sátwica.
     Este “Atman”, ou “Jiva” individual interno, é o objetivo da “Nirguna Dhyana”, a contemplação que se efetua repousando com alegria o pensamento na Luz Irradiante de Glória do Espírito, no coração.
     Esta Luz interna a vemos pintada em muitos quadros e imagens que representam  o coração de Jesus, de Maria ou de Grandes Santos ou Mestres que atualizaram seu Radiante Espírito.
     Essas pinturas ou imagens com o coração pleno de Luz não é fantasia artística, é uma realidade espiritual.

3.            “Suddha Dhyana”: A “meditação No Puro ou Transcendental”.
     É transcendental por que não se medita nem para fora, nem para dentro, tal como se executam as duas práticas anteriores.
    Medita-se na essência do Absoluto que está dentro e fora transcendendo a tudo.         Medita-se na Unidade, no Espírito de D'eus, que unifica todas as coisas e seres, dando-lhes a vida por meio da transcendente fusão de Seu Infinito e Consciente Espírito.
     Nesta terceira Meditação, a concentração de nosso pensamento e sentimento dirigem- se ao Espírito do D'eus Universal, não ao D'eus com forma, senão ao Espírito de D'eus que está no céu, na terra e em todo lugar.
     Um D'eus com forma não pode estar dentro de lugar algum, não pode ser um D'eus antropomórfico no ouro, no impuro ou no puro, no entanto a essência da Vida, o Espírito do D'eus Cósmico, está em todo lugar, no mais imundo e no mais Santo, tal como os raios x podem penetrar em todas as partes de um corpo podre permanecendo sempre absolutamente puro.
     Assim o Espírito de D'eus está por todo o Universo, imutável, de pureza absoluta, atualizando todas as qualidades que podem manifestar-se nos seres e coisas que surgem Dele mesmo no espaço infinito.
     Para compreendermos melhor  a Meditação Transcendental, ou “Suddha Dhyana”, podemos nos ajudar com os seguintes exemplos:
     Nas luzinhas de Natal, cada lâmpada tem um filamento diferente, mas é uma só a corrente que as une.
     Isto nos sugere a idéia do Espírito de D'eus transpassando e unificando a tudo.
      É assim que a Meditação Transcendental  pode ser executada, imaginando-nos como se fossemos uma lâmpada vivificada por uma única corrente Divina.
     Com esta visualização devemos tentar alcançar “contato consciente” com o Onipotente  Poder Cósmico doador de vida a todos os Seres do Universo.
     Nisto consiste a terceira forma de meditação, tentar unificar-se conscientemente com o Espírito de D'eus que compenetra ao infinito mundo.
     Há outro exemplo que alguns instrutores indianos dão: a unidade de todos os mundos,  seres e coisas é como um colar onde as pérolas estão mantidas e unidas por um mesmo fio, o “Sutratma”, que une internamente as pérolas do colar universal.
     Nós estamos unidos pelo Espírito de D'eus, que nunca teve princípio nem nunca terá fim, não tem medo, direita nem esquerda, todo ponto do universo é o centro da ilimitada Substância Divina.
     Assim é a “Suddha Dhyana”, consiste em imaginar que estamos no centro do Espírito Cósmico, esforçando-nos com Amor e Alegria para termos contato consciente com a Essência da Vida existente em todo o Universo.
     Também podemos imaginar que cada um de nós somos uma bolinha de cristal e que a OMnidifusa Luz Divina nos dá a vida, iluminando todo o nosso ser e todo o Cosmos Infinito.
     Todos  sabemos que as esponjas do mar são seres vivos, elas nascem e vivem no mar rodeadas e compenetradas pela mesma água que vivifica a todas as demais. Assim também nós, os seres  humanos,  somos como esponjas, compenetrados pela mesma Água de Vida de D'eus.
     Imaginemo-nos sendo uma esponja que está dentro do Divino Oceano, tentando manter contato consciente com essa Água de Vida do D'eus Universal que possui o Poder, Sabedoria, Amor e Infinita Glória.

JAYA Maha Prabhu.... !!!!!!


Hoje seria o aniversário humano de Sri Vájera Yogui Dasa (Don Benjamin Gúsman Valenzuela)

Primeira autoridade Iniciática Externa do Mandalam do SDM aqui no Ocidente...

Um Verdadeiro Visionário, um Suddhacharya !!!!!

Infinitamente agradecida por fazer parte da nossa história aqui neste espaço- tempo....

Em uma singela homenagem a Ele, publiquei artigos de sua autoria, sobre as "três formas de se meditar"....baseados no Sistema de Suddha Raja Yoga.

JAYA Maha Prabhu.... !!!!!!

SUDDHA DHYANA. CONTEMPLACIÓN Y UNIFICACIÓN CON EL PARA – BRAH – MA





Por: Sri Vájera Yogui Dasa  (Don Benjamn G. Valenzuela)
         Jnana Dhata Suddhacharya do SDM

La Inmanencia del Supremo Espíritu en todos los seres, en todas las cosas y en todas partes.
Para comprender que la Sustancia    Pura de Dios está en todas las cosas y en todos los seres, hay que borrar de la mente la idea de la “separatividad”, lo cual se facilita mediante el ejercicio mental sobre la trascendencia del PARABRAHMAN, ejecutando la práctica del BHAVANA o contemplación imaginativa de la Unidad Cósmica.
¿Cómo podemos tener conciencia de la inmutable presencia del Espíritu o Sustancia Pura de Dios en todas los seres y en todas las cosas? ¿Cómo esta la Sustancia Pura de la divinidad en las piedras, en el agua, en las flores, en el aire, en el fuego, en nosotros mismos? ¿Cómo podemos alcanzar el grado de conciencia que nos permita intuir que el Supremo Espíritu compenetra la multiplicidad?
¿Cómo debemos pensar para comprender que la vida de Dios está en los animales, en los árboles, en el amigo y en el enemigo, en el santo, en el pervertido y en lo inmundo?
¡Qué difícil es creer esto para mucha gente! Sin embargo, cuando el ser progresa en el conocimiento espiritual, esto que parece tan difícil y hasta absurdo, se entiende poco a poco hasta llegar primero a vislumbrar con el intelecto, la trascendencia de la divinidad en todo.
Estas palabras: “Dios está en todas las cosas, Dios está en todas partes” Se confirman en las Epístolas de San Pablo, puesto que así decía: “En Dios nos movemos, en Dios existimos, en Dios mantenemos nuestro ser” “En Dios nacemos y morimos” ¿Cómo podemos entender esto con claridad? ¿Es esta verdad difícil de comprender por estar fuera de la razón? ¿Cómo podemos imaginar que Dios mora en la inanimada piedra o en lo más podrido?
Los grandes santos de las variadas religiones y Yoguis de la India, han llegado a tal grado de visión divina que pueden por experiencia propia, tener conciencia de que la Divina Esencia está en todas partes. Me esforzaré en darles un ejemplo claro al respecto. Si nosotros tenemos fe de que el alma o conciencia de un ser santo tiene cierta relación o contacto con una estampa consagrada, con una reliquia o con una estatua que lo representa y reverentemente nos ponemos a sus pies, lo miramos al rostro, las manos, el traje, etc. Tal como si estuviésemos delante del Ser mismo y le pedimos ayuda en nuestras aflicciones a esa figura representativa de un ser, sabedores de que ella es de yeso, hierro o cartón.
¿Está allí acaso el Alma Consciente del Ser implorado o esa representación es simple materia, con apariencia humana, con ojos que no ven, cabeza sin cerebro y cuerpo sin vida?
Sin embargo, con el impacto predecido de nuestra psiquis por esa figura de simple materia tangible, nuestra mente más los sentidos del alma nos hace imaginar que estamos ante la persona venerada como si Ella estuviera realmente allí presente. En esos momentos, en nuestro interior, deja de ser una figura inerte, para convertirse imaginativamente por obra de la fe, en el Ser Santo que hemos invocado. Nadie que comprenda la parte oculta de esta actitud mental, pensaría que uno está loco al efectuar así una súplica, puesto que se sabe que valiéndose de la influencia psíquica de las imágenes se provoca en la mente una comunicación sutil con el santo Ser invocado. Mediante el poder mental, activado por la imaginación y la fe, es más fácil para nosotros lograr comunicación espiritual con el Santo Ser que representa la estampa, la estatua o el símbolo. Si nuestra fe creciera y nuestro conocimientos aumentaran, experimentalmente veríamos que Dios y los grandes seres unificados con Él, no están únicamente en las imágenes sino en todos los seres en comunión con el Supremo Espíritu y Conciencia del Universo, difundidas en todas partes y que sus Conciencias pueden ser contactadas por nosotros cuando nuestros sentidos están debidamente preparados.
Las innumerables transmisiones de las emisoras de radio y televisión, a través de los éteres sutiles se difunden a un mismo tiempo en el mundo entero; para llegar a percibirla es necesario conectar los artefactos a la corriente eléctrica y encenderles la luz (la iniciación que enciende al Yoti o llama) y conectarles la onda deseada mediante la búsqueda exacta en el dial (la meditación en el Chakra o centro correspondiente) Mientras más potente y perfecto sea el aparato receptor, mejores serán las comunicaciones que se reciban. Esta es la razón de que mientras más puro sea el cuerpo y la mente superiores serán las captaciones de los seres y las vibraciones gloriosas de los mundos espirituales.
Cuando tal conocimiento se realiza, todas las cosas y seres entran a ser motivo de veneración y de amor.
La Divinidad o Supremo Espíritu, mora como una penetrante e indivisible alma a través de todas las manifestaciones materiales, sin que dichas manifestaciones formen por separado partes de un Dios o dioses personales. La Conciencia del Absoluto está en todas partes, trascendiendo las cualidades materiales. Si arrancamos los ganchos de un árbol, la sustancia de Dios a través de ellos sigue existiendo siempre, sin variación alguna. La vida de Dios es inmutable compenetrando el cambiante universo, sin que nada pueda interrumpir, disminuir o aumentar la Unidad perfecta de Su Gloria.
Pondré otro ejemplo: Cada uno de nosotros en este plano físico formamos individuos separados o personalidades distintas. Esta individualidad hay que comprenderla en cuanto a lo material y en cuanto a lo espiritual. Nosotros no somos la materia que usamos en nuestro cuerpo, tal como no somo el traje que llevamos puesto. Nuestro traje cuando se envejece o se rompe y es inadecuado para nuestras actividades, lo cambiamos por otro nuevo. El espíritu individualizado, personal y verdadero, donde radica la Raíz de la Conciencia, es el ser real; cuando decimos “Yo” nos referimos al espíritu propio, pero no al vehículo corpóreo que estamos usando. Al YO, Espíritu Conciencia, dentro de la forma humana, lo denominamos YO SUPERIOR y a las vestiduras materiales, Yo inferior. Por lo tanto, debemos distinguir el Yo espiritu y el Yo materia.
Si se le amputa una pierna a una persona ¿deja de ser ese individuo quien era antes) No por supuesto, él sigue siendo en esencia el mismo individuo; al espíritu le quedará el “traje” material menos apto para actuar en la vida terrestre, pero el individuo como Conciencia es el mismo ser con pierna o sin ella. Suponiendo que se le amputaran las dos piernas, que le cortaran los brazos ¿sigue ese ser siendo en conciencia el mismo? Claro que sí, aún cuando no le quede más que el tronco donde sigue palpitando el Espíritu Conciencia. Si a esa persona le sacaran todavía un riñón, el apéndice, parte del estómago, los ojos y ya no le quedara nada más que eliminar de su cuerpo, siempre seguiría la misma “Vida Conciencia” integrando desde dentro la “personalidad”. Es el traje físico el que se destruyó, pero el espíritu que compenetraba todo el organismo no ha sido dañado en lo más mínimo; lo que se mutiló fue únicamente el traje representativo de su figura exterior.
Nuestro espíritu permanece siempre perfecto, aún cuando se destruyan partes vitales del cuerpo físico. El espíritu de Dios, que es a imagen y semejanza del nuestro, compenetra y trasciende todas las cosas que existen en el infinito, sin que jamás sea afectado por causa alguna. Comprendamos pues que, aún cuando se quiebre el gancho de un árbol, no se le resta una parte a Dios; tal comprensión intelectual la aceptamos sabiendo que Dios o el Espíritu Cósmico está invisible a través del cuerpo infinito del universo formado por partículas pequeñas y sistemas inmensos de vías lácteas y de mundos. El Supremo Espíritu permanece difundido, intacto e inmutable en todas partes. Si esto se llega a comprender con absoluta claridad, tendremos la certeza de que Dios está en el cielo, en la tierra y en todo lugar, denotando así de que la conciencia del hombre se ha superado.
Cuando este sentir lo mantenemos minuto a minuto en nuestra vida, en todas las ocasiones y siempre, promovemos en nuestro interior un crecimiento espiritual formidable, debido a que en los momentos de adoración no solamente tomamos un contacto sensitivo y un conocimiento progresivo de cualidades divinas, sino que vamos adorándole en el diario vivir de nuestra existencia y donde quiera que vayamos irradiamos amor puro, con el interno sentimiento de que el Espíritu de Dios está manteniéndose eternamente presente en todas partes, conservando el orden constante y eterno del Universo, como también la vida de los seres; entonces comenzamos a desplegar las alas místicas para alcanzar los estados espirituales que pueden orientarnos en el Sendero de las iniciaciones que abren los siete sellos y así, comprobamos la verdad de que el Espíritu Santo está pleno de Gloria, Sabiduría y Poder, difuso sutilmente a través de la manifestación total del Universo.
Es señal que se ha hecho meritorio de un personal Karma divino, el haber llegado a tener acceso a los estudios, prácticas, ceremonias o simplemente, a las reuniones fraternales que se efectúan en los Ashramas del Mandalam, en las cuales se da el conocimiento intelectual de la inmanencia inmutable del espíritu de Dios a través de todos los seres y mundos. Teniendo comprensión de esta sabiduría, el discípulo puede practicar con éxito la meditación trascendental, la cual conduce progresivamente hacia el contacto con las Shaktis o fuerzas gloriosas que surgen del infinito. Esas Shaktis cósmicas despiertan en el individuo los poderes latentes del alma, mediante los cuales adquiere resistencia física para evitar enfermedades y además, la meditación trascendente practicada con alegría y amor divino, abre los Chakras o flores del alma, poseedoras de energías diferentes las cuales vivifican los sentidos sutiles que nos facultan para comprobar la existencia de los seres que viven en otros planos superiores de materia. El que medita en la Divinidad Cósmica, igualmente forma una coraza defensora compuesta de materia purísima la cual, no pueden penetrar las fuerzas malignas.
Antes de finalizar este escrito, deseo dejar bien en claro que; aún cuando el Bhávana o comprensión de la unidad es el conocimiento esencial que nos conduce al concepto del Dios Cósmico que debe tener muy claro todo discípulo que anhele seguir correctamente el sistema de Yoga que los Maestros del Mandalam enseñan. También es necesario que tenga instrucción y siga conjuntamente las varias divisiones principales que nombraré a continuación.
Dhyana Externa
Este existe en la contemplación imaginativa de Jerarcas y Devas de los mundos espirituales, permaneciendo con amor santo y alegría en actitud mental de recibir la transfusión de sus bendiciones de Gloria.
La ignorancia de la Ciencia de la Sabiduría Divina es aprovechada por las “fuerzas negras” que trabajan desde los bajos mundos sutiles, inspirando a las personas terrenales de escasa evolución hacia el egoísmo, el odio, la guerrilla, la desesperación, el crimen o la muerte. Para liberarnos de tal mal, tenemos que implorar diariamente a los Jerarcas de la Luz, la sabiduría y la fuerza necesaria para ser capaces de descubrir, mediante sus inspiraciones, la verdad eterna. Tenemos que pedir a los Maestros de Sabiduría que aclaren nuestra mente y nos conduzcan desde la oscuridad a la Luz; que despierten nuestra inteligencia y nos den fuerzas y valor para seguir luchando entre la humanidad pervertida que se debate en las tinieblas del error. Los Maestros de la Jerarquía del Suddha Dharma Mandalam, pueden ayudarnos en las prácticas de su sistema Yóguico para que tengamos el coraje y una firme voluntad de continuar sin interrupción el Sendero perfecto que nos lleva al “Prapty” o liberación de las amargas ligaduras de esta vida terrenal.
Por otra parte, las huestes de Devas concurren a ayudar al que, con pura intención se esfuerza tenazmente ´por conseguir superiores realizaciones intelectuales o morales con el propósito de capacitarse para socorrer con amor y felicidad a los que sufren física y sentimentalmente, siempre que vengan deseosos de refugiarse al amparo de la Sabiduría Divina proclamada por nuestros Maestros.

