sexta-feira, 29 de outubro de 2021

PENSAMENTOS DA MENTE

 


Sri Vájera Yogui Dasa


 

Don Benjamín Guzmán Valenzuela

8 de setembro de 1935

 

   Neste momento em que me ponho em pé tirei certa força do meu interior e a coloquei em movimento, a fiz correr pelas pernas, a levei a todos os músculos, todo o sangue, todo o meu ser. É a força interior que todos nós temos. A força no corpo se manifesta pela atividade, pelo movimento. Essa mesma força, não outra, ao passar pelo corpo astral como vimos anteriormente, manifesta-se como a emoção ou a sensação, a emoção de nós mesmos ou a sensação que nos chega do exterior e essa mesma força ou essa nossa potência interior ao passar por nosso mental se manifesta como conhecimento, como pensamento. Mas, o pensamento, a sensação e a atividade são distintas diferenciações da mesma força interior, ao passar pelos diferentes corpos ou em que está ela encerrada.

   Não há dúvida alguma de que todos os pensamentos produzem em nós uma sensação. Todas as nossas ideias ao brilhar em nosso cérebro comunicam a toda nossa alma, a nosso ser, um movimento de agrado ou de desagrado, é a sensação. Por quê? Porque o pensamento ao passar pelo corpo da sensação ou corpo astral toma parte de sua vida e adquire o movimento que lhe corresponde a esse corpo sensitivo e ao refletir-se no corpo físico, nos dá a sua alegria, incômodo ou pesar.

   Muitas pessoas supõem que o pensamento seja o veículo mais elevado que o homem possui. Elas acreditam que seja o mais elevado de todos os seres, porque você olha para o animal e o vê tão escasso de mente e o homem através de sua mente é visto dominando não só a besta, mas também dominando todas as leis do Cosmos, pelo menos ele as manipula, as usa e as adapta às suas necessidades.

   No entanto, se olharmos de perto, pensamentos como as sensações e os componentes físicos do corpo são móveis e estão sujeitos a mudanças contínuas. Ninguém nem por um segundo tem exatamente o mesmo corpo que tinha um segundo atrás, tudo muda, seus átomos, suas moléculas, o sangue que estava nos pés está na cabeça e vice-versa. As sensações de um segundo ficaram diferentes e nossos pensamentos como rios de ideias mudam e mudam continuamente.

   Porém, através de toda essa mudança contínua, continuamos a pensar como um Eu, como um ser indivisível, como um ser individual, permanecendo sempre nós e é esse eu, esse nós mesmos, quando todas essas partículas de matéria mudam, do astral e do pensamento, é sempre mantido idêntico. Nosso Eu não muda , mesmo que mude seu corpo, sua mente, somos sempre nós mesmos.

   No fundo desta tela, desse filme passageiro da mente, há algo, uma coisa que grava, marca e mantém a lembrança da memória de tudo o que fez, do que não fez e pensou. Existe nesse fundo um receptáculo que guarda até o mais passageiro de nossos pensamentos. Existe e existirá esse receptáculo guardando tudo o que foi ouvido e sentido pela infinidade dos séculos; esse, podemos dizer, é o arquivo do ser.

   Já a ciência moderna começou a descobrir esse receptáculo e aí está Freud com a sua psicanálise. Os grandes Mestres dizem que esse receptáculo central guarda não somente as emoções e os pensamentos, senão tudo o que foi ouvido e visto em nossas vidas anteriores. Por agora somente guardarei esta ideia. Eu a insinuo porque chegará o tempo em que a analisaremos plenamente. Esse receptáculo que tem tanto conhecimento interior é o que atualmente chamam os psíquicos a subconsciência do homem, isto é, aquilo que está fora de nossa consciência. Sei que fazendo esta forma de pensamento e dizendo subconsciente, que é a consciência que está fora de nossa consciência dirigida, você entende.

   Esse receptáculo que guarda a memória da passagem de todas as nossas sensações e pensamentos passageiros é o que nos dá as ideias e pensamentos em nosso interior. A nossa imaginação, guardando dentro de nós o acúmulo de ideias e pensamentos, encolhemos e aumentamos até ao infinito, combinamos e temos imaginações esplêndidas e ideias magníficas e grandiosas.

   Na imaginação fazemos uso constantemente das ideias; se algo se perde em nossa casa, nosso pensamento começa a recordar e se há um crime, começa a cidade toda a pensar.

   Agora, essa mesma investigação posta a nosso serviço é a mesma que põem os cientistas para ir adiante com toda a ciência, e os artistas, os poetas, os escultores, os músicos, os pintores, não fazem mais que combinar o visto, o ouvido e a lembrança anterior para formar com a imaginação interior um objeto ideal. As teorias científicas não são outra coisa que adiantamentos à prática da realização dos mesmos fenômenos científicos. Também a teoria científica, a combinação de ideias e pensamentos nos levam e nos têm trazido até agora todos os descobrimentos científicos.

   Essa mesma ideação, essa mesma faculdade que temos e que não podemos negar, porque você está constantemente inventando formas dentro de você, essa mesma faculdade é o que nos faz em nosso cérebro formar nossos ideais. Quem não tem um ideal? Quem não imagina um mundo melhor para amanhã? Acho que todos estamos tendo ideias para a prosperidade do futuro. O desejo de maior benefício faz com que os homens forjem ideias que, uma vez realizadas, dão lugar a um novo ideal superior. Ninguém fica calmo ou feliz quando atinge um ideal, mas sim quer se aperfeiçoar ou quer se expandir e, assim, as mentes dos homens guardam novas fórmulas de progresso. Os condutores das carroças. Como eles colocariam toda a sua mente para aperfeiçoar a ferrovia! Devido ao ideal de viajar mais rápido, com o passar do tempo, um máximo de velocidade foi alcançado e hoje vemos os carros de alta velocidade, os aviões e com o passar dos anos, talvez a próxima geração mude esse ideal e quem sabe idealizará viajar tão rápido quanto o pensamento.

   Todos os homens têm em seu coração um incessante desejo de progredir, não se detêm jamais, é eterno, não há limites. Pensem bem o desejo de progresso nos homens no fundo de seu coração não tem limites jamais. Elevem-se com essa frase ao céu nem além irão encontrar o limite do progresso. Segundo os grandes Mestres dizem que nem ainda nesta terra nem nos mundos mais elevados se atinge um limite. O progresso do espírito é um avanço, uma busca de uma constante e maior glória. Deus e homem possuem sempre a potência criadora da ideação. Até o próprio Deus, a Força Criadora da Vida, não um ser, o Deus Universal que está em toda parte, a força, a vida que está através de todos vocês, esta mesa, esta flor, Deus, é a força da vida, é constantemente ideal e criativa; que a força divina, o Deus Pai tem a ideação transcendental de cuja parte nosso ideal é um reflexo, como nossa mente é reflexo e nosso corpo é mais reflexivo, uma parte insignificante da matéria do Cosmos.

   Expliquei em nossos estudos anteriores que o trabalho mental de cada um de nós é o que nos leva à imaginação e também leva a crises no poder de nossa mente. Agora esse trabalho mental ou trabalho de nossos pensamentos deve ter controle e deve ser usado corretamente para não estragar o maquinário de nossa imaginação, porque se o homem pensa demais, exagera por alguma razão, pensa dia e noite e força o éter da mente como sabemos, esse impulso excessivo afeta nossa sensação e nosso corpo físico atingindo muitos seres na vida e pode enlouquecer. Muitos seres perdem a faculdade de pensamento, porque não foram capazes de manter seus pensamentos sob controle. Todo exercício, seja ele qual for, o exercício físico mais insignificante deve ser feito com conhecimento. Os exercícios físicos de respiração, o mais simples que você pode imaginar, um banho de sol que afeta apenas o corpo físico, deve ser feito com pleno conhecimento e controle.

   Toda atividade do nosso ser deve ser controlada por nosso Eu, por nossa consciência. É por isso que, é claro, eu aviso que essas aulas tendem não apenas a ensinar o controle do corpo ou controle de sensações, mas agora devemos entrar com total consciência no controle de nossa mente.

   Muitos de vocês estão doentes, estão cansados, estão envelhecendo antes do tempo, porque sua mente nunca descansa, porque ninguém o ensinou a fazê-lo descansar. Seu corpo cansado deita-se, mas a mente funciona e funciona e se acordam no meio da noite, ele está trabalhando e às vezes tão intensamente que o coração lhes salta.

   Os grandes Hierofantes da Índia nos ensinaram que há o método de descansar a mente e este descanso dá grande tranquilidade de todas as emoções e grande bem-estar para todo o corpo. Pergunte aos colegas daqui como se sentem quando a mente está descansada em dias de reunião; feliz, contente e os irmãos que entraram envelhecidos e doentes em breve os verão saudáveis e felizes.

