Escrito por: Arturo Castro (Gnana Dhatha Acharya)
Traduzido por: Margareth Gonçalves (Gnana Dhatha Acharya)
Nos ocultos bosques de Badari, um lugar Sagrado que foi
localizado na região de Badari Vana, nos Montes Himalaya, se fazem presentes a
cada ano, sob o explendor da Lua Cheia de Maio, Sri Bhagavan Narayana, Senhor e
Governante deste mundo, junto com uma pleiade Divina de Maharishis, Siddhas e
Mahatmas,que às margens do belo Lago Kusumakara ou Lagoa do Lótus, contemplam a
manifestação da rainha do Suddha Dharma Mandalam, Sri Yoga Devi, que se
materializa emergindo desde o centro dessas Sagradas Águas, aparecendo
majestosamente sentada sobre um grande Lotus branco, manancial do néctar de
Sabedoria Suprema.
Estes grandes Seres se reúnem no Plenilúnio de Waisak, para
planejar sua magnífica tarefa como é o de inspirar a humanidade na realização
de seus mais altos propósitos, ajudando-a para que possa concluí-la.
Também, "Eles" nesse preciso momento irradiam seu
excelso Amor e toda classe de bençãos sobre nosso planeta.
Neste mês de Maio, nós, membros desta Augusta Organização,
devemos refletir acerca deste importante acontecimento e recordarmos ao mesmo
tempo que nosso dever como servidores desta Ciencia Suddha, é conservar em
nossa mente o sentido da Fraternidade, da Devoção, da Paz Interior, da busca do
Conhecimento Espiritual, da Ajuda Desinteressada a todos os seres e algo muito
importante, fazer deste dia e também na cerimonia que celebramos, momentos de
profunda introspecção, meditação e oração, demonstrando ao mesmo tempo perante
a Divina Hierarquia, tal qual somos, sem orgulhos e vaidades, com absoluta
sinceridade, respeito e simplicidade em todo aspecto, já que "Eles"
conhecem em profundidade cada um de nossos pensamentos e atos.
Quero citar finalmente um pensamento a propósito desta
cerimomia, que foi escrito por "Sri Vajera Yogui Dasa" no ano de
1941, que ainda hoje é válida e que o transcrevo textualmente:
"Cuando la luna alcance su perigeo, es decir, en los
momentos en que se encuentre más próxima a la Tierra y su influencia benéfica
sea mayor, los miembros del Suddha Dharma Mandalam deben serenar sus corazones,
acallar la mente y prestar concentrada y tranquila atención al silencioso e
inefable canto que pueden escuchar los que han velado con la lámpara encendida
de su alma, en medio de esta noche escura de la tierra"