Dhyana Interna
Este Diana se practica con alegría y amor, contemplando mediante la imaginación el Atma o Luz Divina que está en el Santuario del corazón.

Dhyana Suddha (trancendental)
Los dos Dianas anteriores son las meditaciones que se practican antes de ejecutar el Diana o la Meditación Trascendental que he tratado brevemente aquí, relacionada con la Inmanencia de Dios en todas las cosa y seres, por esencia, presencia y potencia; llenando el Infinito con su Omnipotente Poder, Omnisciencia y Gloria.

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DHYANA TRANSCENDENTAL

Por :   Sri Váyera Yogi Dasa

Praticar a “Meditação Transcendental” é um dos exercícios mais agradáveis e benéficos que o ser humano pode executar. Para algumas pessoas, é a mais fácil e a que lhes produz maior bem.
Tal como no Dhyana Interior, nada se pede, o discípulo somente se rende totalmente à Divina Vontade de Deus.
Aqui também damos um exemplo que pode ser tomado como fórmula para executar esta “Meditação Transcendental”. Imaginemos, tanto tempo quanto nos seja possível, que somos formados do mais puro cristal e que a Luz Cósmica, Divina e Infinita, nos transpassa comunicando-nos vida, amor e glória. Também se pode imaginar que todo o nosso ser está submerso no centro de um mar infinito, tal como uma esponja submersa na água do mar, que lhe rodeia e compenetra totalmente, dando-lhe existência. Da mesma maneira, essa água está infundindo vida a incontáveis outras esponjas que também crescem e se desenvolvem vivificadas pela mesma água. Igualmente, todos os seres humanos se formam na única Vida Universal que está no Céu, na Terra e em todo lugar.

sábado, 30 de maio de 2020

Yoga Sandhya (30.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual

DHYANA INTERIOR – Nirguna Dhyana




Por: Sri Vájera Yogui Dasa (Benjamin G. Valenzuela )
         Jnana Dhata Suddhacharya do SDM


Depués que se ha ejecutado el Dhyana externo, se entra a la segunda división de Dhyana, llamada práctica interna o contemplación interior.
Se practica este ejercicio espiritual imaginando dentro del corazón al Espíritu Eterno como poseedor de todas las divinas cualidades. Al decir Espíritu Eterno, quiero indicar aquella parte de nuestro Ser que es la Conciencia Individual de nuestro Ser.
Debemos imaginar que el Espíritu Eterno en nosotros es una luz mas radiante que el Sol, aposentada en lo mas sutil de nuestro corazón.
El Cristianismo ha simbolizado esto en la imagen del Corazón de Jesús, donde el Maestro indica con el dedo índice la radiancia del espíritu al interior del corazón. Esta imagen no es unamera imaginación, sino que corresponde a una realidad.
Los Maestros enseñan que precisamente en el mismo sitio donde está el corazón existe una glándula denominada Brahma-Pury; cuya traducción es “Divina Glándula”.
En los escritos de los místicos cristianos podemos encontrar esta misma verdad, ya sea en las epístolas de San Pablo, en las Confesiones de San Agustín, en “Las Moradas” de Santa Teresa de Jesús o en la Llama de Amor Viva de San Juan de la Cruz.
Podría nombrarse muchos otros videntes de la Verdad, pero por ahora creo que basta con los nombres que he dado de estos Santos que forman la corona de la Sabiduría de la Teología Mística Experimental Occidental.
Algunos indúes describen al Yo Superior o Espíritu Eterno como del tamaño de un dedo pulgar, respandeciendo como millones de soles.
En los planos sutiles se pueden ver innumerables egos desencarnados que no forman cuerpos y que se mantienen como llamas de velas que transitan entre imponderables éteres, traspasando todas las cosas de los planos inferiores.
Este Yo Superior que los indúes llaman Atman constituye el Ente Eterno de nuestra personalidad, susceptible de una progresiva evolución en esta tierra por medio de sucesivas encarnaciones, y que al terminar la ronda evolutiva terrestre, conserva siempre la posibilidad de un más alto, glorioso y eterno progreso.
Este Atman o Espíritu Individual, está sustancialmente unido con el Espíritu Cósmico o Parabrahman. El Parabrahman es la raíz sin raíz, constituyendo a su vez la raíz de nuestro Atman o Purusha. Quien se une conscientemente al Atman alcanza según su grado de progreso, mayor o menor visión y comprensión del Paramatman o Supremo Espíritu de Dios.
De allí provienen las palabras de muchos místicos que dicen que “lo que buscaba fuera de mí, lo encontré dentro de mí mismo”… “Diosestá denro de nosotros”… “Vosotros sois templos vivos de Dios”…etc. etc.
Los grandes iniciados sabiendo que es muy difícil que las personas vulgares crean que a Dios se le encuentra dentro de ellos mismos, han ideado rituales y sacramentos para inducirlos a alcanzar tan trascendente verdad.
Esos mismos que dudan de encontrar a Dios dentro de sí mismos, repiten como dogma de fé, que Dios está en todas partes, en el cielo, en la tierra y en todo lugar, por esencia, presencia y potencia. Los Gurúes (Instructores Indúes) afirman que Dios está por igual en el oro que en la inmundicia, palpita en el corazón del bueno como en el malo, brilla en el angel y en el demonio. El Espíritu de Dios que esla esencia de toda la creación sutil y densa, todo lo compenetra por su propia sutilidad, siendo todos los mundos u seres traspasados como si fueran de cristal. Aún el mismo Atman o Espíritu Individual es traspasado y mantenido en vida eterna, por la gracia de esa compenetración y unión sustancial. Quien comprende esta enseãnza, podrá entender algunas frases de Jesús el Cristo, tales como: “Yo y el Padre somos uno”… “el que me vé a mí, vé al Padre”… “Yo soy el Camino, la Verdad y la Vida”…
En verdad el Espíritu Universal o Parabrahman es la sustancia pura de Dios que está unida con nuestro Espíritu.
El individuo que alcanza a tomar contacto con el centro de esa unión en lo mas sutil de su corazón, alcanza la visión suprema y comprende la Vida Eterna de su propio espíritu y en el de todos los seres. El Espíritu de Dios, aseguran los Maestros de Sabiduría, está enhebrado en todos los espíritus, como las cuentas de un collar están unidas por un hilo. Este símbolo es una débil idea de la compenetración espiritual de Dios, pues el Parabrahman no compenetra en una sola parte y en un solo sentido. La compenetración es más intensa que los rayos de sol compenetrando una bola de cristal. Pero el ejemplo del collar nos hace pensar en la unión de las cuentas por su centro, y ese centro, donde se percibe a Dios en el hombre, está en lo mas profundo y sutil del corazón. Así como la savia de un árbol le da la vida, sabor, olor y otras cualidades a todos los frutos que el mismo mantiene, así cada uno de nosotros somos un fruto del árbol del universo.
En la India hay un árbol llamado Banyano el cual tiene un tronco padre del cual brotan ramas quedescendiendo a la tierra, forman nuevos troncos y nuevos árboles, manteniéndose unidos por una misma vida. Un solo arbol Banyano puede cubrir varias cuadras y formar un bosque con sus unidos retoños.
Así el árbol universal da su savia a los frutos humanos manifestándose por doquiera el Espíritu de Dios, manteniendo así la existencia de todos los seres.