   O corpo mental está constantemente cruzando o veículo astral, ou seja, aquele fluxo avermelhado que estudamos anteriormente, aquele éter que é removido com clorofórmio. Este fluído astral é penetrado por outro éter mais sutil que é chamado de fluído mental e cuja cor você verá quando acordar sua visão mental, de uma cor amarela e esse fluído mental, age precisamente em seu centro que é a glândula pineal, que como você sabe fica localizada no centro do cérebro. Esse é o centro, a raiz pela qual todo o corpo mental se move ou dirige através do nosso organismo e que floresce despertando, dando uma luz como a lua cheia ao redor dos grandes seres. Além disso, deve-se notar que todo o Universo, assim como Hermes Trismegisto, o grande iniciador do Egito, declara em seu famoso livro que todo o Universo é mente, em todos os lugares há partículas ou Tattvas.

   Onde nosso sentido floresce mais intensamente é a mente do homem, mas não esqueçamos que esse fluído mental está presente em todo o Universo. A vibração do nosso corpo físico, por exemplo, a vibração do calor é transmitida através de outra matéria muito sutil que é o ar.

   A vibração do astral é transmitida através do plano terrestre, ou seja, através da força da vida, eletricidade. A mente humana tem ou é perfurada pela mente Universal e suas vibrações, que neste caso seria o pensamento nosso, também é transmitida a partir desta mente éter que está em todo o universo.

   A mente humana tem o poder de ser o transmissor e receptor dessas vibrações de pensamentos, um transmissor para transmitir nossas ideias corretamente. Em geral, nossos pensamentos são emitidos saindo do corpo mental, porque muito poucos de nós são aqueles que podem com nosso poder evolutivo atual comunicar através do que é chamado de telepatia, saímos para que as vibrações de nossas ideias sejam emitidas por nosso vizinho. Quando abaixamos nossos pensamentos, ele os traz ao nosso corpo físico e vibramos nosso veículo e esse som vibra e entra no ouvido do vizinho e ele percebe parte de nossos pensamentos.

   Eu também digo que a mente tem a capacidade de ser um receptor. Saiba como ser um receptor para saber como receber uma conferência atentamente. Há muito poucas mentes acostumadas a serem realmente receptoras, qualquer som desvia suas mentes e eles esquecem o que eu estava falando. Em uma conversa alguém está comunicando algo que lhe interessa ou alguma dor que você pode aliviar, mas como você não está acostumado a receber, você tem uma mente louca, você fica pensando coisas diferentes do que o irmão está quase chorando. Eles não sabem como receber, nem estão acostumados com esse treinamento mental.

   Além de ouvir uma conversa, ou ouvir uma palestra nesta parte inferior, é necessário acostumar a mente receptora a entender o que não é dito, pois muitas vezes por trás das palavras que estão sendo ditadas, há uma infinidade de falsidades e uma mente receptora está ouvindo as palavras e está ouvindo as falsidades que não foram ditadas. Você não acredita nisso?

   Além disso, também é necessário ouvir, perceber a verdade, a justiça, a justiça do que está sendo dito para colocá-la em prática, de modo que eles não sejam como São Paulo diz: “Ouvintes da palavra, mas fazedores dela”.

   Diz-se sobre este fato de capturar o que não é falado, mas mesmo o que se pensa, que a ação de um estar em outro à distância é um fato científico tão verdadeiro quanto a existência de Paris ou Napoleão.

   Para investigar e conhecer a lei que rege tal fenômeno, a mente, a transmissão do pensamento, a Sociedade de Pesquisa Psíquica do Homem (Society for Psychical Research) foi fundada em 1882. Nessa Sociedade atuaram os maiores sábios físicos e de todos os tipos e filósofos da Europa. Eles dizem atestar por múltiplas experiências a verdade e estudar as leis para as quais a transmissão das vibrações cerebrais da transmissão do pensamento obedece. Claro que recomendo não ser apenas receptor ou passivo de espírito dessa conferência, especialmente se você conseguir um bom resultado, algum benefício ou algum benefício também deve ser para ser emissor como disse antes. Você deve ser criador, deve transmitir o que você sente que é bom e verdadeiro, e então acreditar nessa Organização que os grandes Mestres da Índia chamam Suddha Dharma Mandalam, ou os Grandes Hierarcas da Loja Branca do Himalaia, e sejam emissores corajosos, com toda a sua força para aumentar este ideal, e permanecer ouvintes passivos, colocar sua força, todo o seu ser e propagar a existência dessa Organização ao máximo.

   Dentro desta mente cósmica há milhões de vibrações que são as emoções dos milhões de seres sutis que habitam os planos sutis. Essas vibrações são harmoniosas e gloriosas e existem no plano mental e que através da clarividência são observadas, à medida que cristalizam e formam as formas mentais que são visíveis aos ouvidos do iniciado. Eu tenho alunos que desenharam formas mentais, que em nossas grandes cerimônias ocorrem no éter.

   As ondas ou formas de pensamento carregam as ideias e a sensação com que foram emitidas; então, se você emite pensamentos para qualquer vizinho e o vizinho recebe ao mesmo tempo que ele recebe o pensamento, você sente a sensação que você teve ao emitir esse pensamento e o pensamento ao descer ou sair do corpo mental arrasta partículas do corpo astral e ao penetrar o cérebro do duplo etéreo e gravar o cérebro físico nos dá a sensação do que o vizinho pensava.

   O pensamento está, como eu disse, intimamente aliado à sensação. Existem como se supõe pensamentos infinitos soltos no éter, que as pessoas não pensam, jogue uma vibração e lá vai o pensamento, no momento depois de pensar outra coisa. Esses pensamentos são os chamados na Teosofia de pensamentos flutuantes e são encontrados em lugares diferentes. Assim, um pensamento de devoção em um templo ou colocado em um papel, pode entrar em qualquer alma receptora para pescar essa onda e sente uma certa devoção sem aquele que o emitiu preocupado em enviá-lo, e esses pensamentos permanecem no ambiente, nas ruas, não importa o quanto os edifícios mudem, você terá notado que o ambiente permanece na rua porque há naquele canto uma certa forma mental que afeta aquele que chegar lá. Estes são os chamados pensamentos flutuantes e há aqueles que viajam, que são carregados pela onda de um lado para o outro.

   Pensamentos flutuantes diferem de outros tipos de pensamentos dirigidos. O pensamento dirigido já é uma ideia precisa e forte de que com toda a consciência é direcionada ao outro. Nisso, na direção consciente de um pensamento é o que é a sugestão ou hipnotismo. Você pode sugerir a um grande grupo de pessoas presentes ou a uma grande distância, pois a onda vibracional viaja por esse éter e chega onde se pensou em direcionar o pensamento. Mas graças a Deus muito poucas pessoas têm a força mental para direcionar o pensamento, porque senão a maioria já estaria direcionando pensamentos para que venha fulano ou para fazer tal coisa, mas como eles têm pensamento vulgar, não forte, não funciona. Como são impotentes, muitos invocam a divindade que pode ter força e dizem: “faça isso comigo” e é assim que esta ciência é manipulada para seus próprios desejos; e é por isso que eu digo, graças a Deus, que há tão poucas pessoas que conhecem essas leis do pensamento e o seu cultivo.

   Se alguém quer ter poder mental, pode entrar em uma escola iniciática onde começa aperfeiçoando ideias, unificando-as com seu vizinho para que sua força seja usada para o bem geral.

   Existem como se vê pensamentos inconvenientes e não podemos negá-los. O que são esses pensamentos indevidos? Esses pensamentos são o que nos levam ao infortúnio, à inquietação, que nos levam à dor. Há muitas pessoas que têm esses pensamentos e não fazem nada para expulsá-los. Quando eles têm pensamentos de ciúme, eles os jogam fora?, eles não os guardam, qualquer fofoca alimenta isso, eles crescem, raiva, um pensamento que nos deixa desconfortáveis, lá eles ainda têm isso em suas cabeças. Mantemos esses pensamentos de ciúme, de medo, de raiva e isso nos leva à dor, ao infortúnio. O ódio não é mais raiva, mas um pensamento constante e contínuo de vingança, que eles guardaram e não querem tirá-lo, dizem eles: “Eu não me humilhei antes assim e assim” e esse ódio que eles têm na célula de seu cérebro é emaciado ao ser, é colocar uma cara de tigre, envenena todo o sangue e circula com ódio,  com a falta de alegria na vida, porque o ódio não produz alegria e às vezes esse desejo de vingança é adiado e nunca conseguem até que o ser morra envenenado pelo ódio, bem, o que eu quero dizer com isso? Que você decida não odiar ninguém, nem mesmo o pior inimigo e esse ensinamento muito antigo dos grandes professores se move para remover do discípulo tudo isso que o leva à ruína.

   Há também pensamentos harmoniosos, por exemplo, que dedicam o amor por um Espírito Universal, por Deus, que o amor que surge em nossa alma para amar o Ser Infinito, aquele Ser Infinito que a vida que está em todos nós, que nos aproxima. Se um pensamento de caridade vem até nós, isso nos traz prazer. Quanto prazer é sentido na alma, que satisfação infinita quando se pode emprestar um pouco de ajuda ao próximo! E como é bom também quando surgem vibrações que nos trazem pensamentos de perdão. Perdoar é libertar-se desse espinho interior, quando perdoamos aquele que é feito, é a si mesmo porque se deixa de ter o espinho do ressentimento em seu coração. Para os irmãos, nunca demore se você pode fazer caridade, nem se demore em tirar do coração todos os sentimentos de ódio.

