domingo, 19 de outubro de 2025

Diwali



DIWALI


O Deepavali ou Diwali, que literalmente significa "fileira de luzes”, é um dos quatro principais festivais da Índia.


Diwali é o festival de luzes e ocorre na Lua Nova.


Tradicionalmente pequenas lâmpadas de argila com óleo são acesas para representar o triunfo do bem sobre o mal. 


Diwali é o tempo em que nos convidamos a receber a luz divina.

 Este é o momento para convidar a prosperidade e a responsabilidade para com ela. 


Deus não é pobre.


 O ouro é divino, pois tem uma vibração especial e é o padrão universal de riqueza e prosperidade.


O nome tradicional da Índia é Bharata e os indianos são Bharatias – ou ‘aqueles que se deleitam em luz'. 

Durante a noite de Diwali, inumeráveis pequenas lamparinas de barro (diyas) silenciosamente enviam adiante a mensagem de Diwali: "Venha, deixe-nos remover a escuridão da face da terra".


O dharma (dever) do fogo é o mesmo onde quer que esteja: na casa de um homem pobre, de um homem rico, na América, na Antártica, ou no Himalaia. 


Doar luz e calor. 


A chama sempre aponta para cima.

 Ainda que mantenhamos a lâmpada de cabeça para baixo, a chama queimará para cima. 


A mensagem é que nossa mente deve estar focalizada no Atman, o Ser, onde quer que nós estejamos. 


As lâmpadas lembram-nos de nosso dharma – compreender nossa natureza divina.


"O Ser é pura consciência que é auto-luminosa.

 A cognição de todos objetos surge da luz de pura Consciência ". – Bhrihadaranyaka Upanishad.


Uma lâmpada pode acender vários outras. 

Você mesmo pode acender 1000 lâmpadas, e ainda a chama e a luz da primeira lâmpada permanecerá como é. 


Ao multiplicar-se, a luz nada perde. 

As luzes de Diwali representam Brahman e a criação. 

Passando a mensagem do mantra: "Purnamada Purnamidam Purnaat Purnamudachyate Purnasya Purnamadaya Purnamevasishyate"


As filas de lâmpadas ensinam mais outra importante lição de união.

 A luz que brilha no Sol, na lua, nas estrelas, e no fogo são todas as mesmas. 


Ver e reconhecer aquela luz, a luz da Consciência, que se manifesta e pulsa em e por toda criação é a meta da vida.

 

Assim, reconhecendo toda criação como uma expressão do seu Verdadeiro Ser, espalhe a luz de amor e compaixão.


As luzes de Diwali são exibidas nas portas de entrada, pelas paredes das casas, nas ruas e alamedas.


 Isso significa que a luz espiritual interior do indivíduo deve ser refletida do lado de fora. Deve beneficiar a sociedade. 

Assim, um transeunte pode ser ajudado a prevenir de tropeçar no caminho de alcançar seu destino.


Alimentar os estômagos vazios de quem tem fome, acender dipas de festança e trazer à luz àqueles que vivem na escuridão é o verdadeiro espírito de Diwali. 


Esta é a verdadeira oração.


Começando no dia 12 do mês de Kartika (de acordo com o calendário lunar indiano) pode durar seis dias.

 -No dia anterior ao Diwali, as mulheres fazem jejum para evocar a graça de Deus. 

Isso não quer dizer que Deus deseja nos ver faminto ou sente prazer com nosso sofrimento – o princípio aqui, é que só se ganha algo ao se abandonar algo. 

Nessa noite, devotos adoram Gomata (a vaca sagrada) e seu bezerro, oferecendo alimento especial.

 As mulheres oram para o bem-estar da família inteira. 

Este dia sagrado é chamado Vasubaras.


-O primeiro dia oficial de Diwali,  as pessoas se põem a limpar suas casas e lojas, a decorar soleiras e pátios com ornamentos multi-coloridos. 

Compram ornamentos de ouro, vasos, roupas, e outros itens. 

Os devotos acordam cedo pela manhã antes do Sol nascer e tomam banho de óleo.

 Se possível, vestem roupas novas.

 À noite, reverenciam moedas representando a riqueza. 

As famílias decoram casas e pátios com lampiões dando um brilho aquecedor à noite. Este dia de celebração é chamado Dhantrayodashi ou Dhanteras.


-O segundo dia é chamado Naraka Chaturdashi. 

As pessoas tomam um banho de óleo na primeira manhã e então à noite acendem lâmpadas e fogos de artifício.

 As pessoas visitam seus parentes e amigos, e oferecem doces e amor.


-No terceiro dia, as pessoas adoram Lakshmi, a Deusa de riqueza.

 As pessoas decoram suas casas com acender lâmpadas ou lampiões para receber Lakshmi em sua casas e corações. 

Os homens de negócios fecham contas antigas e abrem novas. 

A terra fica iluminada por lâmpadas e os céus são tingidos pelas luzes multicoloridas de fogos de artifício.


-No norte da Índia, o Govardhana Puja acontece no quarto dia de Diwali. 

Os devotos no norte do país constroem montes feitos de estrume de vaca, simbolizando Govardhana – a montanha que Krishna levantou com o seu dedo para proteger os aldeãos de Vrindavan da chuva – decorando-os. 

No norte, observa-se este dia como Annakoot, ou a montanha de alimento.


-O quinto dia do festival chama-se Bhaiyya Dooj, e celebra costumes raros e divertidos. Cada homem janta na casa da irmã, e em troca, oferece presentes, chamado de Yama Dwitiya. 

Milhares de irmãos e irmãs dão-se as mãos e tomam um banho sagrado no rio Yamuna.


 


 

Diwali




 Quem vem participar conosco do Diwali?