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NIRGUNA DHYANA:
 “meditação sem qualidades” (da matéria).
 Esta segunda forma de meditação é dirigida para o interior, para o “profundo” do espírito no coração. Medita-se no “Átman”, mais conhecido com o nome de Espírito Pessoal, o Filho de Deus, pois o nosso Espírito é uma partícula divina do Supremo Ser.
Enquanto vivemos nesta terra, somos materialmente filhos do homem, devido à concepção física efetuada por nossos pais; sendo também filhos de Deus, pois o nosso Espírito surgiu da Divindade.
Não é lógico afirmar que o homem físico é criado e à imagem e semelhança de Deus, porque o Ser infinito não teve princípio nem jamais terá fim, é Eterno, Imutável, Puro e Onipotente. Nossa manifestação física não possui qualquer semelhança com o Supremo Deus; nosso corpo material nasce, sofre, adoece, envelhece e morre; ao contrário, o Ego Espiritual existente em todo ser humano no akasha, ou éter do coração, é sim semelhante ao Excelso, Transcendente e Infinito Poder Consciente do Universo.
Nosso Átman (Espírito) não teve princípio e jamais terá fim: “Amrto Ham, Ajaró Ham” ; não sofre, não envelhece, não morre, possuindo, em essência, todos os divinos poderes em sua prístina pureza, livre das três qualidades materiais, as gunas.


Este Átman, o Espírito interno individual, é o objetivo do Nirguna Dhyana, contemplação, efetuado, repousando, com alegria, o pensamento na Luz radiante de Glória do Espírito no coração. Esta Luz interna é representada em muitos quadros representando o coração de Jesus, Maria e de grandes santos ou mestres que atualizaram seu Espírito Radiante; essas pinturas ou imagens com o coração pleno de luz não é fantasia artística, é uma realidade espiritual.



sexta-feira, 29 de maio de 2020

Yoga Sandhya (29.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual

De la Concentración mental




Por: Sri Vájera Yogui Dasa ( Benjamín Guzmán Valenzuela )
         Jnana Dhata  Suddhacharya do SDM

La concentración mental se divide en tres aspectos: Interno, Externo y Trascendental.  En esta ceremonia debemos hacer la concentración mental externa y es preferible acostumbrarse a ella.
La meditación Externa en una ceremonia es ayudada por los Maestros, por los Ángeles o Devas y por el mismo Dios, de tal manera que es fácil conseguir buen éxito en esta ceremonia por medio de la meditación externa.
Es fácil hacerla:
1.            Primero se sienta con la columna vertebral bien derecha, apoyada en una silla cómodamente, las manos en la forma más cómoda que se pueda.  Enseguida, después de relajar los nervios del cuerpo vamos a hacer la concentración externa sobre Bhagavan Mitra Deva.  Se cierran los ojos y se piensa que Bhagavan Mitra Deva, el Ser más irradiante, está sentado en un trono de oro, frente a frente a nosotros y se le mira al maestro por entre las cejas; se le sitúa a dos, tres, cuatro, cinco, es decir a la distancia que sea más cómodo mirarlo; esto último depende de la actitud mental de la persona, así pues se coloca al Maestro a la distancia que sea más agradable.  Puede mirársele como al Sol en la cordillera, al alzarse sobre los picachos.  La distancia no influye en el éxito,  ni en la ayuda de los jerarcas, ni en la meditación externa de la cual estamos hablando.  Cerrar los ojos y colocar la figura de Mitra Deva; visualizarlo.
2.            No importa que ustedes no lo vean; imaginen que hay una cortina azul oscura ante su vista, entonces ustedes tienen que presentir que detrás de esa cortina de tinieblas está Bhagavan Mitra Deva, aún cuando no lo vean.  No deben hacer fuerza para verlo, ni para visualizarlo, si lo hicieran, los cansaría, los debilita, los perjudica, no debe hacerse ni el menor esfuerzo mental, tranquilos, serenos, presintiéndolo a Él, sin esfuerzo para verlo, ni visualizarlo.  Cuando llega el momento los maestros dan su Gracia, alzarán los velos del templo, de las tinieblas, entonces sin el menor esfuerzo, sin preocuparse por verlo, se ve a Bhagavan Mitra Deva, mucho mejor que con esfuerzo.  Sin embargo no se le ve en todo Su esplendor, pero la visión es nítida y gloriosa.
Resumiendo la segunda parte puede decirse que consiste en mirar por el entrecejo rectamente al frente con la mirada mental, viéndose entonces oscuro, una oscuridad blanquecina, de azul profundo, ahí se presiente la existencia del Maestro y el discípulo se queda mirando por el entrecejo, quieto, sin el menor esfuerzo, en completa serenidad, mientras menos esfuerzo es mejor.  Bien tranquilo, respirando lenta, tranquilamente, feliz.
Mírenlo por el entrecejo y ámenlo, está lleno de infinito e irresistible Amor



terça-feira, 19 de maio de 2020

Reza Canarinho (Luz e Ingratidão)

Yoga Sandhya (19.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual

19/05/2020 - Quarentena - 60 dias de Yoga Sandhya


DIOS Y EL DOLOR



Por: Don Benjamin Gúsman Valenzuela (Sri Vajra Yogui Dasa)


-Pregunta:
La pregunta que voy a hacerle es muy interesante. Me he fijado en algunas personas de distintas religiones que hacen sacrificios, porque creen que Dios goza con tales actos. ¿Será verdad?
Respuesta:
Es muy general la idea de que el Dios personal, Director de la evolución de este mundo terrestre, le agraden los sacrificios y por esta creencia hay quienes se someten a dolorosas pruebas o a diversos renunciamientos. Por ejemplo: Hay personas que deciden no ir al cine. ¿Cree usted que a Dios le importa que alguien vaya o no al cine? Otros que pueden servirse un exquisito pastel no se lo comen, por amor a Dios. ¿Cree usted que a Dios le complace ese deseo no satisfecho? Hay otros que se ponen cilios en el cuerpo o se martirizan en diversas formas hasta llegar a hacerse llagas, como aquellas personas que acuden a una iglesia o a otro sitio venerado caminando sobre sus rodillas hasta hacerlas sangrar. Todo esto y mucho más lo hacen imaginando que al Dios de la tierra le complace el dolor.

-Pregunta:
Entonces, el glorioso Dios de la tierra solamente anhela que los seres no sufran ¿Verdad?
Respuesta:
Es una herejía pensar y creer que al Divino Ser le guste el dolor o las angustias de sus propios hijos. Ningún padre normal, ni madre sensata desea que sus hijos pasen frío, hambre, dolores, etc. a ningún ser realmente humano le puede agradar ninguna clase de martirio al prójimo. Tanto es así que cuando sucede una catástrofe en algún país, se conmueven las naciones y acuden a aliviar las desgracias. ¿Acaso los hombres de esta tierra son superiores en sentimientos que Dios? Él no puede ser inferior en sentimientos de bondad y de amor que cualquier ser humano, pues supera todas las buenas cualidades de los hombres y de los ángeles.

-Pregunta:
Entonces, Dios no acepta el sacrificio del dolor, sino que lo rechaza, como lo han enseñado los grandes Avataras. Ellos han predicado el servicio y el socorro que debemos brindar para aliviar todo sufrimiento ¿Verdad?
Respuesta:
Narayana y la Jerarquía están siempre ocupados para hacernos felices, no solamente en la tierra, sino que también en los planos espirituales a donde llegaremos definitivamente al final de nuestra evolución terrestre.

-Pregunta:
Pero antes de llegar a ocupar esos grados angélicos, nosotros estaremos sujetos a una Ley?
Respuesta:
Si a la Ley de la Evolución en el conocimiento de la vida y de la brillantes o purificación del alma. Nuestro espíritu tiene múltiples facetas que deben pulirse en la faceta sentimental, del poder y de la sabiduría.

-Pregunta:
Cómo se puede llegar a esto apreciado Instructor?
Respuesta:
Nuestro espíritu, quiéralo o no, tiene que dejar de ser la piedra bruta impulsada por una fuerza inmanente para ir transformándose en el diamante pulimentado, puro y perfecto. La Ley de Justicia que está gravitando sobre nosotros no actúa para castigarnos y condenarnos inútilmente, sino que, para conducirnos al progreso, haciéndonos más dignos y mejores. Debido a nuestra ignorancia faltamos, muchas veces gravemente a diversas leyes materiales y espirituales, pero lo sepamos o no, la Ley Divina nos corrige para enseñarnos y llevarnos a la perfección. Si alguien, ignorante de la Ley de Gravedad se lanza desde una torre y se quiebra los brazos y las piernas, ha sido porque la Ley de gravedad está actuando siempre automáticamente, aun cuando tal ley se ignore. Así las leyes espirituales están y quedaran actuando a favor o en contra nuestra, según sean los actos ejecutados. El mundo está regido por leyes de automática justicia absoluta, aquí en la tierra y en el más allá.
Esa ley es conocida como la Ley del Karma que no es fatalismo pues es modificable por los nuevos actos efectuados consecutivamente, en cada momento de la vida.