   Palavras têm irmãs, são formas mentais e suas sensações, direi um exemplo para que entenda claramente meu pensamento de que as palavras têm sua forma mental, que pode ser benéfica ou ruim, então devemos ter muito cuidado ao dizer uma palavra porque podemos causar um grande mal. Vou dizer uma palavra ruim: se eu disser a palavra “exploradores”, aposto que todos vocês se sintam explorados e que no fundo do seu coração haja uma rebelião contra o explorador. Você se sente tomado por ele e, sendo você pobre ou rico, você se sente explorado pelo chefe da empresa, os ricos se sentem explorados pelo tesouro, o governo às vezes se sente explorado por outras nações e acontece que todos se sentem explorados. Nessa palavra, “exploradores”, estamos sentindo em vez de unidade, em vez de amor, estamos sentindo individualismo.

   Assim como a palavra “exploração” nos separa, vou colocar uma boa: “caridade”. A palavra caridade inclui em sua substância a ideia de perdão, perdoar é caridade. A palavra caridade implica dar sem esperar recompensa, assim como quando dou uma ajuda aos pobres porque eu tinha o desejo de ajudá-lo; isso é caridade. Não confunda caridade quando se espera recompensa. Caridade é quando é dada de caridade ao próximo.

   Se você quer ser um grande ser na vida, siga o exemplo dos grandes Mestres, deixe-se ser explorado até a morte. Um Cristo não fez nada além de permitir-se ser explorado por sua infinita bondade por todos aqueles ao seu redor e permitiu-se ser explorado magnificamente até a última gota de seu sangue. Ele não reivindicou nem dois por cento ou mais. Não reclamou do vinagre que colocaram em sua boca, mas disse: “Perdão, perdão, eles não sabem o que fazem”. Um Buda é um homem que deu seus bens, deu tudo, ainda mais, deu sua vida. Um homem que luta por uma justa causa para a morte é um homem que, desconsiderando a vida, se entrega por completo até o último momento de sua vida.

   Agora acostume-se a aceitar bons pensamentos e rejeitar os ruins e pouco a pouco a mente se acostuma a tomar o que quer, então tomamos pensamentos de pureza, ou pensamentos de luxúria que nos levarão à dor. Se nos acostumarmos a descartar todos os pensamentos ruins, a mente fica automática e qualquer pensamento de raiva, ódio, a mente os descarta como uma coisa transitória. Assim, pouco a pouco o corpo mental do iniciado torna-se um ímã que atrai as boas qualidades e repele todos os elementos ruins que querem penetrá-lo.

   A Organização iniciática da Suddha Dharma Mandalam ensina treinamento mental adequado para afirmar ou fortalecer o pensamento e libertá-lo da inconstância.

 

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Texto traduzido a partir do original em espanhol por Jaimini Dasa (Robson Gimenes),

Emissário (Acharya), do Ashram Sarva Mangalam, da Suddha Dharma Mandalam.

 

 

PENSAMIENTOS DE LA MENTE

 

Don Benjamín Guzmán Valenzuela

8 de septiembre de 1935

 

En este momento al ponerme de pie he sacado cierta fuerza en el interior de mí y la he puesto en movimiento, la he hecho correr por las piernas, la he llevado a todos los músculos, toda la sangre, todo mi ser. Es la fuerza interior que todos nosotros tenemos. La fuerza en el cuerpo se manifiesta por la actividad, por el movimiento. Esa misma fuerza, no otra, al pasar por el cuerpo astral como hemos visto anteriormente, se manifiesta como la emoción o la sensación, la emoción de nosotros mismos o la sensación que nos viene del exterior y esa misma fuerza o esa potencia nuestra interior al pasar por nuestro mental se manifiesta como conocimiento, como pensamiento. Más el pensamiento, la sensación y la actividad son distintas diferenciaciones de la misma fuerza interior al pasar por los distintos cuerpos o fundas en que esta ella encerrada.

No hay ninguna duda que todos los pensamientos producen en nosotros una sensación, todas nuestras ideas al brillar en nuestro cerebro comunican a toda nuestra alma, a nuestro ser, un movimiento de agrado o de desagrado; es la sensación. ¿Por qué? Porque el pensamiento al pasar por el cuerpo de la sensación o cuerpo astral toma parte de su vida y adquiere el movimiento que le corresponde a ese cuerpo sensitivo y al reflejarse en el cuerpo físico, nos da su alegría, incomodidad o pesar.

Muchas personas suponen que el pensamiento es el vehículo más elevado que tiene el hombre, creen que es lo superior de todos los seres porque se mira al animal y se le ve tan escaso de mente y al hombre por medio de su mente se lo ve dominando no solo a la bestia, sino que se le ve dominando todas las leyes del Cosmos, por lo menos las manipula, las utiliza y las va adaptando a sus necesidades.

Sin embargo, si nos fijamos bien, los pensamientos como las sensaciones y los componentes físicos del cuerpo son móviles y están sometidos a un continuo cambio, nadie ni un segundo tiene exactamente el mismo cuerpo que tenía un segundo atrás, todo ha cambiado, sus átomos, sus moléculas, la sangre que estaba en los pies está en la cabeza y viceversa, las sensaciones de un segundo se han diferenciado y nuestros pensamientos como ríos de ideas cambian y cambian continuamente.

Sin embargo, a través de todo este cambio continuo, nosotros seguimos pensando como un Yo, como un ser indivisible, como un ser individual, permaneciendo siempre nosotros y es ese Yo, ese nosotros aun cuando van cambiando todas estas partículas de materia, de astral y de pensamiento, va conservándose siempre idéntico, nuestro Yo no cambia, aunque cambie su cuerpo, su mente, siempre somos nosotros mismos.

En el fondo de este telón, de esta película pasajera de la mente hay algo, una cosa que graba, marca y mantiene el recuerdo de la memoria de todo lo que hizo, de lo que no hizo y de lo pensado. Existe en ese fondo ese receptáculo que guarda aun hasta lo más pasajero de nuestros pensamientos. Existe y existirá ese receptáculo guardando todo lo oído, todo lo sentido por la infinidad de los siglos; ese podemos decir es el archivo del ser.

Ya la ciencia moderna va descubriendo ese receptáculo y ahí está Freud con su psicoanálisis. Los grandes Maestros dicen que ese receptáculo central guarda no sólo las emociones y pensamientos sino todo lo oído y visto en nuestras vidas anteriores. Por el momento solo guardaré esta idea, la insinúo porque llegará el tiempo en que la analizaremos plenamente. Ese receptáculo que tiene tanto conocimiento interior es lo que actualmente llaman los síquicos la subconciencia del hombre, es decir aquello que está por sobre nuestra conciencia. Se que al hacer esta forma mental y decir la subconciencia, que es la conciencia que está por sobre nuestra conciencia dirigida ustedes lo comprenden.

Ahora bien, este receptáculo que guarda la memoria del pasaje de todas nuestras sensaciones y pensamientos pasajeros es el que nos da a nosotros las ideas y pensamientos en nuestro interior. La imaginación nuestra guardando el cúmulo de ideas y pensamientos en nuestro mismo interior lo achicamos y lo agrandamos hasta el infinito, combinamos y tenemos imaginaciones esplendorosas e ideas magnificas y grandiosas.

En la imaginación hacemos uso constantemente de las ideas; si algo se nos pierde en nuestra casa, en nuestro pensamiento comienza a recordar y si hay un crimen, comienza toda la ciudad a pensar.

Ahora esa misma investigación puesta al servicio nuestro, es la misma que ponen los científicos para ir hacia adelante con toda la ciencia, y los artistas, los poetas, los escultores, los músicos, los pintores, no hacen más que combinar lo visto, lo oído y el recuerdo anterior para formar con la imaginación interior un objeto ideal. Las teorías científicas no son otra cosa que adelantos a la práctica de la realización de los mismos fenómenos científicos. También la teoría científica, la combinación de ideas y pensamientos nos lleva y nos ha traído hasta ahora todos los descubrimientos científicos.

Ahora bien, esta misma ideación, esta misma facultad que tenemos y que no podemos negar, porque ustedes constantemente están ideando formas en su interior, esa misma facultad es la que nos hace en nuestro cerebro formar nuestros ideales. ¿Quién no tiene un ideal? ¿Quién no idea para mañana un mundo mejor? Creo que todos estamos haciendo ideas para la prosperidad del futuro. El deseo de mayor beneficio hace a los hombres forjar ideaciones las cuales una vez realizadas da margen, da cabida a un nuevo ideal superior. Nadie se queda tranquilo o contento cuando ha realizado un ideal, sino que quiere perfeccionarse o quiere tomar mayor amplitud y en esta forma la mente de los hombres va guardando nuevas fórmulas de progreso. Los que andaban en carreta ¡Como pondrían toda su mente para perfeccionar el ferrocarril! Por el ideal de viajar más rápido, andando el tiempo se consiguió un máximo de rapidez y hoy día vemos el auto de gran velocidad, los aeroplanos y andando los años quizás la generación venidera cambiará ese ideal y quizás que ideará para viajar tan rápido como el pensamiento.