Marque seus amigos que gostariam de participar!
Diwali é o festival de luzes e ocorre na Lua Nova.
A celebração acontece na noite mais escura do outono (na Índia), marcando a transição entre a Lua Minguante com a Lua Crescente, a passagem das trevas para a luz.
Tradicionalmente pequenas lâmpadas de argila com óleo são acesas para representar o triunfo do bem sobre o mal.
Somos lembrados de que a centelha de luz divina que somos, se decanta em nossos corações espirituais.
É também a festa para comemorar a prosperidade e a riqueza.
Todos são incentivados a estrearem roupas novas, atitudes novas, empreendimentos novos, relacionamentos novos, perspectivas novas, ideias novas, caminhos novos!
Há também uma abundância de doces para comer representando doçura e amor.
No dia 20 de Outubro as 20h pelo canal do Youtube do Ashram Sarva Mangalam e Instituto Naradeva Shala estaremos comemorando esta data tão auspiciosa...Jaya !
Venham conosco !
Shantirasthu,
Devimarga Dasika,

Abisheka de Mitra Deva

 


Avabhritam de Mitra Deva, o Avatar da Síntese, O Sol Divino....

Em uma data semelhante a esta, 19 de outubro de 1923, ocorreu o Avabhritam de Mitra Deva.
Esse banho do Avatar é conhecido como Yoga-Abhisheka (Iniciação Suddha) e foi realizado no Navarathri Puja de 1923, quando Sri Bhagavan Mitra Deva conduziu o Navarathri Puja de Sri Yoga Devi.
Esta foto do quadro de Mitra Deva, foi tirada do original pintado por Sri Vajra Yogui Dasa, Jnana Dhata SuddhAcharya desta Mandala e co- fundador do Ashram Sarva Mangalam que é uma das sedes do SDM no Brasil.
O Mandalam do Suddha Dharma existe como escolas, centros ou grupos de estudos em toda a América Latina e outros países do mundo e assim como foi feito a pedido do próprio Sri Vájera, todas as sedes são independentes e possuem sua forma própria de ser conduzida de acordo com o/a Jnana Dhatha Acharya (instrutor/a) de cada núcleo.
Por ser uma escola de autorrealização não é conduzida como uma escola de gurus, ou hierarquias piramidais, nela, cada membro torna-se responsável pelo seu desenvolvimento pessoal.

Diwali

 Feliz Diwali pra todos !!!!!


Que a Luz de nossos corações espirituais possam iluminar os corações daqueles que ainda não reverberam sua Divindade !

Jaya !


Devimarga Dasika,


terça-feira, 23 de setembro de 2025

História de Ganesha - O Deus da Sabedoria | Naradeva Cast | Podcast Deus...

Navaratri Puja

 


NAVARATRI

Como outros festivais na Índia, Navaratri tem um significado muito rico.
De um modo, Navaratri simboliza o processo do aspirante espiritual.
Durante essa jornada espiritual, o aspirante deve passar por três estágios personificados por Durga, Lakshmi e Saraswati.
Depois ele ou ela entram no plano do infinito, onde a pessoa realiza o Ser.
 Navaratri, que literalmente significa “nove noites”, dedica três dias de adoração para o Divino nas formas de Durga, Lakshmi e Saraswati.
O décimo dia, no entanto, é o mais importante, e é conhecido como o “Dia da Vitória”.


A razão por trás da adoração de Durga, Lakshmi e Saraswati está enraizada na filosofia em que o Absoluto - ausente de atributos, só pode ser conhecido através do mundo de atributos – a jornada do conhecido ao desconhecido.
Assim, é dito que Shiva, que simboliza a consciência pura, só pode ser conhecido através de Shakti, que representa a Divina Energia.
 E é por isso que as pessoas adoram Shakti, que é Devi, em Suas várias manifestações.


 As diferentes fases do processo espiritual são refletidos em seqüência durante as celebrações de Navaratri. Durante os três primeiros dias, Durga é adorada.
Ela personifica o aspecto de Shakti que destrói as nossas tendências negativas.
O processo de tentar controlar nossos sentidos é similar a guerra onde a mente resiste a todos as tentativas de controle sobre ela.
Assim, nas estórias dos Puranas (escritura) simbolicamente descreve Devi na forma de Durga, guerreira que destrói os Asuras (demônios).


Todavia, conseguir alívio temporário das garras das vasanas não garante a Liberação permanente.
As sementes das vasanas se manterão dormente internamente.
 Por isso, devemos banhá-las com qualidades positivas.
 O Bhagava Gita se refere a essas qualidades como daiva-sampat, que literalmente significa “Riqueza Divina”.
 Consequentemente a adoração a Lakshmi acontece nos três dias seguintes.
Lakshmi não somente concede a riqueza e prosperidade mundana, Ela concede de acordo com a necessidade de Seus filhos.


Somente aquele possuído de daiva-sampat, estará apto a receber o conhecimento do Supremo.
 Assim, os três últimos dias são dedicados a Saraswati, a incorporação do Conhecimento. Ela é descrita usando sari puro-branco, que simboliza a iluminação da Verdade Suprema.

O décimo dia é Vijaya Dashami, ou festival da vitória, que simboliza o momento em que a Verdade nasce no interior.
 Com isso, a significância de cada estágio de adoração tem claras parábolas correspondentes aos diferentes estágios da Sadhana (práticas espirituais).
Primeira: as tendências negativas precisam ser controladas;
Segunda: as qualidades necessitam ser assimiladas;
 Terceira: depois de ganhar necessária pureza mental, conhecimento espiritual deve ser adquirido.
Somente então, o sadhak (aspirante espiritual) irá atingir a iluminação espiritual.