-Pregunta:
Entonces cuando nos quejamos de nuestra mala suerte ¿Es porque desconocemos los actos que hemos realizado en otras existencias?
Respuesta:
Según la palanca que vayamos moviendo en el viaje de la vida terrenal, pondremos en marcha diversos mecanismos espirituales que nos harán recoger el fruto de nuestros actos. Los bienes que la vida en justicia nos otorga, hacemos bien en disfrutarlos, porque son el resultado de nuestras acciones buenas o inteligentes, tal vez ejecutadas en vidas anteriores, pero cuando el lujo y la riqueza son logrados a cambio del engaño o dolor ajeno, entonces son semillas de desgracia en esta vida o en las reencarnaciones venideras.

-Pregunta:
Todo lo que a nosotros nos atrae placer por medio del dolor ajeno, de la astucia o del engaño… Es castigado?
Respuesta:
Nosotros si tenemos muchos bienes y sabemos administrarlos en beneficio del prójimo, seremos bendecidos por los Seres Divinos, pero si nos apartamos de la vida espiritual, los mismos bienes nos arrastraran a la vida mundana, perjudicial, ociosa e inútil y todas las cosas que nosotros amamos ahora, nos acarrearan inquietudes, dolores y por último, nos serán quitadas por los Seres que dirigen el Karma desde lo oculto de la vida. Cuando recibimos un bien, se gana muchísimo al repartirlo con buen criterio entre aquellos que lo necesitan, ya sea la madre, el padre, el hermano, el amigo. Es una ley de la Jerarquía Divina, administrar los bienes que Dios nos ha dado en beneficio de todos los seres. Por un motivo justo debemos sacrificarnos, aun cuando aparentemente nos perjudiquemos en la presente vida. Por una causa superior hay que estar dispuesto a dar el máximo. Un sacrificio es útil cuando es productivo de bienes para sí mismo, para otra persona o para la colectividad; de nada sirve sacrificarse si no se beneficia a otros y solamente se vive con intenciones personalistas, deseando bienes terrenales exclusivamente para nuestro propio y egoísta placer.

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DEUS E A DOR

Por: Don Benjamin Gúsman Valenzuela (Sri Vájra Yogui Dasa)


P: A pergunta que vou-lhe fazer é muito interessante. Tenho observado que algumas pessoas, de diferentes religiões , fazem sacrifícios por que creem que Deus se regojiza com tais atos. Será verdade?
R: É generalizada a ideia de que ao Deus pessoal, Diretor da evolução deste mundo terrestre, agradam-lhe os sacrifícios e por esta crença a quem se submeta a dolorosas provas ou a diversas renúncias.
Por exemplo:  Há pessoas que decidem não ir ao cinema. O senhor acredita que a Deus lhe importa que alguém vá ao cinema ou não? Outros que mesmo servidos com uma deliciosa torta não a comem por amor a Deus. Acredita o senhor que Deus se compraz  com este desejo não satisfeito?
Há outros que se implantam pedras no corpo ou se martirizam de diversas formas, chegando até a produzir-se chagas, como àquelas pessoas que vão a uma igreja, ou a outro lugar venerado, caminhando sobre seus joelhos até que sangrem.
Tudo isso, e muito mais, o fazem imaginando que ao Deus da Terra lhe agrada a dor.

P: Então é verdade que o Glorioso Deus da Terra somente almeja que os seres não sofram?
R: É uma heresia pensar e crer que o Divino Ser goste da dor ou das angústias de seus próprios filhos. Nenhum pai normal, nem mãe sensata, deseja que seus filhos passem frio, fome, dores, etc. A nenhum ser realmente humano pode lhe agradar algum tipo de martírio do próximo. Tanto é assim que quando acontece uma catástrofe em algum país as nações se comovem e acodem para aliviar as desgraças. Por acaso os homens desta Terra são superiores, em sentimentos, a Deus? Ele não pode ser inferior em sentimentos de bondade e de amor que qualquer ser humano, pois supera todas as boas qualidades dos homens e dos Anjos.

P:  Então Deus não aceita o sacrifício da dor e sim o rejeita, como o tem ensinado os Grandes Avataras.
Eles tem predicado o serviço e o socorro que devemos brindar para aliviar todo o sofrimento, não é verdade?
R: Narayana e a Hierarquia estão sempre ocupados para nos fazer felizes, não somente na terra senão também nos planos espirituais onde chegaremos definitivamente ao final de nossa evolução terrestre.

P: Mas antes de chegarmos a esses graus Angélicos não estaremos sujeitos a uma Lei?
R: Sim, à Lei da evolução no conhecimento da vida e do brilhantismo ou purificação da alma. Nosso Espírito tem múltiplas facetas que devem ser polidas na faceta sentimental, na do poder e na da sabedoria.

P: Como se pode chegar a esse apreciado Instrutor?
R: Nosso espírito, querendo ou não, deve deixar de ser a pedra bruta impulsionado por uma força emanadora para ir se transformando em diamante  polido, puro e perfeito. A Lei da Justiça que está gravitando sobre nós não atua para castigar-nos e condenar-nos inutilmente, senão para conduzir-nos ao progresso, fazendo-nos mais dignos e melhores. Devido a nossa ignorância muitas vezes cometemos faltas graves à diversas Leis materiais e espirituais, mas saibamos ou não, a Lei Divina nos corrige para nos ensinar e elevar-nos à perfeição. Se alguém, que ignora a lei da gravidade, se jogar de uma torre e quebrar os braços e as pernas é por que a lei da gravidade está atuando sempre, automaticamente, mesmo quando a lei não é conhecida. Assim as leis espirituais estão e continuarão atuando, a favor ou contra nós, de acordo com os atos executados. O mundo está regido por leis de automática justiça absoluta, aqui na terra e no além. Essa lei é conhecida como a lei do Karma, que não é fatalismo, pois é modificável por novos atos efetuados consecutivamente em cada momento da vida.

P: Então quando nos queixamos de nossa má sorte é por que desconhecemos os atos que realizamos em outras existências?
R: Dependendo da alavanca que movamos na viagem da vida terrena poremos em marcha diversos mecanismos espirituais que nos farão colher o fruto de nossos atos. Fazemos bem em desfrutar os bens que a vida justamente nos dá por que são o resultado de nossas boas e inteligentes ações, talvez executadas em vidas anteriores, mas quando o luxo e a riqueza são alcançados em troca do engano e da dor alheia, então são sementes de desgraças nesta vida ou nas reencarnações futuras.

P: Tudo o que nos traz prazer por meio da dor alheia, da astúcia ou do engano é castigado?
R: Se temos muitos bens e sabemos administrá-los em benefício do próximo, seremos abençoados pelos Seres Divinos, mas se nos separamos da vida espiritual, os mesmos bens nos arrastarão à vida mundana, prejudicial, ociosa e inútil e todas as coisas que amamos agora acarretarão inquietudes, dores e, por último, nos serão tiradas pelos Seres que dirigem o Karma desde o oculto da vida. Quando recebemos um bem ganha-se muito se o repartirmos com critério entre aqueles que o necessitam, seja a mãe, o pai, o irmão, o amigo. É uma Lei da Hierarquia Divina, administrar os bens que Deus nos tem dado, em benefício de todos os seres. Por um motivo justo devemos sacrificar-nos, mesmo quando aparentemente nos prejudiquemos na vida presente. Por uma causa superior temos de estar dispostos  a dar o máximo. Um sacrifício é útil quando produz bens para si mesmo, para outra pessoa ou para a coletividade. De nada serve sacrificar-se a si mesmo senão se beneficia a outros e somente se vive com intenções individualistas, desejando honras mundanas e divinas ou bens terrenos exclusivamente para o nosso próprio e egoísta prazer.

segunda-feira, 11 de maio de 2020

BARRAS DE ACCESS™ e REIKI: seu caminho para o bem-estar! | Dra. Alessand...

Yoga Sandhya (11.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual

Os quatro Kumaras




Por: Sri Vajra Yogui Dasa (Don Benjamin Gúsman Valenzuela)
        Jnana Dhata Sudhacharya do SDM

En Estudios realizados hace muchos años, tomé algunos apuntes y ayer pasando la conferencia de Don Benjamín recordé y se los entrego.

Estudiando el Bhagavad Gita Cap. III Ver.15 dice:
¡Oh Partha! En los tres mundos samsáricos, es decir en los planos del conocimiento (Gnana), del deseo (Iccha) y de la acción (Kriya), nada hay que Yo apetezca, ni nada Me falta por obtener; sin embargo, Yo como Avatara estoy siempre empeñado en el trabajo de la manifestación.

Cap. IV Vers. 7 dice:
Por Mí ha sido instituido el orden cuaternario sobre la base funcional del conocimiento (Gnana), el deseo (Iccha) y la acción (Kriya); conóceme como el Divino origen de ellos e igualmente como su Sintetizador.

Vers. 9
De éstos, el Gnani Yogui es en verdad superior, está siempre dedicado al Atma y es de trascendente devoción, etc.

Ver. 10
Este Yogui, con el trascendente conocimiento de que el Paramatma es el Todo, Me alcanza en la culminación del cuádruple esfuerzo, etc.

Vers. 19
El aspirante que percibe la síntesis (Yoga) en el Sámsara (Gnana, Iccha y Kriya) con sus triples componentes, etc.

Cuando escuche estas enseñanzas recién entrada a esta doctrina, me era muy difícil encajar las piezas de este rompecabezas espiritual, aún sigo tratando de aprender cada día y el copiar las conferencias de Don Benjamín ha sido un regalo que me ha hecho “escudriñar”

Cuando Brahm se manifiesta en esta cuádruple forma lo hace como Kumara:
Brahma cuando inspira Conocimiento (Gnana) es SANAKANA KUMARA
Brahma cuando inspira Devoción (Iccha) es SANANDANA KUMARA
Brahma cuando inspira Acción (Kriya) es SANATSUHATA KUMARA
Brahma cuando inspira síntesis (Yoga) es SANATKUMARA

Así se establece el trabajo en la evolución humana de los cuatro Kumaras, signados en el Gita como Manasas “Adhikara Dharma Gita”

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Yoga Sandhya (07.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual





Pandit K. T. Srinivasacharyar, segunda autoridade iniciática externa do Suddha Dharma Mandalam, ensina que existem quatro requisitos básicos para que uma Escola possa ser chamada de Escola de Sabedoria:

1. Toda Escola de Sabedoria deve ter um corpo de Conhecimento formado pela revelação obtida nas experiências espirituais de seus Mestres e sustentada pelo Shruti – Revelação Divina. (Shastra)

2. Toda Escola de Sabedoria deve ter um método, um conjunto de disciplinas externas e outras puramente subjetivas que conduzam o aspirante às experiências pessoais que transformem o Conhecimento em realização pessoal. (Upasana)

3. Iniciação (Diksha)

4. O conhecimento das experiências espirituais reais que certamente advirão para aqueles que receberam as Iniciações e realizaram o Upasana. (Anubhava)

Se faltar qualquer um desses elementos a uma Escola, ela acaba por se transformar apenas em uma estrutura institucional que, mesmo rica e poderosa, mesmo cheia de belos rituais, não passa de um corpo sem alma.
A história mostra que muitas Escolas se transformaram nisso quando foram perdendo o contato espiritual com os Grandes Mestres e se secularizando, dando ênfase à disputa por poder e conflitos diversos.