Todos los hombres tienen en su corazón un incesante deseo de progresar, no se detiene jamás, es eterno, no tiene límites, piensen bien el deseo de progreso en los hombres en el fondo de su corazón no tiene límites y no tiene límites jamás, elévense con esa frase al cielo y ni allá van a encontrar el límite del progreso. Según los grandes Maestros dicen que ni aún en esta tierra ni en los mundos más elevados se topa un límite. El progreso del espíritu es un progreso, una búsqueda de una constante y mayor gloria. Dios y hombre poseen siempre la potencia creadora de la ideación. Aún el mismo Dios, la fuerza Creadora de la Vida, no un ser, el Dios Universal que está en todas partes, la fuerza, la vida que está a través de todos ustedes, de esta mesa, de esta flor, Dios, es fuerza de la vida es ideadora y creadora constantemente; esa fuerza divina, el Dios Padre tiene la trascendental ideación de cuya parte nuestro ideal es un reflejo, como es reflejo nuestra mente y nuestro cuerpo es más reflejo, una insignificante parte de la materia del Cosmos.

Explique en nuestros estudios anteriores que el trabajo mental de cada uno de nosotros es lo que nos conduce a la imaginación y además hace crisis en el poder de nuestra mente. Ahora este trabajo mental o trabajo de nuestros pensamientos deben tener control y deben ser usados adecuadamente para no echar a perder la maquinaria de nuestra imaginación, porque si el hombre piensa demasiado, se extralimita por alguna causa, piensa día y noche y fuerza el éter de la mente como sabemos nosotros, ese excesivo impulso repercute sobre nuestra sensación y sobre nuestro cuerpo físico llegando muchos seres en la vida a enloquecer, llegando muchos seres a perder la facultad del pensamiento porque no han sabido mantener controlados sus pensamientos. Todo ejercicio, cualquiera que sea, el ejercicio físico más insignificante debe ser hecho con conocimiento. Los ejercicios físicos de respiración, lo más simple que ustedes puedan imaginar, un baño de sol que afecta solamente al cuerpo físico debe ser hecho con pleno conocimiento y control ¡Cuantos se han enfermado y consiguen la muerte por darse un baño de sol demasiado largo!

Toda actividad de nuestro ser debe ser controlada por nuestro Yo, por nuestra conciencia. Por eso desde luego les advierto que tienden estas clases no solo a enseñar el control del cuerpo o control de las sensaciones, sino que ahora debemos entrar con plena conciencia al control de nuestra mente.

Muchos de ustedes están enfermos, están cansados, están avejentados antes de tiempo porque la mente de ustedes no la han hecho descansar jamás, porque nadie les ha enseñado a hacerla descansar. Su cuerpo cansado lo acuestan, pero la mente trabaja y trabaja y si despiertan a medianoche está trabajando y a veces tan intensamente que el corazón les salta.

Nosotros enseñados por los grandes Hierofantes de la India tenemos el método de descansar la mente y este descanso da gran tranquilidad de todas las emociones y gran bienestar a todo el cuerpo. Pregunten a los socios que hay aquí, como se sienten cuando en los días de reunión se hace descansar la mente; felices, contentos y los hermanos que han entrado avejentados y enfermos al poco tiempo los verán sanos y felices.

El cuerpo mental está traspasando constantemente el vehículo astral, es decir aquel flujo rojizo que estudiamos anteriormente, ese éter que se retira mediante el cloroformo. Este fluido astral esta compenetrado por otro éter más sutil que se llama fluido mental y cuyo color lo verán ustedes cuando despierten la vista mental, de un color amarillo y ese fluido mental, actúa precisamente en su centro que es la glándula pineal, que como ustedes saben está situada en el centro del cerebro. Ese es el centro, la raíz por medio del cual se mueve o dirige todo el cuerpo mental a través de nuestro organismo y que despierto se florece dando una luz como la luna llena alrededor de los grandes seres. Además, conviene advertir que todo el Universo, así como Hermógenes Trismegisto, el gran iniciado de Egipto declara en su famoso libro de que todo el Universo es mente, en todas partes se encuentran partículas o Tatwas.

Donde florece con mayor intensidad nuestro sentido es en la mente del hombre, pero no olvidemos que este fluido mental está presente a través de todo el Universo. La vibración de nuestro cuerpo físico, por ejemplo, la vibración de calor se trasmite a través de otra materia sutilísima que es el aire.

La vibración del astral se trasmite a través del plano terrestre, es decir a través de la fuerza de la vida, la electricidad. La mente humana tiene o está traspasada por la mente Universal y sus vibraciones, que en este caso sería el pensamiento de nosotros, se trasmite también de este éter mente que está a través de todo el universo.

La mente humana tiene facultad de ser emisora y receptora de dichas vibraciones de pensamientos, emisora para trasmitir nuestras ideas correctamente. En general nuestros pensamientos los emitimos bajándonos de grado del cuerpo mental, porque muy pocos somos los que podemos con nuestro actual poder evolutivo comunicarnos por medio de lo que se llama telepatía, nos bajamos para que las vibraciones de nuestras ideas sean emitidas por nuestro prójimo. Al bajarnos nuestros pensamientos los trae a nuestro cuerpo físico y hacemos vibrar nuestro vehículo y este sonido vibra y se mete en el oído del prójimo y este percibe parte de nuestros pensamientos.

También digo que la mente tiene capacidad de ser receptora. Saber ser receptor para saber recibir atentamente una conferencia. Son muy pocas las mentes acostumbradas a ser realmente receptoras, un sonido cualquiera les desvía la mente y se olvidan del que estaba hablando. En una conversación alguien les está comunicando algo que les interesa o algún dolor que ustedes pueden aliviar, pero como no están acostumbrados a recibir tienen la mente disparatada, están pensando cosas diferentes a lo que el hermano les está casi llorando. No saben recibir, ni están acostumbrados a este entrenamiento mental.

Además de oír una conversación, o de oír una conferencia por esta parte más baja, es necesario acostumbrar a la mente receptora a captar lo que no se dice, porque muchas veces detrás de las palabras que se están dictando, esta una infinidad de falsedades y una mente receptora está escuchando las palabras y está oyendo las falsedades que no se han dicho. ¿No creen ustedes esto?

Además, es necesario también al escuchar, percibir la verdad, la justicia, la rectitud de lo que se está hablando para ponerlo en práctica, para que no sean como dice San Pablo: “Oidores de la palabra, sino hacedores de ella”

Se dice sobre este hecho de captar lo que no se habla, sino hasta de lo que se piensa, que la acción de un ser sobre otro a distancia es un hecho científico tan cierto como la existencia de París o de Napoleón.

Para investigar y conocer la ley que rige tal fenómeno, la mente, la transmisión del pensamiento, se fundó el año 1882 la Sociedad de Investigación Psíquica del Hombre. En esa Sociedad han actuado los más grandes sabios físicos y de todo orden y filósofos de Europa. Dicen ellos atestiguado por múltiples experiencias la verdad y estudian las leyes a la que obedece la transmisión de las vibraciones cerebrales de la transmisión del pensamiento. Desde luego yo recomiendo no ser sólo receptores o pasivos de mente de esta conferencia, sobre todo si llegan a obtener un buen resultado, algún provecho o algún beneficio debe ser también el ser emisores como he dicho antes, deben ser creadores, deben transmitir lo que ustedes sienten que es bueno y verdadero, y entonces acreditar esta Organización que los grandes Maestros de la India llaman Suddha Dharma Mandalam o los grandes Jerarcas de la Logia Blanca del Himalaya, y sean emisores valientes, con toda su fuerza para acrecentar este ideal, y se queden siendo pasivos oyentes, pongan su fuerza, todo su ser y propaguen la existencia de esta Organización a todo full.

Dentro de este éter mente Cósmico hay millones de vibraciones que son las emociones de los millones de seres sutiles que habitan los planos sutiles, estas vibraciones son armoniosas y gloriosas y existen en el plano mental  y que  mediante la clarividencia se observan como cristalizan y se forman las formas mentales que son visibles paras los oídos del iniciado, tengo estudiantes que han dibujado formas mentales, han dibujado las formas que en nuestras grandes ceremonias se producen en el éter.

Las ondas o formas de pensamiento llevan las ideas y la sensación con que fueron emitidas; así si ustedes emiten pensamientos hacia cualquier prójimo y el prójimo lo recibe a la vez que recibe el pensamiento, sienten la sensación que ustedes tenían al emitir ese pensamiento y el pensamiento al bajar o salir del cuerpo mental arrastra partículas del cuerpo astral y al penetrar en el cerebro del doble etéreo y grabar el cerebro físico nos da la sensación de lo que pensaba el prójimo.

El pensamiento está como dije, íntimamente aliado con la sensación. Existen como ustedes han de suponer infinitos pensamientos en el éter sueltos, que la gente no piensa, lanza una vibración ahí va el pensamiento, al momento después piensa otra cosa. Estos pensamientos son los que se llaman en teosofía los pensamientos flotantes y que se encuentran en distintos sitios. Así un pensamiento de devoción en un templo o lanzado en una pieza, puede entrar a cualquier alma receptora pescar esa onda y siente cierta devoción sin que él que lo emitió estuviera preocupado de enviarlo, y estos pensamientos quedan en el ambiente, en las calles, por mucho que cambien los edificios ustedes se habrán fijado que queda en la calle el ambiente porque existe en ese rincón determinada forma mental que afecta al que llega allí. Estos son los que se llaman pensamientos flotantes y los hay que viajan, que son llevados por la onda de un lado a otro.

Los pensamientos flotantes se diferencian de las otras clases de pensamientos dirigidos, el pensamiento dirigido ya es una idea precisa, fuerte, que con toda conciencia se dirige a otro. En esto, en la dirección consciente de un pensamiento es lo que estriba la sugestión o hipnotismo, se puede sugestionar a un grupo grande de personas estando presentes o a gran distancia, porque la onda vibratoria viaja a través de ese éter y llega a donde uno ha pensado dirigir el pensamiento. Pero gracias a Dios muy pocas personas tienen fuerza mental para dirigir el pensamiento, porque si no estaría la mayoría dirigiendo pensamientos ya para que venga fulano o para que haga tal cosa, pero como tienen pensamiento vulgar, no fuerte, no da resultado. Como se encuentran faltos de poder muchos invocan a la divinidad que puede tener fuerza y le dicen: “hazme esto” y es así como esta ciencia la manipulan para sus propios deseos; y es por esto por lo que digo, gracias a Dios, que hay tan pocas personas que saben estas leyes del pensamiento y el cultivo de ella.

Si alguien quiere tener poder mental puede entrar a una escuela iniciática donde se comienza por perfeccionar las ideas, por unificarlas con el prójimo para que su fuerza sea empleada para el bien general.

Existen como ustedes ven pensamientos inconvenientes y no podemos negarlo. ¿Cuáles son estos pensamientos indebidos? Estos pensamientos son los que nos llevan a la desgracia, a la intranquilidad, que nos conducen al dolor. Hay muchas personas que tienen estos pensamientos y no hacen nada por expulsarlos. Cuando tienen pensamientos de celos ¿Los echan afuera?, no los mantienen, cualquier chisme lo alimentan, lo crecen, la ira, un pensamiento que nos incomoda, ahí lo siguen teniendo en la cabeza. Mantenemos estos pensamientos de celos, de miedo, de ira y esto nos conduce hacia el dolor, hacia la desgracia. El odio ya no es la ira, si no un pensamiento constante, continuo de venganza, el podio ahí lo tienen guardado y no lo quieren sacar, dicen: ¡Yo no me humillo ante fulano” y este odio que tienen en la celda de su cerebro va demacrando al ser, le va poniendo cara de tigre, le envenena toda la sangre y esta circula con odio, con falta de alegría en la vida, porque el odio no produce alegría y a veces ese deseo de venganza se va retardando y no lo logran nunca hasta que el ser muere envenenado por el odio, pues, ¿Qué quiero decir con esto? Que ustedes resuelvan no odiar a nadie, ni aún al peor enemigo y esta enseñanza muy antigua de los grandes Instructores se mueve para quitar al discípulo todo esto que lo lleva a la ruina.

También hay pensamientos armónicos, por ejemplo, ese amor devoto hacia un Espíritu Universal, hacia Dios, ese amor que brota en nuestra alma de amar al Ser Infinito, ese Ser Infinito esa vida que está en todos nosotros, que nos acerca a todos. Si nos viene un pensamiento de caridad, nos trae placer. ¡Cuánto gusto se siente en el alma, que infinita satisfacción cuando uno puede prestar a otro prójimo una pequeña ayuda! Y que bien se siente también cuando vienen vibraciones que nos traen pensamientos de perdón. Perdonar es liberarse de esa espina interior, cuando perdonamos el que más bien se hace, es uno mismo porque deja de tener la espina de rencor en su corazón. Pues hermanos, no demoren nunca si pueden hacer caridad ni retarden nunca de despojar el corazón de todo sentimiento de odio.

Las palabras tienen hermanos, son las formas mentales y sus sensaciones, voy a decir un ejemplo para que comprendan claramente mi pensamiento de que las palabras tienen su forma mental, esta forma mental puede ser benéfica o mala, por esto debemos cuidar mucho al decir una palabra porque podemos hacer un gran daño. Voy a decir una palabra mala: Si yo digo esta palabra “los explotadores”, apuesto que todos ustedes se sienten explotados y que en el fondo de su corazón hay una rebeldía contra el explotador, ustedes se sienten tomados por ella y sean pobres o ricos, cual más o cual menos se sienten explotados por el patrón de la fábrica si es pobre, y el rico se siente explotado por el fisco, el gobierno se siente a veces explotado por otras naciones y resulta que todo el mundo se siente explotado, y en esta palabra explotación vamos sintiendo en vez de unidad, en vez de amor, vamos sintiendo individualismo.

Así como la palabra “explotación” nos separa voy a poner una bonita, pongamos “caridad”. La palabra caridad encierra en su fondo la idea de perdón, perdonar es caridad. La palabra caridad implica dar sin esperar recompensa, así como cuando yo doy una chaucha al pobre porque me brotó el deseo de ayudarlo; eso es caridad. No hay que confundir caridad cuando uno espera recompensa. Caridad es cuando se da por caridad al prójimo.

Si ustedes quieren ser grandes seres en la vida sigan el ejemplo de los grandes Maestros, déjense explotar hasta la muerte. Un Cristo no hizo otra cosa que dejarse explotar por su bondad infinita por todos los que lo rodeaban y se dejó explotar magníficamente hasta la última gota de su sangre, no reclamó ni un dos por ciento más o menos, no reclamó por el acíbar que pusieron en su boca, sino que decía: “Perdón, perdón, no saben lo que hacen” Un Buda es un hombre que regaló sus bienes, todo lo regaló, aún más, dio su vida. Un hombre que lucha por una causa justa hasta la muerte es un hombre que desentendiéndose de la vida se entrega al maremagno hasta el último momento de su vida.

Ahora acostúmbrense a aceptar los buenos pensamientos y rechazar los malos y poco a poco la mente se acostumbra a tomar lo que quiere, así tomamos pensamientos de pureza o pensamientos de lujuria que nos van a llevar al dolor; si vamos acostumbrando a desechar todos los pensamientos malos, la mente se va convirtiendo en automática y cualquier pensamiento de ira, de odio, la mente los desecha como cosa transitoria. Así poco a poco el cuerpo mental del iniciado se convierte en imán que atrae las buenas cualidades y repele todos los malos elementos que quieran penetrar en ella.

La Organización iniciática del Suddha Dharma Mandalam, enseña un adecuado entrenamiento mental para afirma o robustecer el pensamiento y librarlo de la volubilidad.

MATÉRIA, ESPÍRITO E CONSCIÊNCIA

 


Sri Vájera Yogui Dasa


 

Don Benjamín Guzmán Valenzuela

3 de novembro de 1929

 

   Seguindo o fio de minhas conferências anteriores, vou explicar três palavras que se encontram na Filosofia Hindu. A primeira é PRAKRITI, que significa “Matéria”; a segunda, ATMAN, que significa “Espírito”; e, a terceira, PURUSHA, que significa “Consciência”.

   PRAKRITI (“Matéria”): os Mestres da Índia ensinam que a matéria não teve princípio e que não terá fim. O Cosmos está cheio de matéria e essa matéria sofre contínuas transformações, mas não se desmaterializa jamais.

   Pode o gelo se converter em água, a água em vapor, em nuvens, as nuvens podem se converter em oxigênio, em hidrogênio, mas a matéria segue cada vez mais sutil. Do estado mais sutil ao mais denso, o primeiro que temos de ter em conta é que a matéria consta de partes, já as chamamos moléculas, átomos ou partículas. Todos os átomos estão formados de éteres denominados Tattvas. Todos os tattvas (ou toda a matéria) têm uma origem comum, de um único Tattva, de uma única matéria se diferenciam todos os tipos que vemos. Este Tattva do qual tudo se forma é o que se chama Akasha. O Akasha, como é matéria, consta de partes e cada parte de Akasha (átomo akáshico) vibra de 24 maneiras diferentes. Vocês recordam que eu disse que os Vedas tinham como chave o número 24; essas 24 maneiras ou formas que têm de vibrar os átomos de Akasha produzem 24 tipos de matéria, conforme vibra um átomo mais repetido ou menos, em um sentido ou em outro, nossos sentidos o percebem de diferentes formas. Isso explicarei quando eu expuser mais internamente os éteres. As 24 formas de vibrar do Akasha se agrupam em cinco grupos principais:

   Do primeiro grupo de onde nascem todos os demais, leva o seu nome, o grupo akáshico.

·         O Akasha produz principalmente sons; quando vibra esse plano ou o átomo akáshico produz o som.

·         Em seguida, vem o Tejas Tattva, ou seja, quando vibra o átomo de Akasha com uma velocidade tal que para nós produz luz ou calor.

·         Na sequência, vem o outro grupo chamado Vayu, que produz os gases, toda a matéria gasosa está composta por aquela vibração do Akasha, chamada Vayu.