Wesak Suddha Purnima Puja (Lua Cheia de Maio) - 07/05/2020

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Yoga Sandhya (06.05.2020) - Prática da Saúde Física, Mental e Espiritual





EL ORGULLO

Por: Sri Vájera Yogui Dasa (Don Benjamín Guzmán Valenzuela)
         Jnana Dhata Suddhacharya do Suddha Dharma Mandalam

El Sendero del Suddha Dharma Mandalam o Circulo de los Seguidores de las Leyes Puras y Eternas es llamado también el Camino o el Método del Suddha Yoga.

Suddha significa aquello que es puro, Dharma es el conjunto de Leyes que nos conducen a aquello que es Puro. Yoga es la unión sustancial con Aquello Puro, es decir, con la divinidad. Los que adoptan el sistema del Suddha Yoga, son contrarios a los sentimientos de separatividad, de egoísmo, de orgullo y otros sentimientos que impidan alcanzar la Unidad. Esto no quiere decir que un miembro de nuestra hermandad sea completamente ajeno a toda clase de emociones; solo queremos decir que quien quiera tener éxito espiritual, debe tratar de dejarlas de lado adoptando permanentemente el más puro amor hacia la divinidad, la cual une a todos los seres y cosas como nacidas dentro del Cuerpo Cósmico del Absoluto.

Entre los sentimientos que obstaculizan mayormente el desarrollo del Amor Trascendente, que no tiene limitaciones, escogeremos ahora el egoísmo y el orgullo. Sin Amor no existe Suddha Yoga, ni menos se podrá llegar a los estados superiores de conciencia.

Nuestras prácticas están destinadas a fortalecer nuestras virtudes tales como: la voluntad, la inteligencia, la actividad y otras; tratando constantemente de evitar que el egoísmo brote en nosotros.

Es muy difícil encontrar en este mundo personas liberadas del orgullo.
 Esta cualidad negativa se manifiesta en infinitos grados y por incontables causas.

Hay personas que tienen orgullo de raza, como si el pertenecer a un determinado grupo racial constituyera un galardón especial otorgado por un gran mérito personal.
Hay orgullos más reducidos como el de nacionalidad; generalmente los habitantes de una nación, que no poseen muchos conocimientos sobre los demás países del globo terráqueo, piensan que los habitantes de otros territorios pueden ser inferiores en muchos aspectos a sus coterráneos.
 Se imaginan ser más valientes, inteligentes y astutos para ganar batallas y destruir a algún país vecino, conquistándole sus tierras y apoderándose de sus riquezas.
Casi toda la historia de un país está fundada en el orgullo de las guerras ganadas y beneficios territoriales obtenidos a través de ellas.
Se memoriza cuidadosamente el año en el que se dio tal o cual batalla, quien llevó al ejercito a la victoria y que fue lo que se arrebató al enemigo.
Ese enemigo a quien consideramos en todo sentido inferior a nosotros que contamos solamente nuestros triunfos olvidando las propias derrotas.
 El orgullo también desciende a la familia; se tiene orgullo de los antepasados, de aquellos que hace ya siglos que murieron.
Se confeccionan árboles genealógicos en los cuales aparecen príncipes, sabios ilustres, filósofos, escritores, médicos y otros personajes notables de la familia.
 Es una espesa arboleda de ramas secas que ya pasaron; están hechas cenizas.
Debido a la evolución de los seres hoy ya no pasan nada con esos recuerdos que van olvidándose en el devenir del tiempo.

Se puede observar en ciertos individuos de mentalidad estrecha orgullo hasta por prendas físicas, ya sea, porque se tiene lindo pelo, hermosa cara, cuerpo bien formado y si únicamente tiene en la cara un solo rasgo mejor, se le cuida y se le realza con esmerado orgullo.
 Hay los que, para llamar la atención sobre sus ojos y pestañas, parpadean más de lo necesario causando con ello inquietud y molestia en las personas que los observan.
También hay personas que fruncen los labios porque creen tener una hermosa boquita, chiquitita y rosada.
Otras agrandan la boca para que admiren lo graciosa que es y ríen estrepitosamente mientras muestran una tupida cantidad de dientes, siendo ello a veces tan exagerado que muestran una gran porción de encía.

Así según creemos poseer alguna prenda física de nuestro cuerpo mejor que otras, las lucimos y destacamos orgullosamente ya se trate de los pies, las manos o las uñas.

Llegamos a sentirnos orgullosos hasta por el traje o el vestido que confecciono el modisto, luciéndolo delante de nuestras relaciones sociales.

 He visto mostrar con orgullo la etiqueta del país, de la casa comercial o del afamado modisto que lo diseñó.

Todo esto con respecto a la parte física externa, sobre la cual podemos analizar miles y miles de casos increíbles y estúpidos orgullos.
 Pero los orgullos internos son peores pues, en muchas ocasiones llegan a ser sumamente perjudiciales.
Los tenemos por la fuerza física, por aquella fuerza bruta que nos permite andar, saltar, dar o impedir una bofetada.

Hay hombre que para demostrar su capacidad física ingresan a clubes de deportes, en donde no se concurre por motivos de salud, sino que para competir y demostrar su superioridad física.
 Así podemos ver “andarines”, alpinistas, boxeadores y otros que terminan a causa del descontrol de sus energías, desfigurados y con sus cuerpos enfermos.
Son muy pocos los que guardan sus fuerzas físicas para emplearlas únicamente en circunstancias determinadas en las cuales se precisa de ellas para ayudar, defender o imponer la justicia con valentía.

Ahora quiero recordar otros orgullosos más íntimos, más ocultos y dañinos, sobretodo en personas que pertenecen a colectividades o sociedades compuestas por individuos de distinta educación, evolución y sentimientos.

Que terrible son esas personas, que continuamente quieren demostrar que nadie los domina, porque creen tener una poderosa voluntad.

 Entonces consciente o inconscientemente hacen demostraciones para que se las reconozca, dando ordenes imperativas de hacer esto o aquello.
Si no se les obedece, descargan su incontenible ira, insultando u ofendiendo al que no cumplió con sus “sabios mandatos”.
Jamás toman el parece de los demás; siempre se presentan como generales y jueces al mismo tiempo, sin que haya posibilidad de expresarles nuestro parecer.
Con esta actitud demuestran no poseer la férrea voluntad que pretenden tener, sino una total carencia de dominio propio y un acentuado complejo de inferioridad.

 Tiene verdadera fuerza de voluntad aquel que en todo momento sabe dominar sus propios pensamientos, emociones, palabras y actos para no ofender ni perjudicar a sus semejantes.
Es poseedor de una voluntad firme, todo aquel que sabe, principalmente dominar sus pasionales deseos y ser activo en el servicio propio y de los demás.
Esta esencial cualidad se encuentra en las personas que, siendo dirigentes de un grupo, como ser presidentes de naciones, ministros o jefes de movimientos sociales o políticos, saben permanecer inmutables, ante las críticas y ataques, acrecentando su vigor cuando son entorpecidos en sus labores por medio de la calumnia y la difamación o son heridos por la ingratitud de aquellos por los cuales se han sacrificado, con todo el puro amor de sus corazones.

Debemos ser como Aryuna, firme y constante sin que ninguna contingencia mundana doblegue nuestra voluntad para hacer triunfar las causas justas, mediante una firmeza “Sátwica” plena de Amor divino.
Cuando se abraza un ideal que se sabe magnifico debe continuarse con una indestructible “Buena voluntad” hasta la muerte.
Pero donde mejor debe emplearse nuestro pequeño y evolucionante libre albedrío es en el dominio de nuestra mente durante el tiempo que se ha fijado para nuestras prácticas diarias. Esta constancia por medio de la voluntad es silenciosa, oculta y difícil, pero es ahí donde principalmente debemos usar nuestras elevadas facultades.

La firmeza de nuestra voluntad se demuestra con la palabra serena, amable y comprensiva hasta en aquellos casos que tenemos que tratar con un enemigo, empleando la enaltecida autoridad que se requiere en determinados momentos.

Orgullo de sabiduría.

Continuamente encontramos hombres y mujeres de todas las edades, desde niños hasta ancianos que hacen alarde de sus conocimientos.]

El científico petulante nos habla durante horas de ciencias que no nos importan y sobre las cuales nada podemos agregar ni discutir porque ignoramos tales materias; y en ello estriba el placer del molesto parlanchín que se esfuerza por aparecer como un sabio y dejar a su auditorio como unos necios ignorantes.

Nuestros conocimientos deben ser expresados entre aquellos que se interesan por conocerlos, pero no hay que derramarlos para gozar en ahogar con el torrente de sabiduría que creemos tener al que hemos logrado que nos escuche con resignación y seguramente con un tremendo cansancio.

Hay quienes hablan de historia, de geografía, álgebra u otras ciencias sin fijarse que tales temas no nos importan en esos momentos.

Otros que nada hacen en la actualidad, runrunean sin descanso lo que hicieron en el pasado. Cuentan actos de fuerza y destreza física, carreras de a caballo en donde siempre ganaban, bofetadas con las cuales vencieron a sus enemigos, artículos, libros y folletos que escribieron según ellos de gran valor científico, religioso o literario, pero que muy pronto quedaron sumidos en el olvido; menos en la mente de su autor que se siente desgraciado por la incomprensión que han tenido al no valorizar sus obras maestras.

La estúpida vanidad llega a enorgullecer a algunos por la marca del auto que tienen o las carreras que pueden ganar con la firmeza de las ruedas o el freno de sus coches.

Hay también los que siempre están criticando todo lo que han hecho otros.
 No hay nada que no haya sido mal efectuado según el criterio de ellos, pero creen y lo proclaman que todo habría estado perfecto si se hubieran seguido sus inteligentes consejos. Estas personas, antes como ahora, nada hacen constructivo ni duradero, ellos sólo saben hallar todo malo y criticar malévolamente la obra ajena, queriendo hacerse ver como poseedores de gran inteligencia y tratando hipócritamente de hacer aparecer a otros como ineptos.

Orgullo de Pureza

Nada puede ser mas antipático, maligno y perturbador que el orgullo de “pureza sexual”.
Los que se creen puros de cuerpo y de alma pregonan su pureza, criticando y hablando de lo que hacen y lo que no hacen con el sexo los demás, son personas realmente impuras las cuales pretenden de esa manera mostrase como inmaculadas, castas y puras.
 Quieren poco menos que las veneremos en su virginidad sin darse cuenta de que al hablar calumniando o difamando al prójimo están demostrando lo corrompido que son sus corazones.

Los que acusaban a la mujer adúltera dicen los evangelios, eran peores que ella.
Ante la mirada del Maestro Jesús, penetrante hasta lo más íntimo de sus conciencias, ninguno de sus acusadores se atrevió a tirar la primera piedra como se lo ordenara el Maestro. Innumerables veces nuestra intuición nos indica que la persona establecida en Juez de sexos ajenos es una desgraciada, loca por el placer que no pudo o no puede conseguir por ser vieja, fea, antipática o tonta.