·         Seguindo, entramos em outra divisão, que se chama Apas Tattva.

·         E, por último, temos Pritivi.

   Cada um desses modos de vibrar o éter akáshico nos permite desenvolver certos sentidos.

   Assim, Pritivi nos permite desenvolver o tato, Apas o sentido do gosto, Vayu nos permite o cheiro, Tejas nos dá a visão e Akasha nos permite ouvir.

   Temos então: tocar, sentir, cheirar, ver e ouvir. Quando se examinam esses éteres que reunimos em cinco partes, vemos que seu modo de atuar se divide em sete partes cada um; daqui surge a chave do número 7 da Bíblia, mas em certo sentido porque como vimos há vários. O mais conhecido desses éteres que se pode comprovar facilmente é o Tejas Tattva, que corresponde às sete cores fundamentais. Poderia se mesclar uma cor com outra, mas as cores são sempre sete. Em seguida, no éter sonoro (o Akasha) também encontramos os sete sons. Os sons fundamentais são sete, podem se mesclar os sons, mas sempre serão sete; poderá tocar o tom mais alto, mais baixo, mas a onda será a mesma.

   Basta saber então que Pritivi, principalmente, se diferencia dos demais éteres que vamos estudar e que se divide em partes; a matéria é atômica, é molecular, desde seu grau mais denso ao mais sutil. Um átomo da matéria densa pode ser sutilizado cada vez mais, mas chegando ao Akasha, ali já não podemos sutilizar. Mas através de todos esses átomos, moléculas e partículas que formam os corpos, existe outra coisa que é como uma luz que ecoa em todo o universo e essa luz que não contém partes, é o que se chama Atman (o Espírito). Essa é a segunda palavra sânscrita que queria explicar: Atman, o Espírito. O Espírito, tampouco, teve princípio nem terá jamais fim; é, segundo o que chamam os Brâmanes, o Maha Tattva (o Supremo de Todos os Éteres); mas se diferencia de todos os demais, porque não se divide em partes; é substância única, indivisível, que tudo compenetra, preenchendo o Absoluto e preenchendo o Infinito. Essa Luz, esse Atman, esse Espírito Universal é o que sustenta todos os mundos, toda a matéria podemos dizer, como flutuando dentro do Atman, supondo que são milhões de esponjas compenetradas de água; a esponja seria a matéria, a água seria a luz do Atman. Essa Luz, esse Atman ou esse Éter, o Espírito infinito é o que empresta qualidades à matéria. A matéria por si mesma não tem qualidades, seu movimento, a vida que tem, toda a ordem material está baseada em sua raiz, que é o Atman.

   Um exemplo: se olhamos a lua cheia com todo o seu brilho. Esse brilho da lua é uma qualidade emprestada pelo sol, ainda que nós não vejamos o sol; assim, todas as qualidades da matéria são emprestadas pelo Atman, mesmo quando não vemos o Atman. Um exemplo além desse da lua, poderia ser os raios-X. Não são exemplos precisos, mas para dar uma ideia, nós não vemos os raios-X; podem ser vistos quando há uma coisa ou matéria que obstaculiza o seu caminho. Tudo o compenetra sem se destruir. E, além disso, pondo o similar dos raios-X, o Atman ou o Espírito que compenetra tanto o sagrado quanto o profano, o santo como o imundo, está em todas as partes, dando suas qualidades, mas permanecendo sempre puro.

   Se os raios-X compenetram todo o nosso corpo ou qualquer outra matéria, a energia é igual permanecendo pura, mesmo quando atravessa todas as impurezas de nosso organismo. Devem então vocês pensar o que é o Atman ou o Espírito Divino: uma coisa, uma substância indivisível; estende-se por todo o infinito e nos está compenetrando a todos. Toda a matéria se move, todos os mundos, mas o Atman está fixo, imutável, sereno e puro. Dentro, ou mais além, ou como resultado ou qualidade do Atman está o Purusha, ou seja, a Consciência.

   Vamos explicar outra palavra. Explicamos a primeira, que coisa é, explicamos também que é o Atman (Espírito) e agora vamos explicar o Purusha (Consciência). Essas três palavras se encontram continuamente dentro da Filosofia Hindu. O Purusha é a Suprema Consciência, é Deus. Assim como nosso Espírito (Atman) está compenetrando todo o nosso ser e dentro desse Atman há uma Consciência que está em todas as partes igualmente, o Purusha está na mesma forma em todo o universo, atuando por meio do Atman (Espírito). Esse Purusha Universal (Espírito Universal) está através de todas as formas, desenvolvendo em cada forma qualidades distintas chamadas Purushartas e que são em número de quatro.

   Se vocês compreendem que a Consciência Universal está em todas as partes, essa Consciência Universal está se manifestando no átomo ou no elétron, ou no que vocês quiserem; está se manifestando na forma apropriada que essa matéria lhe permite manifestar, não há nada no Universo que não seja vivificado pela Consciência Divina, tudo está vivo.

   O Caibalion[1], por exemplo, diz que tudo no Universo é mente, é sabedoria, é consciência. Essa consciência que se vai desenvolvendo em quatro partes, explicarei em outra conferência, porque o tema de hoje será passado assim, em geral, basta que vocês se deem conta que a Consciência Infinita está dando a vida a todos os seres, não somente a nós, que já somos seres mais superiores, mas até o menor átomo está compenetrado da Consciência Divina e se manifesta na forma adequada ao átomo no qual reside.

   Estes átomos de Akasha, quantos são? Serão milhões de milhões?, quantos serão? São infinitos, porque o espaço é infinito e como eles no Infinito são infinitos, não têm fim. Então, esses átomos, devido ao encadeamento das causas e efeitos começam a vibrar em determinadas formas. Começa a vibrar mais ou menos forte a Consciência nesse átomo que estava adormecido, mas não estava morto; desde o princípio nunca havia deixado de ser. Por isso, nós, como veremos depois, não tivemos nem princípio e como tal, tampouco, teremos fim. O que não teve princípio não pode ter fim. Diz a filosofia vedanta: “O que tem princípio tem fim”. Esse átomo de Akasha que começa a vibrar ou a tomar distinta vibração da que tinha em seu estado latente, mas com vida, faz atrair a si mesmo maior ou menor quantidade de matéria akáshica (sonora). Coloquemos, por exemplo, uma pessoa que dorme: está a Consciência nela, mas está ali quieta; está como morte, mas a vida está nela. Então, o encadeamento das causas e efeitos da vida, um golpe, um ruído, uma luz que se acende, faz despertar para que recorra à vida. Quando o átomo de Akasha viaja, todos os Sons, sua vibração fica mais lenta e sua lentidão o faz converter-se em Tejas; viaja pelos sete graus das cores, conhece todos... da luz, da cor e começa a fazer parte dos gases, viaja por todos os... desse plano e chega ao da água, depois a Pritivi. Viaja por todos os graus da matéria. Viaja pelo reino mineral em todos os seus aspectos. Um átomo vai se convertendo em terra, em cobre, em ouro etc. Mas uma vez que viajou por todo o reino mineral vai fazer parte do reino vegetal. O átomo, que não vibra da matéria que vai ingressar no reino vegetal, não absorve planta alguma. Em seguida, ao reino vegetal, os animais absorvem os vegetais e se esse átomo estiver preparado para passar ao reino animal, começa a fazer parte do corpo do animal, se faz carne animal.

   Aquele átomo já vinha tomando consciência. Depois de passar por todo o reino animal desde o mais ínfimo dos micróbios até o mais alto dos animais, então entra aquele átomo que vibra, que pode receber a Consciência Divina, começa a fazer parte do reino humano. Seria conveniente dizer mais ou menos como se faz, mas vou explicar outra coisa. Não creiam que aqui termina a evolução; não, esse átomo, ou como o denominam os Brâmanes, que começa a fazer parte do ser humano, é o que a Consciência cristaliza, quando vibrou na forma mais alta a que se pode chegar dentro do reino humano, deixa o reino humano e entra em outro reino: o reino dévico.

   Nesse reino dévico chega a ser Anjo e quando termina a sua evolução de anjo segue a Arcanjo e daí segue a Querubim. Isto é, como podemos dizer, a Escada de Jacó: alguns sobem, outros descem, nunca acaba.

   Claro que o reino humano também tem a sua evolução. Como vocês sabem, desde o selvagem até o sábio todos progridem. Assim como a molécula, o que separa do reino animal, como disse que vai passando desde a forma mais inferior até a mais superior, como nos animais, acontece com o homem. Desde o selvagem até o sábio, todos progridem, passam do grau mais inferior ao mais elevado.