El deseo sexual esta en su corazón, por eso su pensamiento va hacia allá y al no ser satisfechas sus ansias vierte envidiosamente abominaciones contra los que ella cree satisfechos.

Los que hablan de las faltas ajenas, reales o imaginarias, como diciendo que ellos no son así, podemos aplicarles siempre el adagio que dice: “Por tu boca salen los sentimientos de tu corazón. Eso que piensas y hablas, eso eres tú”.

Estos falsos religiosos que predican su pureza emporcando a otros, deben ser eliminados de los centros sociales o religiosos.
 No hay nada que sea más dañino que hablar de sí mismo para que se reconozca su santidad y al mismo tiempo hunden al prójimo en el nauseabundo cieno que vomita su boca.

Recordaré aquí las orgullosas palabras de Pedro el Apóstol, cuando dijo a Jesús “Señor, yo no te negaré” dando a entender que él poseedor de una gran voluntad y firme amor por el Maestro, era el más fiel de sus discípulos, todos podían negar al Maestro menos él.
 Tal vez estas palabras fueron dichas sinceramente, con toda la verdad que en esos momentos sentía en el corazón, sin embargo, no hay duda de que eran la expresión del orgullo.
Entonces el Maestro para rebajar tan imperioso orgullo, le dijo: “Antes de que cante el gallo no me negaras una vez; me negaras tres veces” y así sucedió para aleccionar al discípulo y a todos los que vendrían en el andar de los siglos recorriendo el Sendero de Perfección.

A un Centro o Escuela Iniciática, puede ingresar toda persona que desee progresar física, moral y espiritualmente.
A los verdaderos Maestros de la virtud y santidad, no les importa si el postulante es o no puro o casto ni que vida sexual lleva.
 La importancia esta en que la persona quiera alcanzar la paz verdadera y los gloriosos estados de la pureza del cuerpo y del alma.

Los hospitales son para curar enfermos, proporcionarles medicinas adecuadas para curar sus males físicos y hacerlos sanos.
 Los Centros Iniciáticos, son para guiar a los “perdidos” hacia las alturas de la santidad.

Los que han tenido la dicha de llegar hasta un Centro de curaciones espirituales no deben tampoco imaginarse que sus directores externos son perfectos. Sólo los Mahatmas han alcanzado un grado de perfección y pueden comunicarnos la Divina Ciencia que los ayudó a obtener el estado feliz en que se encuentran, estirando sus brazos y tomando nuestras manos para conducirnos sin egoísmos, ni orgullo hacia los estados sublimes que ya Ellos alcanzaron, sin demostrar ser superiores por su santidad ni mucho menos vituperarnos, despreciarnos o maldecirnos por nuestras enfermedades morales.
 Si nos rendimos a sus divinos pies solo tendremos siempre bendiciones de sabiduría y amor. La entrega o rendición a la sabiduría del Maestro espiritual, es el primer y principal paso que debe sinceramente dar el discípulo.

También tenemos que considerar que la tolerancia de los defectos ajenos no debe llegar hasta permitir las habladurías, difamaciones, calumnias o actos reñidos con la moral dentro de la Institución.
Ninguna actuación de palabra u obra que perjudique el orden o fraternidad de los miembros debe ser aceptada.
 Nuestra Corporación es de fraternidad y no de perjudiciales críticas de guerrillas ambiciosas o de venganzas. Nosotros no estamos dentro de la Organización del Suddha Dharma para hundir al prójimo, sino para levantarlo y también para que los verdaderos Maestros nos levanten a nosotros individual y colectivamente.

Es solamente el Instructor espiritual el único que tiene derecho a señalar “privadamente” nuestros defectos cuando es necesario destruirlos para nuestro avance hacia la Brahma Samipya.

Nadie en un Centro de Yoga tiene el derecho de publicar los defectos de otros miembros; ni tampoco divulgarlos secretamente al oído de otro, si esto hiciera tal persona estaría demostrando su hipócrita y falso orgullo, con una inmensa dosis de cobardía.

Los Maestros del Suddha Dharma Mandalam muy poco han hablado sobre este tema, pues Ellos dan por hecho que toda persona que ingresa al Mandalam, es ya una señora o un caballero de elevados sentimientos y esclarecida conciencia que se da perfecta cuenta que este Mandalam es de fraternidad, ayuda mutua, con sincero y puro amor, esto se da por sabido y como un hecho inviolable.

Nuestro Mandalam es para trabajar por la paz, la felicidad y el amor fraternal en este mundo terrestre y para estudiar y practicar en conjunto e individualmente los ejercicios espirituales que nos conducen a los gloriosos estados de Samadhi.

Cómo entonces personas revoltosas, intrigantes, calumniadoras, que portan intranquilidad, sufrimientos y odios; en una palabra, ellas son malévolas. ¿Pueden pretender permanecer entre nosotros?

Lo correcto es que, si no le agrada a un miembro una Institución, sus principios, sus prácticas, los directores o una persona de entre los socios, debe retirarse y buscar a los de su clase o temperamento en otra parte y olvidarse de las personas que componen el grupo que dejó y no seguir aún desde afuera, molestando con sus críticas. Estas personas no deben ser mantenidas en nuestra Organización.

La Maestra H. P. Blavasky escribió un admirable librito que bien harían todas las Ashramas del Mandalam estudiar y poner sus consejos en práctica. Dicho librito se intitula “Ocultismo Práctico” Extractaré algunos párrafos de este libro que son leyes que deben seguir las reuniones en las Ashramas del Suddha Dharma Mandalam.

“El lugar ha de servir exclusivamente para la instrucción y apartado de propósito. Los colores sagrados son los matices del espectro, dispuestos en determinado orden, pues son muy magnéticos por “influencias malignas”, se entiende toda perturbación, disputa, altercados, malos sentimientos, etc.
 Que se imprimen inmediatamente, es la luz astral, esto es, en la atmósfera del lugar y planean “por el aire”. Esta primera condición, parece a primera vista muy fácil de cumplir, pero bien considerada, resulta una de las más difíciles de obtener”.

“Antes de que tú (el instructor) comuniques a tu lanú (discípulo) las buenas (santas) palabras de Lamrin, o lo permitas “disponerse” para Dubjed, debes tener cuidado de que su mente este por completo purificad y en paz con todos, en especial con sus otros Yos.
 De lo contrario las palabras de sabiduría y de la buena Ley se dispersarán arrastradas por los “vientos” (Los otros Yos se refiere a los condiscípulos) a menos de que entre los estudiantes reine la mayor armonía”.

“Durante el estudio deben los Upasakas mantenerse unidos como los dedos de la mano”.

“De otro modo, los discípulos, aunque parezcan aptos para recibir la verdad, habrán de esperar muchos años a causa de su temperamento y de la imposibilidad que experimentan de ponerse en armonía con sus compañeros”.

“El Gurú debe armonizar a los condiscípulos como si fueran cuerdas de un Laúd (vina) que, aunque cada una es distinta de las demás, emiten concertados sonidos. Colectivamente constituyen un teclado que corresponde en todas sus partes al más ligero toque (el toque del Maestro) Así sus mentes se abrirán a las armonías de la sabiduría, vibrando en modulaciones de conocimiento en todas y en cada una de ellas, con efectos placenteros para los Dioses Presidentes (Ángeles Tutelares o Custodios) y provechosos para el discípulo.
También así quedará la sabiduría por siempre impresa en sus corazones, sin que jamás se quebrante la armonía de la Ley”.

“Nadie puede continuar siendo Upasaka si se cree diferente de sus condiscípulos y superiores a ellos diciendo “Soy el más sabio” “Soy el más santo y mas grato al Maestro o a mi comunidad que mi hermano” etc.
 Los pensamientos del Upasaka han de estar predominantemente fijos sobre su corazón, eliminando de él todo pensamiento hostil a cualquier ser viviente y llenándolo del sentimiento de la unidad con los demás seres y con todo cuanto en la naturaleza existe. De lo contrario no es posible el éxito”.

“Los medios más eficaces de adquirir conocimiento y disponerse a recibir la sabiduría superior, son la meditación, la abstinencia, el cumplimiento de los deberes morales, los pensamientos apacibles, las palabras amables, las buenas acciones y la benevolencia hacia todos, con entero olvido de sí mismo”.

Además de este notable libro hay otro escrito por Mabel Collins que también contiene enseñanzas dadas por un alto Maestro. El título de él es: “Luz en el Sendero”. Sobre esta obra Sri Subramanya Iyer hace encomiásticas referencias. Su estudio es igualmente muy útil para todo miembro del Suddha Dharma Mandalam.

Así como copie algunos párrafos del importante librito de H. P. Blavasky, ahora transcribiré algunas sentencias de “Luz en el Sendero” tratando de comentarlas en aquellos puntos en que deseo llamar la atención.
Estas sentencias no son para ser leídas a la ligera sino para que sean una guía o ley que nos haga dignos o merecedores de que los Jerarcas Iniciadores nos entreguen verdaderas y altas Dikshas capaces de actualizar en nosotros los sentidos del alma y los poderes del Atma, con lo cual podemos ver y sentir, recordando claramente nuestras vidas anteriores, como también podremos actuar conscientemente en los diferentes planos sutiles comprendiendo sus leyes como también la permanente, eterna y universal dirección divina que brota del Parabrahman o divinidad subyacente en todas las cosas y seres, ya sean manifestadas o inmanifestadas.
Pero antes de hablar de las sentencias que se establecen en el libro Luz en el Sendero, expondré las cualidades que debemos esforzarnos por adquirir nosotros como seguidores del Sendero de Perfección, o sea las ocho cualidades Atmicas indicadas en las slokas 9 – 13 del capítulo V, titulado “Siksha Dharma Gita” en el texto del Bhagavad Gita del Suddha Dharma Mandalam.

Estas cualidades Atmicas o del alma son las siguientes:

1.            Tolerancia
2.            Compasión
3.            Tranquilidad o Paz
4.            Ausencia de codicia
5.            Pureza integral
6.            Mentalidad inegoísta
7.            Incansable perseverancia en el esfuerzo de la ascensión hacia la divinidad
8.            Ininterrumpida radiancia de felicidad para todas las cosas y seres.

Nuestro Gita igualmente expone en su capítulo VII, slokas 2 al 4, estas mismas cualidades y las complementa para hacer notar a los discípulos su primordial importancia, y además agrega 18 cualidades más que se deben adquirir para lograr la más elevada naturaleza que conduce desde la esclavitud de la vida material, a la liberación espiritual.