   Diz-se, como vocês já ouviram, que o animal não tem alma. Isso é correto até certo ponto, mas sob outro aspecto errôneo. O animal não tem alma própria, individualizada, como podemos dizer, somos exclusivamente responsáveis. Não. A alma do animal é uma espécie de nuvem. A vibração dos átomos se junta em uma grande nuvem, e essa nuvem se une ao corpo do animal; existe a comunhão dos átomos dentro daqueles átomos de animais. Um animal quando nasce recebe um destes átomos e uma parte desses átomos o segue penetrando, dentro do ser lhe dá uma consciência, mas própria, senão que a consciência coletiva. Por isso, é que desde que nasce se nota o instinto de cada um. Um pintinho, desde que nasce come; sabe que tem que comer como se já tivesse vivido; porque a alma coletiva está trabalhando em forma de pintinho. O pato, desde que nasce vai para a água. Isso é o que se chama instinto. Um animal superior, por exemplo, quando chega a entrar em uma alma de cachorro ou gato já está em um reino superior. Esse animal, um cachorro, por exemplo, está unido por esse cordão sutil à alma que lhe está dando o instinto, que lhe dá a sua inteligência. Mas não somente um cachorro, senão que cem ou duzentos cachorros estão se alimentando dessa alma como se fosse um grande polvo. Todos os animais que vivem dependem dessa alma-grupo e vibram com cores que... devido a isso, a alma-grupo vai vibrando de diferentes formas. A alma-grupo de um animal tem uma cor e a outra tem outra cor, depende... mas pode chegar um momento em que um cachorro por um castigo que seu dono vai lhe dar, o temor seja tão imenso, como às vezes acontece que o dono lhe pega até matá-lo, essa dor do animal vibra de tal forma que não consegue resistir e se rompe; é como um vidro que quando pisamos se quebra e surgindo vários pedaços. Como disse com a dor, igual passa com o amor, com as carícias. O animal vibra de amor e pode vibrar de tal forma, que essa vibração o destrói, parte, quebra. Uma vez cortado o fio, o animal morre; seja por amor ou por dor, porque já vibrou muito forte. É como uma árvore que dá frutos, mas alguns amadurecem porque tiveram mais sol, mas outros ainda estão verdes. O menor vento lança os frutos maduros, mas os verdes ficam na árvore. O animal que não alcança seu desenvolvimento fica, mas o que o alcança se desprende; teve cortado o fio que unia o animal com a alma do grupo. Então, aquele átomo que já não é... quando se corta de todas as emoções que teve quando foi animal, toda a parte que tomou do Astral fica vibrando no átomo akáshico. Com essas qualidades animais começa a fazer parte do reino humano. Vai até aquela mãe, pai ou raça que o recebe, que têm seu corpo semelhante aos animais. Não direi seu corpo físico, senão seu corpo sutil. A eles vai o ego que acaba de se individualizar. Esta entrada do animal no reino humano não se faz como muitos poderiam crer na tribos da África, em tribos muito selvagens, animais; nos subúrbios, nos pais degenerados, com instintos animais, com ideias pequenas, ali esses seres encontram a sua vibração similar e acabam por ficar.

   Ficaria muito tarde seguir com a explicação, como a evolução segue, mas creio que nessa ocasião fiz uma síntese um pouco clara a respeito da vida até chegar ao ser humano. Fiz uma síntese a mais clara possível e espero no próximo domingo a tenham em mente para podermos entrar na evolução do conhecimento, do desejo e da ação da espécie humana.

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Texto traduzido a partir do original em espanhol por Jaimini Dasa (Robson Gimenes),

Emissário (Acharya), do Ashram Sarva Mangalam, da Suddha Dharma Mandalam.

 

 

MATERIA, ESPÍRITU Y CONSCIENCIA

 

Don Benjamín Guzmán Valenzuela

3 de noviembre de 1929

 

Siguiendo el hilo de mis conferencias anteriores, voy a explicar tres palabras que se encuentran dentro de la Filosofía Hindú.  La primera es PRAKRITI que significa materia, la segunda ATMAN, que significa espíritu; la tercera PURUSA que significa conciencia.

PRAKRITI o Materia, enseñan los Maestros de la India que la materia no ha tenido principio y que ella no tendrá fin.  El Cosmos está pleno de materia, esta materia sufre continuas transformaciones, pero no se desmaterializa jamás.

Puede el hielo convertirse en agua, el agua en vapor, en nubes, las nubes pueden convertirse en oxígeno, en hidrógeno, pero la materia sigue cada vez más sutil.  Del estado más sutil al más denso, lo primero que hay que tener en cuenta es que la materia consta de partes, ya las llamemos moléculas, átomos o partículas.  Todos los átomos están formaos de éteres denominados Tattvas, todos los Tattvas o toda la materia tiene un origen común, de un solo Tattva, de una sola materia se diferencian todas las clases que vemos.  Este Tattva del cual todo se forma es el que se llama Akasha.  El Akasha, como es materia consta de partes y cada parte de Akasha o átomo Akáshico vibra de 24 maneras diferentes.  Recordaran ustedes que dije que los Vedas tenían de clave el número 24; estas 24 maneras o formas que tienen para vibrar los átomos de Akasha producen 24 clases de materia, según como vibre un átomo más repetido o menos, en un sentido o en otro, nuestros sentidos lo perciben en diferentes formas.  Esto lo explicare cuando explique más internamente los éteres.  Las 24 formas de vibrar el Akasha se agrupan en cinco grupos principales:

Del primer grupo de donde nacen todos los demás, lleva su nombre, el grupo Akáshico.

·         El Akasha produce principalmente sonidos; cuando vibra ese plano o el átomo Akáshico produce el sonido.

·         Enseguida viene el Tejas Tattva o sea cuando vibra el átomo de Akasha con una velocidad tal que para nosotros produce luz o calor.

·         Enseguida viene el otro grupo llamado Vayú.  Este Vayú produce los gases, toda la materia gaseosa está compuesta por aquella vibración del Akasha que se llama Vayú. 

·         Enseguida entramos a otra división que se llama Apas Tattva.

·         Y por último tenemos el Pritivi.

Cada uno de estos modos de vibrar el éter Akashico, nos permite desarrollar ciertos sentidos.

Así el Pritivi nos permite desarrollar el tacto, el Apas el sentido del gusto, el Vayú nos permite oler, el Tejas nos da la vista y el Akasha nos permite oír.

Tenemos entonces: palpar, gustar, ver, oler y oír. Cuando se examinan estos éteres que hemos reunido en cinco partes vemos que su modo de actuar es en siete partes cada uno; de aquí viene la clave del número 7 de la Biblia, pero en cierto sentido porque como hemos visto hay varios.  El más conocido de estos éteres que se puede comprobar fácilmente es en el Tejas Tattva que corresponde a los siete colores fundamentales.  Podría mezclarse un color con otro, pero los colores son siempre siete.  Enseguida en el éter sonoro o el Akasha también encontramos los 7 sonidos.  Los sonidos fundamentales son 7, se pueden mezclar los sonidos, pero siempre serán 7; podrá tocar el tono más alto, más bajo, pero la onda será la misma.

Basta saber entonces que el Pritivi o la materia principalmente se diferenciar de los demás éteres que vamos a estudiar en que consta de partes; la materia es atómica, es molecular, desde su grado más denso al más sutil.  Un átomo de la materia densa lo podemos ir sutilizando cada vez más, pero llegando al Akasha, allí ya no podemos sutilizar.  Pero a través de todos estos átomos, moléculas y partículas que forman los cuerpos, existe otra cosa que es como una luz que trasminara todo el universo y esta luz que no consta de partes es lo que se llama el Atman o el Espíritu.  Esta es la segunda palabra sánscrita que quería explicar; el Atman, el Espíritu.  El espíritu tampoco ha tenido principio, ni tendrá jamás fin, es según lo llaman los Brahmanes el Maha Tattva o el supremo de todos los éteres; pero se diferencia de todos los demás porque no consta de partes; es una sustancia única, indivisible que todo lo compenetra llenando el absoluto, llenando el infinito.  Esta luz, este Atman, este Espíritu Universal es lo que sostiene todos los mundos, toda la materia esta se puede decir, como flotando dentro del Atman, suponed que son millones de millones de esponjas compenetradas de agua; la esponja sería la materia, el agua sería la luz del Atman.  Esta luz, este Atman o este éter infinito, el Espíritu infinito es lo que le presta cualidades a la materia, la materia por si misma no tiene cualidades, su movimiento, la vida que tiene, todo el orden material está basado en su raíz que es el Atman.  Un ejemplo: si miramos la luna llena con todo su brillo, el brillo de la luna es una cualidad prestada por el sol, aunque nosotros no veamos el sol; así, todas las cualidades de la materia son prestadas por el Atman, aun cuando no veamos el Atman.  Un ejemplo además de este de la luna podría ponerse con los rayos X.  no son ejemplos precisos, pero para dar una idea, nosotros no vemos los rayos X; se vienen a ver cuando hay una cosa o materia que obstaculiza su paso.  Todo lo compenetran sin destruirse.  Y además poniendo el similar de los rayos X, el Atman o el Espíritu que compenetra tanto lo sagrado como lo profano, lo santo como lo inmundo, está en todas partes dando sus cualidades, pero permaneciendo siempre puro.

Si los rayos X compenetran todo nuestro cuerpo o cualquier otra materia, la energía es igual permaneciendo pura aun cuando atraviese todas las impurezas de nuestro organismo.  Deben entonces ustedes pensar lo que es el Atman o el Espíritu Divino: una cosa, una substancia indivisible; se extiende por todo el infinito y nos está compenetrando a todos.  Toda la materia se mueve, todos los mundos, pero el Atman está fijo, inmutable, sereno y puro.  Dentro, o más allá o como resultado o cualidad del Atman está el Purusha o sea la Conciencia.

Vamos a entrar a explicar la otra palabra, hemos explicado la primera, que cosa es, explicamos también que es el Atman o Espíritu y vamos a explicar el Purusha o Conciencia.  Estas tres palabras se encuentran continuamente dentro de la filosofía hindú.  El Purusha es la Suprema Conciencia, es Dios.  Así como nuestro espíritu o Atman está compenetrando todo nuestro ser y dentro de este Atman hay una Conciencia que está en todas partes igualmente, el Purusha está en la misma forma en todo el universo, actuando por medio del Atman o espíritu.  Este Purusha Universal o espíritu universal está a través de todas las formas, va desarrollando en cada forma distintas cualidades llamadas purushartas.  el Purusha desarrolla distintos purushartas, estos purushartas son cuatro.

Si ustedes comprenden esto de la Conciencia Universal que está en todas partes, esta conciencia universal se está manifestando en el átomo o en el electrón o en lo que ustedes quieran; se está manifestando en la forma apropiada que esa materia le permite manifestarse, no hay nada en el Universo que no sea vivificado por la Conciencia Divina, todo está vivo. En el Kibalión por ejemplo se dice que todo en el Universo es mente, es sabiduría, es Conciencia,  esa Conciencia que dije que se iba desarrollando en cuatro partes, la explicare en otra conferencia porque el tema de ahora lo pasaré así, en general, basta que ustedes se den cuenta que la Conciencia Infinita le está dando la vida a todos los seres, no solo a nosotros que somos ya seres más superiores, sino que hasta el más ínfimo átomo está compenetrado de la Conciencia divina y se manifiesta en forma adecuada al átomo en el cual reside.  Ahora, estos átomos de Akasha, cuántos son: ¿serán millones de millones?, cuantos serán: son infinitos porque el espacio es infinito y como ellos llenas el Infinito son infinitos, no tienen término.  Entonces estos átomos debido al encadenamiento de las causas y efectos comienzan a vibrar en determinadas formas.  Comienza a hacer vibrar más o menos fuerte la Conciencia que está en ese átomo que estaba dormido; pero no estaba muerto.  Ahora, una cosa desde el principio nunca había dejado de ser.  Por eso nosotros como veremos después no hemos tenido jamás principio y como tal, tampoco tendremos fin.  Lo que no ha tenido principio no puede tener fin.  Dice la filosofía Vedanta “Lo que tiene principio, tiene fin”.  Ese átomo de Akasha que comienza a vibrar o a tomar distinta vibración de la que tenía en su estado latente, pero con vida, lo hace atraer a si mismo mayor o menor cantidad de materia akáshica o sonora.  Pongamos por ejemplo una persona que duerme: está la Conciencia en ella, pero está ahí quieta; está como muerta, pero la vida está en ella.  Ahora, el encadenamiento de las causas y efectos de la vida, un golpe, un ruido, una luz que se enciende, lo hace despertar para que recorra la vida.  Cuando el átomo de Akasha recorre todos los…. Sonoros, su vibración se pone más lenta y su lentitud lo hace convertirse en Teejas; recorre los siete grados de los colores, conoce todos los …. De la luz, del color y entra a formar parte de los gases; recorre todos los…. De ese plano y llega al del agua, después al Pritivi.  Recorre todos los grados de la materia.  Recorre el reino mineral en todos sus aspectos.  Un átomo se va convirtiendo en tierra en cobre, en oro, etc.  Pero una vez que ha recorrido todo el reino mineral va a formar parte del reino vegetal.  El átomo que no vibra de la materia que va a ingresar al reino vegetal, no lo absorbe ninguna planta.  Enseguida del reino vegetal,  los animales absorben los vegetales y si ese átomo está preparado para pasar al reino animal, entra a formar parte del cuerpo del animal, se hace carne animal.  Ahora, aquel átomo, ya venía tomando conciencia.  Después de pasar por todo el reino animal desde el más ínfimo de los microbios hasta el más alto de los animales, entonces entra aquél átomo que vibra, que puede recibir la Conciencia Divina, entra a formar parte del reino humano.  Ahora convendría decir más o menos como se hace, pero entonces voy a explicar otra cosa.  No crean que aquí termina la evolución; no, este átomo o  …. como lo denominan los Bramanes, que entra a formar parte del ser humano es lo que la Conciencia cristaliza, cuando ha vibrado en la forma más alta a que se puede llegar dentro del reino humano, deja el reino humano y entra a otro reino: el reino Dévico.  En este reino Dévico llega a ser Ángel y cuando termina su evolución de ángel sigue a Arcángel y de ahí sigue a Querubín.  Esto es, como podemos decir, la Escala de Jacob: unos van subiendo, otros bajando, sin terminar nunca.  Claro que el reino humano también tiene su evolución; como ustedes saben, desde el salvaje hasta el sabio todos van progresando.  Así como la molécula o lo que separa del reino animal, como dije que iba pasando desde la forma más inferior hasta la más superior, como en los animales, pasa en el hombre.  Desde el salvaje hasta el sabio todos van progresando, van pasando del grado más inferior al más elevado.  Ahora, se dice, como ustedes habrán oído, que el animal no tiene alma.  Esto es cierto hasta cierto punto, pero bajo otro aspecto erróneo.  El animal no tiene alma propia, individualizada, como nosotros que podemos decir, somos exclusivamente responsables.  No.  El alma del animal es una especie de nube.  La vibración de los átomos se junta en una gran nube; y esta nube se une al cuerpo del animal; existe la comunión de los átomos dentro de aquellos átomos de animales.  Un animal cuando nace recibe uno de estos átomos y una parte de estos átomos le sigue penetrando, dentro del ser le da una conciencia, pero propia, sino que la conciencia colectiva.  Por eso es que desde que nace se nota el instinto de cada uno.  Un pollito, desde que nace come; sabe que tiene que comer como si hubiese vivido; porque el alma colectiva está trabajando en forma de pollito.  El pato, desde que nace va al agua.  Esto es lo que se llama instinto.  Un animal superior, por ejemplo, cuando a llegado a entrar en un alma de perro o gato ya está en un reino superior; este animal, un perro por ejemplo, está unido por ese cordón sutil al alma que le está dando el instinto, que le da su inteligencia.  Pero no solo un perro, sino que cien o doscientos perros están alimentándose por esa alma como si fuera un gran pulpo.  Todos los animales que viven dependen de esa alma grupo y vibran con colores que……  Debido a esto el alma grupo va vibrando en diferentes formas.  El alma grupo de un animal tiene un color, y el otro tiene otro color.   Depende de los…..  Pero puede llegar un momento en que un perro por un castigo que le vaya a dar su amo, el temor sea tan inmenso, como a veces pasa que el amo le pega hasta matarlo, ese dolor del animal vibra en tal forma que no lo puede resistir y se rompe; pasa como con un vidrio que lo pisamos, el vidrio se rompe, se hace pedazos.  Como he dicho con el dolor, igual pasa con el amor, con las caricias; el animal vibra de amor y puede vibrar en tal forma, que esa vibración lo triza, lo parte, lo quiebra.  Una vez cortado el hilo, el animal muere; sea de amor o de dolor, porque ya vibro muy fuerte.  Es como un árbol que da frutos; pero unos frutos maduran porque les da más el sol, pero otros están verdes.  El menor viento bota los frutos maduros pero los verdes se quedan en el árbol.  El animal que no alcanza su desarrollo se queda, pero el que lo alcanza se desprende; se cortó el hilo que unía al animal con el alma del grupo.  Entonces aquel átomo que ya no es……… cuando se corta de todas las emociones que tuvo cuando fue animal, toda la parte que tomó del Astral se queda vibrando en el átomo Akáshico.  Con estas cualidades animales entra a formar parte del reino humano.  Va a aquella madre, padre o raza que lo reciben, que tienen su cuerpo casi semejante a los animales.  No diré su cuerpo físico sino su cuerpo sutil.   A ellos va el ego que acaba de individualizarse.  Esta entrada del animal al reino humano no se hace como muchos pudieran creer en las tribus de Africa, en tribus muy salvajes, animales; en los suburbios, en los padres degenerados, con instintos animales, con bajas ideas, allí vienen estos seres a encontrar su vibración similar, y allí se quedan.

Se me haría muy tarde seguir la explicación de esto, como sigue la evolución, pero creo que en esta ocasión he hecho una síntesis más o menos clara desde el origen de la vida hasta llegar al ser humano.  He hecho una síntesis lo más clara que he podido y espero que el próximo Domingo lo tengan presente para entrar entonces a la evolución del conocimiento, del deseo y de la acción en el género humano.



[1] N. do T.: Caibalion (ou Kybalion) é um famoso livro esotérico, de 1908, baseado nos ensinamentos de Hermes Trismegistos do Egito e da Grécia. Sua autoria é de Os Três Iniciados. Embora não se tenha certeza, há quem diga que o autor seja William Walker Atkinson, também conhecido como Yogue Ramacháraka.