Estas 26 cualidades son:

1.            Ausencia de miedo
2.            Pureza integral
3.            Firme convicción en el Yoga, que nos conduce hacia la trascendencia Bráhmica
4.            Magnanimidad o ayuda desinteresada a todos los seres
5.            Dominio de los sentidos
6.            Renunciación a los frutos de las acciones
7.            Conocimiento de la ciencia espiritual
8.            Austeridad
9.            Ser justos y rectos en todos los actos
10.          Imposibilidad de herir
11.          Ser verídico y útil siempre
12.          No tener jamás deseos de venganza
13.          Entrega total a la voluntad divina
14.          Ser inmutable de manera que nada ni nadie pueda perturbarlo, permaneciendo constantemente calmado
15.          Ausencia de bajezas
16.          Compasión por todos los seres
17.          Libre de codicia
18.          Constante afabilidad con todos los seres, sin hacer diferenciaciones de razas, credos, nacionalidad, sexo, simpatía o antipatía, etc.
19.          Humildad, completamente libre de todo orgullo
20.          Constancia en las practicas de Yoga, sin desviarse nunca de la rectitud
21.          Magnificencia, compartiendo los bienes físicos o intelectuales con el prójimo
22.          Perdón, superando todo odio
23.          Actividad, siendo útil siempre
24.          Pureza en los alimentos y limpieza en todo lo que se use
25.          Ausencia de engaño, es decir no actuar de modo que otros caigan en errores debido a nuestra indefinida presentación de un hecho
26.          Trascendencia del egoísmo, alcanzando un verdadero y profundo Bhávana o unidad.

El cumplimiento de estas cualidades nos hace meritorios para adquirir distintos grados iniciáticos, por ejemplo: Se concede la iniciación Vamadeva bajo la autorización directa del Ishvara o Jerarca Supremo de la Gran Jerarquía Blanca al discípulo que ha alcanzado un gran conocimiento y experiencia espiritual que lo mantiene siempre inmutable, es decir con perfecto control de toda emoción que pueda provocarle cualquier cosa que vea, ya sea de placer, de dolor, de escenas de corrupción, criminales, de engaños o de catástrofes.

Explicaré primero en que consiste cierta parte de la Vamadeva Diksha.

Por la gracia de esta iniciación, el discípulo desarrolla grandes poderes físicos y espirituales, mediante la actualización de los Chakras o sentidos del alma por un constante control de sus vehículos sutiles, como son el astral, mental y otros.

Con los sentidos del alma se logra ver a distancia. Se dice que el Pandit K. T. Srinivasachariar, iniciador del Suddha Dharma Mandalam, dio en muchas ocasiones a sus discípulos demostraciones de esta facultad espiritual relatándoles hechos que estaban sucediendo a varios kilómetros de distancia.
 El podía ver el estado emocional de cualquier persona en el aura de sus cuerpos sutiles, lo cual le permitía seleccionar con seguridad a sus discípulos.

Mediante el dominio de los Koshas o cuerpos sutiles se puede desprender el alma del cuerpo físico y viajar por los planos sutiles observando lo que acontece en ellos, como también los hechos que están sucediendo en el plano físico donde dejó momentáneamente el cuerpo material denso.

De esta manera el iniciado con la Vamadeva Diksha observa acontecimientos privados y ocultos como ser: puede ver a su madre entregada a un hombre que no es su esposo, a su esposa, hermanas, amigos y conocidos en las más inverosímiles circunstancias del plano sexual. También puede ver a los asesinos que han logrado burlar a la justicia y permanecen aparentemente libres y felices.
Puede ver y reconocer al Gurú, o sea, a su individual director oculto, ubicación de su residencia física.

En fin puede ver infinidad de cosas y hechos ocultos, pero si llegara a emocionarse, es decir “llorar”, inmediatamente el Gurú le quita el poder de la visión espiritual, la cual no es recuperada hasta que no haya aumentado su dominio pasando nuevamente una serie de experiencias personales provocadas por la directiva oculta, a veces enormemente dolorosas, que si son pasadas con valor, inteligencia, justicia, conmiseración y amor, vuelve a recobrar el mérito para ser atendido por el Maestro en los altos grados del desarrollo espiritual.

Pero aquí viene lo más grave y tremendamente triste que le sucede al discípulo que revela lo que ha visto a través del Espíritu Santo, o que, en alguna forma, aun cuando sea indirectamente, de a entender que sabe algo de lo que esta oculto en los discípulos o en cualquier persona.

Este es el pecado contra el Espíritu Santo tan sancionado en los evangelios cristianos y del cual se habla en “las promesas” como los misterios de Vamadeva y quienes quebrantaren tales secretos se hace acreedor a la pérdida de toda Brahma Vidya y de toda prosperidad.
Las leyes que rigen los secretos de las visiones sutiles que dicen relación a hechos o personas a las cuales la revelación puede cambiarles el Karma o el destino, son leyes incambiables, es decir son para una eternidad.
Solamente el Gurú puede revelarle al discípulo una circunstancia o hecho para librarlo de la muerte, de la enfermedad, de la miseria o de otras catástrofes en vista del Brahma Karma acumulado en las actuaciones de su vida o por el esfuerzo hecho en el cumplimiento de la disciplina del Yoga, cosa que es solamente conocida por el Gurú Divino bajo la autorización del Señor del Mundo
.
También debemos en este plano físico mantener los secretos que pueden perjudicar a nuestros hermanos. Un verdadero “Chela” o discípulo no debe jamás contar lo que ha visto, leído o sabido porque se lo han contado que pueda perjudicar moral, espiritual o materialmente a otra persona. Es por eso por lo que en “las promesas iniciáticas” se indica ser “verídico y útil siempre” si una verdad hiere o perjudica, jamás debe ser dicha por uno que pretende ser miembro de la Hermandad Blanca.

Una falsedad o una calumnia puede producir irreparable daño, pero la revelación de hechos verdaderos y ocultos o de pasajes inmorales, son aun más perjudiciales en muchos casos por cuanto el difamado no puede defenderse como lo haría si ello fuera falso.
 Generalmente la difamación no trae beneficio a nadie, solamente trae la ruina y el odio. Son muchos los que de esta manera son llevados a la desesperación.

Incontables veces nosotros sin malas intenciones hablamos inconveniencias, sin medir las perjudiciales consecuencias, aún cuando nuestras intenciones no tengan el propósito de ofender, si ellas hieren de todas maneras seremos castigados por la ley del Karma para que nuestro “Budhi” se despierte con mayor claridad.

Todo esto esta resumido en la primera regla dada a los discípulos por el Maestro en “Luz en el Sendero” la cual dice así:

“Antes de que los ojos puedan ver, deben ser incapaces de llorar”.

La segunda regla dice relación con el oído y lo dicho para la anterior ley, igualmente puede aplicarse a la ley del oído la cual dice así:

“Antes que el oído pueda oír, tiene que haber perdido la sensibilidad”.

Esto indica que el discípulo, digan lo que quieran de él, sea verdad o falso, debe haber trascendido el efecto de toda sensación. Así mediante la iniciación de la vista, podemos ver a distancia los sucesos ocultos, como expuse en las Dikshas de la facultad visual, las relacionadas con el oído, son para aquellos que han perdido la sensibilidad de todo halago, crítica o insulto. Nada de lo que se oiga en este mundo físico o en los mundos sutiles que pudiera perjudicar a otros, puede repetir el que lleva el Sendero de la Santidad.
 El que habla o de alguna manera da a conocer lo que perjudica u ofende a otros, es detenido en el progreso de sus iniciaciones. Las puertas de los Misterios son cerradas para ellos.

La tercera Ley es:

“Antes que la voz pueda hablar en presencia de los Maestros, debe haber perdido la posibilidad de herir” (esto está expresado también en el Gita Capítulo V sloka 9)

Fijémonos que no dice “no herir” sino que establece que se debe haber perdido la “posibilidad de herir”. Es como decir, cuando sea imposible dañar a nadie indebidamente mediante la palabra.

El Yoguista debe tener un gran cuidado al hablar pues a veces, por una sola palabra no meditada o mal dicha, se puede provocar trastornos irreparables.
 La palabra del Yoguista debe ser medida, amable, suave, llena de comprensión, con verdadero y puro amor.

Al Mahatma se le puede reconocer por la dulzura de su voz nacida desde el Atman, fluyente desde el corazón.
Se puede tener una voz firme, clara y fuerte y al mismo tiempo agradable. El estudiante de Yoga debe preocuparse de que su voz sea nacida desde la verdad del corazón, sobre todo cuando entona los Mantras o dice las palabras de poder.

La última ley que aparece en el librito ya referido es la ley por la cual tiene que pasar el discípulo y que a continuación dejo estampada:

“Antes de que el alma pueda erguirse en presencia de los Maestros, es necesario que los pies se hayan lavado en la sangra del corazón”.
La época más útil y al mismo tiempo más dolorosa en el estrecho camino que conduce al Santum Santuorum o Centro Divino, donde se alcanza la excelsa visión de la eternidad del propio espíritu o Atma unificado sustancialmente con el Parabrahman o Supremo, Eterno e Infinito Espíritu de Dios Cósmico.

En la obra “El Corazón del Bhagavad Gita” debida a la pluma de Su Santidad el Pandit Lingesh Mahabhagavat, aparece un prólogo de Sri Subramanya Iyer el cual fue reproducido en el libro “Una Organización Esotérica en la India”.
 En dicho prólogo Sri Subramanya, se expresa sobre las cuatro leyes citadas anteriormente en la forma que a continuación explico:

“Estas frases sin disrupciones de cuatro de las condiciones indispensables que debe tener un aspirante que pretende entrar en el Sendero que lleva a Moksha o Nirvana, es decir a la liberación y así convertirse en discípulo de uno de aquellos grandes Maestros que están siempre listos para aceptar y entrenar a todos aquellos que se han preparado para ser iniciados en los misterios de la naturaleza, de Dios y del Alma. Pues, esos sabios Maestros proclaman:

 “Aquellos que han pasado por el silencio (que marca el florecer del alma) y sintieron su paz y retuvieron su fuerza, ansían también pases por él” (Luz en el Sendero, notas a la regla 21, página 23)
Las condiciones mencionadas arriba expresadas en pocas palabras corresponden a la pureza del mirar, a la pureza de escuchar, a la pureza del hablar y a la verdadera capacidad de rendir servicio, no sólo a los Maestros ya que Ellos no tienen necesidad de tal atención personal, sino que, a todos los seres, puesto que Ellos son sus Custodios espirituales.

“Ahora en cuanto a la primera máxima, no hay nada más claro que ella en cuanto a las meras palabras; pero entendidas literalmente el aforismo llevará a conclusiones desastrosas, pues significaría recomendar la absoluta dureza de corazón, plena de falta de simpatía y compasión.
 Esta actitud de parte de un aspirante no puede sino a primera vista ser un obstáculo de su ardientemente anhelado crecimiento espiritual y no, una ayuda.
“Ser incapaz de lágrimas en cuanto a los sufrimientos de otro es el método por el cual se hoya el sendero oscuro”.

“El desarrollo del hombre que sigue este oscuro sendero es por contracción; tal condición lleva a ese terrible estado de asolación llamado Avichi; siendo esta la mayor calamidad que pueda caer sobre un Ego humano. ¿Cuál es entonces el sentido que el discípulo anheloso de hollar el Sendero Blanco o el Sendero que nos lleva al Nirvana deba darle a la frase “ser incapaz de llorar”? La explicación es que él deberá estar completamente por encima de ser conmovido aún en el más leve grado por acontecimientos adversos a sí mismo y que causarían angustia, pena y sufrimiento mental, si él fuera un hombre corriente del mundo.

“Esto no es todo, su alma debe hacerse “como el mango maduro tan suave y dulce como su pulpa de dorado brillante para las penas de otros” por un lado y por el otro tan dura “como el cuesco de esa fruta para sus propias angustias y penas”. Por supuesto este hábito de mantener bajo completo control la naturaleza emocional del hombre hacia una dirección en particular, mientras que al mismo tiempo esa naturaleza es mantenida completamente viva y aguzada, no se consigue fácilmente.

Pero aquel, que aspira a hollar el sendero hacia la más exaltada Meta, no puede sino empeñarse asiduamente por la formación de tal facultad., porque debe recordarse que su crecimiento ha de ser por la amplitud de toda su naturaleza, de sus deseos y emociones, de su conocimiento y del poder de servir.
Es cuando todas estas cualidades alcanzan su grado de perfección, que el discípulo puede tomar contacto con la Divinidad cuya Voluntad está constantemente activa en el Cosmos y convertirse en un canal consciente de Ella.
“Para hacer completo el presente estudio, falta agregar que hay una distinción muy marcada entre el interés por las aflicciones del prójimo sentido por un discípulo y aquel que procede de uno que ha alcanzado la liberación.

 En el primer caso el interés está siempre acompañado de pesar, mientras que, en el segundo, es de otro modo. El alma totalmente iluminada, bajo su Alto Nivel en la escalera evolucionaria, puede ver y comprender que lo que nosotros llamamos aflicciones, no son sino incidentes necesarios para el crecimiento espiritual de los seres dentro del esquema divino de la evolución.

 Por consiguiente, el pesar que fue ocasionado en el discípulo carente de una total comprensión de ese esquema no encuentra lugar en la mente de aquel cuya visión divina esta completamente perfeccionada.
 En este caso surge una compasión sin apegos, incitándolo siempre adelante para efectuar una cooperación inteligente siguiendo el plan de Dios por medio de esfuerzos tendientes a poner fin a la ignorancia que es la raíz de todos los errores de la humanidad aún en desarrollo”.

Antes de que estemos capacitados para recibir una iniciación ya sea, psíquica o espiritual, los Guías Sutiles nos purifican y acrecientan nuestros poderes poniéndonos en difíciles situaciones, las cuales constituyen lecciones, no pruebas, que si las resolvemos con acierto nos son premiadas con experiencias sutiles que afirman nuestra fe y nos dan mayor energía para continuar la ascensión en las prácticas de Yoga, creciendo a la vez nuestro impersonal amor por servir con eficiencia y alegría al prójimo.

 También nos otorgan iniciaciones que infunden en nuestra alma estados de paz y de inmensa gloria, imposible de describir con la palabra humana. Por eso se dice “estados de gloria” y no de felicidad o dicha, pues esos estados gozosos sobrepasan en mucho, aún a los momentos más felices que se puedan producir en esta tierra.

Estas iniciaciones son oro espiritual entregado a nuestra alma, a causa del asiduo e inquebrantable cumplimiento de los ejercicios espirituales o motivadas por servicios hechos al prójimo, siguiendo el Karma Yoga, o sea, ejecutados sin ningún apego o mira egoísta.
También nos hacemos merecedores de Iniciaciones Atmicas cuando soportamos con alegría una difícil lección que nos trae cruentos dolores físicos, morales o intelectuales; ofreciéndolos a la divinidad con alegría sin dejar de amar al Supremo Dios como a las personas o circunstancias que nos trajeron tan hondo sufrimiento.

El choque efectuado por el dolor contra la alegría o el impacto que provocamos dentro del alma al lanzarle al fuego del dolor y la pena, el agua santa de la dicha espiritual, produce la abertura Divina del corazón Átmico haciendo brillar la luz más brillante que millones de soles y de imponderable goce celestial, pleno de sabiduría y de poder.

El otorgamiento de este “oro divino” trae consigo una gran deuda que tenemos que saldar, no se nos entrega tan valiosa fortuna para que la escondamos dentro de nuestra alma, quedando así inutilizada. Si tal cosa hiciéramos, muy pronto se nos somete a las más inesperadas y doloras circunstancias a fin de hacernos salir de ese estado de egoísmo espiritual “lavando nuestras cualidades inferiores en la sangre del corazón” pero si por cada estado de gloria Atmica que obtenemos efectuamos meritorias y benéficas obras para beneficiar a la Institución que nos amparó y guio para obtener esos triunfos del alma, si somos también agradecidos a nuestros Instructores y hacemos con alegría el bien que podamos a los hermanos de la Orden Mística a la cual pertenecemos como también a cualquier persona o ser que nos presente la oportunidad de servirlo, saldamos la deuda del capital recibido.
Los servicios, los regalos, las dádivas hechas con alegría y amor, sin esperar en absoluto agradecimiento ni teniendo ninguna intención egoísta, son actos que cancelan Karmas malos y nos evitan recibir lecciones dolorosas indicadas para nuestro progreso y purificación. Estos actos constituyen “Homas” o sacrificios que no solo, como he dicho, nos quitan de encima lecciones penosas, sino que nos reportan un Karma divino que nos abre nuevos portales para atravesarlos con glorias siempre más y más excelsas.

Es el Evangelio de San Mateo, Capítulo IV, versículo 1 al 11 y en el de San Lucas, versículo 1 al 13, Jesucristo conversa con Satanás sin que el Maestro de ninguna muestra de alteración o enojo; más aún, se conserva imperturbable y sin hacer alarde de sus poderes responde: “Dicho está: NO tentaras al Señor tu Dios”.
 Estos versículos nos hacen comprender que Jesús, iniciado por Juan el Bautista no huye de las vibraciones demoníacas, sino que se mantiene completamente sereno y feliz.
También se dice que Jesús bajó a los infiernos y subió a los cielos al tercer día.
Posiblemente quiera indicarse con esto que un verdadero Iniciado puede ir a cualquier parte, ya sea baja o alta sin ser afectado malamente por ello. Más aún, podemos ver otro ejemplo bíblico sobre este mismo tema en el “Libro de Job” en el cual se relata una amistosa conversación de Satanás con el Dios Gobernador del Cielo y de la Tierra, en la que acuerdan amistosamente probar al Santo Job para ver hasta donde llegaba su rectitud;
 Capítulo 1, versículo 6 al 12 y Capítulo 2 versículo 1 al 7.
El Bhagavad Gita dice que el discípulo debe ser imperturbable como la roca que aún cuando las olas de una fuerte tempestad la azotan, el agua se rompe y se deshace permaneciendo la roca siempre inconmovible.
Jesús como en casa de Marta y María, se acerca y defiende a la mujer difamada por corrompidos fariseos y acepta a Magdalena.
Este Maestro esenio pleno de sabiduría dijo: “No ensucia al hombre lo que le llega de afuera, sino lo que sale de su interior”
El discípulo debe perder todo miedo y desechar cualquier idea de que las “vibraciones” de otros hermanos o personas puedan manchar su aura. Solo al decir que tal o cual persona tiene malas vibraciones, denota la idea de que pretende que de a él le reconozcamos sus armoniosas y puras vibraciones las cuales el prójimo puede mancillar en su pureza.
 Cualquiera puede reconocer en esta actitud un infeliz orgullo que denota inferioridad en el campo del Yoga.

 Si tan fácilmente fuera manchada o herida nuestra aura, no podríamos ir a ningún teatro, cine, andar en bus, micro o asistir a cualquier concentración de personas, como también estaríamos impedidos de caminar por las calles donde multitudes de heterogéneas personas transitan.
El discípulo que cumple con sus prácticas lentamente va formando alrededor de sí mismo una coraza protectora de Devi Prakriti, al principio son unos pocos átomos que se agrupan después son más y más átomos hasta formar un velo protector luminoso, transmisor de dicha en cualquier parte donde este el discípulo.

 Este velo sutil irradiante se hace cada día más resistente y poderoso con las meditaciones que adecuadamente observa el Chela al cumplir las disciplinas prescritas por su Instructor.
Así llega a ser un Siddha con magníficos poderes, es entonces como la flor de Loto, que permanece incólume a pesar del agua que cae sobre ella resbalando por sus pétalos, siempre queda inmaculada.
Los que se quejan de que alguien les hace mal con sus vibraciones o brujerías es debido a que aún permanecen en los peldaños mas inferiores de la escalinata del desarrollo espiritual.
 El discípulo debe tener fe en que nadie puede herirlo sutil u ocultamente puesto que es poseedor de una coraza divina y está entregado al Gurú y a los Jerarcas Divinos.

Las malas vibraciones llegan y penetran en nosotros cuando nos soltamos de los brazos de nuestros protectores, cuando dejamos de hacer nuestras invocaciones sagradas y cuando no cumplimos con las Leyes Atmicas.
Si nosotros estamos en cualquier reunión, no debemos esperar que nos reciban bien; que sean atentos, que nos agasajen con alegría.
Esto no tiene la menor importancia para un discípulo superior, Una persona que se aprecie de tal deberá él mismo irradiar a todos simpatía, alegría, amor e inaparente humildad.
 La humildad debe ser natural, sin que nadie lo note, es decir, debe ser franco, educado, sencillo; de ninguna manera tratar de sobresalir o llamar la atención sobre nuestra persona (Gita Cap. XIII, sloka 21 al 24)

Los Maestros siempre se presentan sencillos, humildes con naturalidad, a pesar de la inmensa sabiduría que tienen en sus espíritus.
El ser humano es igual a una casa con muchas puertas y ventanas; por ellas puede penetrar la luz pura del sol o el infectado polvo del camino.

Sin embargo, podemos impedir la entrada de lo indeseable o aceptar solamente lo bueno y agradable; basta con colocar en las puertas y ventanas limpios y transparentes cristales, ellos nos permiten recibir la luz del sol o enviar nuestra luz hacia afuera, pero no dejen pasar el polvo ni la suciedad.
El discípulo que ha avanzado por medio de la correcta ejecución de las prácticas de Yoga, forma a su alrededor un globo o aura con las finas partículas de Devi Prakriti atraídas por medio de sus pensamientos puros de unidad y amor impersonal.

 Esta piel de luz divina no la tienen los seres vulgares llenos de odios, envidia y egoísmo. A tales seres sí que les penetran toda clase de “microbios astrales y mentales” atraídos por sus actos impuros o las conversaciones sensuales, de guerras, crímenes, asaltos, robos, contrariedades en los partidos políticos, enfermedades y otros innumerables y fatídicos hechos con los cuales se goza la mayoría de las personas inferiores en sus nefastas habladurías.

Toda esta clase de conversaciones debe estar prohibida en los Centros que quieran atraer a los radiantes Espíritus de la Luz y recibir sus bendiciones iniciáticas que elevan nuestra sabiduría y poderes, acercándonos cada vez más al estado Sátwico y a la comunión con los Mahatmas.